Sei que não é apropriado generalizar nada, porém, quando uma pessoa ouve música (eu pelo menos faço isso), sempre procura por algo que a chame a atenção. Seja esse algo um assunto de seu interesse ou um ritmo que a acalme ou a deixe empolgada. Na minha opinião, o Metal é o estilo mais diversificado que existe, pois fala sobre tudo o que se pode imaginar e ainda pode ser tão calmo quanto uma brisa e tão agressivo quanto uma tempestade.
Resolvi que seria bacana falar das coisas que formam meu gear hoje e ir atualizando no blog sempre que houvesse mudanças. Conhecendo os equipamentos de um músico você consegue entender um pouco como ele obtém determinados sons. Talvez eu tenha tido alguma ideia que possa te agradar e te ajude a dar mais um passo. Eu acredito que você pode pegar informações úteis aqui e caso queira conversar mais, basta deixar sua mensagem nos comentários.
Quero também, não só dizer O QUE estou usando, mas também PORQUE e COMO estou usando. E pra começar vou falar da "pedaleira" que venho usando pra shows. Let's talk about pedals!
Stax Rocks - Mg Music
Este pedal da MG chegou aqui por acaso; eu estava interessado em adicionar um Wha no meu set e já conhecia este pedal por te-lo visto na internet. Então vi um anúncio de um pedal à venda e resolvi levar. Eu ainda não o usei em nenhuma gravação, porém pretendo explorá-lo bastante neste sentido pois ele é um pedal bem versátil.
As características que me agradaram é que ele tem diversas opções de regulagem que mudam a frequência em que o pedal atua. Dessa forma você consegue ajudar para que a área de frequência em que o pedal trabalha coincida com o timbre da sua guitarra. Se você possui uma guitarra mais grave o Wha pode "falar" mais na região dos graves. Se tem um set onde se destacam os médios idem. O pedal tem 6 opções de regulagens. Além disso possui uma chave que muda o indutor do pedal, tendo assim 2 tipos de timbre. Um mais clássico e um com uma leve modulação junto com o Wha que lembra me um phaser.
Alien Booster - Mg Music
Após um tempo tocando com vários pedais de drive comecei a ficar incomodado com as mudanças drásticas no timbre quando mudava de um para o outro. Eu queria criar variações de sons, porém com base no mesmo som, pois assim acredito que soe mais orgânico, mais natural.
Então trouxe esse boost de Germanium da MG para compor meu set. A função dele é ficar antes do Big Muff e quando acionado aumentar os médios, dessa forma o Bigg Muff soa mais drive do que fuzz. Eu chamado esse som de "som Slash" porque ele me lembra o hard rock feito por bandas dos anos 70 e pelo Guns no albumAppetite for Destruction. É um som basicamente usado pra fazer solos agressivos porque o Alien torna o som do Big Muff bem quente.
Geralmente quando algum músico completa uma idade redonda, vários veículos fazem a famosa retrospectiva de sua carreira. Começam desde o início, passando depois, pelos álbuns que fez junto de sua banda, falando sobre shows de destaque... Aqui na Comissão do Rock não temos muito o costume de fazer isso, mas o aniversariante do dia merece todas as congratulações possíveis pelo grande exemplo de vida que ele dá aos fãs de rock. Parabéns, Ricky Allen!
Ricky Allen nasceu no dia 1º de novembro de 1963 na cidade de Dronfiel, Inglaterra. Começou a tocar bateria aos 15 anos de idade e tinha tudo para ter uma carreira normal. Não era um músico virtuoso, excepcional, mas dava conta do recado, tanto que entrou para o Def Leppard em 1978 e participou da gravação de três álbuns, incluindo o Pyromania, de 1983 que teve bastante destaque.
Tudo ia bem até que alguns fatores passaram a interferir na vida de Allen. Nessa época, passou a beber excessivamente e um acidente trágico deixou marcas em seu corpo. No dia 31 de dezembro de 1984, músico dirigia a caminho da cidade de Shefield quando tentou ultrapassar um outro veículo que não abria caminho. Em uma das tentativas, Rick Allen perdeu o controle do carro em uma curva; o veículo despencou ribanceira abaixo e Ricky foi lançado para fora do carro. Seu braço esquerdo, que ficou preso no cinto de segurança mal colocado e foi arrancado de seu corpo. Sua então namorada, Miriam Barendsen também estava no veículo, e apesar de ter ficado presa às ferragens, teve só ferimentos leves.
O braço de Ricky Allen chegou a ser implantado, mas devido a algumas infecções, foi rejeitado. Poderia ser o fim da carreira do músico. Enquanto não chegavam a uma definição, o Def Leppard interrompeu suas atividades num momento em que estava no auge. A banda teve até que desmarcar a apresentação que faria no Rock in Rio de 1985, além de vários shows. O Whitesnake foi a banda substituta no festival carioca.
Apesar da deficiência de Allen, o Def Leppard não estava disposta a colocar outro baterista na banda. Ele também queria continuar a tocar, então, a solução encontrada foi a montagem de uma bateria adaptada, para Rick Allen pudesse realizar a maioria dos movimentos com os pés, além de utilizar seu único braço.
Toda essa superação de Rick Allen fez com que ele se destacasse ainda mais musicalmente em comparação ao período anterior ao acidente. Joe Elliot, seu companheiro de banda afirmou: Rick é um melhor baterista agora do que quando tinha dois braços. Após continuar tocando, contrariando todas as adversidades que sua nova condição lhe proporcionara, Rick mostrou garra e dedicação para continuar seguindo seus sonhos, para continuar fazendo aquilo que gostava. Rick não só demonstrou isso tocando como também criou uma ONG com a sua esposa, Laura Monroe, chamada The Raven Drum Foundation para auxiliar por meio de aulas de bateria, pessoas com algum tipo de deficiência e traumas emocionais, como no caso de ex-guerrilheiros.
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Fabrício Costa (esquerda). Rodrigo Vizzoto (centro) e Evan Veit |
RODRIGO VIZZOTTO (Vocal/baixo/teclado) – Inspiração e transpiração em prosa e verso, letra e música. Nessa ordem, ou inversamente submisso as mais variadas formas de sonoridades, surgem algumas das composições da Eletroacordes. Pelas mãos do jornalista, designer gráfico e músico Rodrigo Vizzotto, 44 anos, e há 27 anos flertando com o rock, põe em movimento ideias, frases e ritmos para quem quiser ouvir. Atuou nas extintas bandas Somma, Quatro de Paus, Primatas Psicodélicos entre outros projetos paralelos. O baixista busca inspiração para letras e composições em bandas como The Beatles, The Police, The Doors, REM, U2 e Rush, entre outras.
EVAN VEIT (Bateria) - O som pulsante e ardente das baquetas do baterista Elio Bandeira, 40 anos, dá a condução, ritmo e sonoridade para a banda. Sem firulas e despertando a batida sincronizada para as canções, mescla ritmos em profusão, preenche espaços e encorpa as músicas do trio "rockniano". Também formado em jornalismo, divide as atenções na banda Deadline (formada só por jornalistas), e entre uma pauta e outra, promove ideias e produções da Eletroacordes. Elio é embalado pelas bandas The Cure, Red Hot Chili Peppers, The Police, Paralamas do Sucesso, R.E.M, Echo & The Bunnymen, Oasis e Rolling Stones.
As composições são feitas em sua maioria pelo Rodrigo, mas os arranjos concebidos pela banda. O Fabrício tem sua participação, tanto em letras como em composições. As ideias surgem pelas influências dos músicos e as letras retratam uma realidade mais refinada em tratar dos assuntos cotidianos. Busca contrapor com o rock, uma reflexão de temas, mas sem dramaticidade ou frases e rimas estereotipadas/pré-fabricadas.
O som da banda mescla o mais puro e autêntico rock com outras tendências, ora pop, ora blues, ora jazz. É eclético, mas com personalidade e sem apelos estéticos ou de modismos”.
Com o EP “Respire Fundo” e o single atual “Quem foi que disse” lançados, a banda tem como incentivo o apoio do público:
A sensação do público apoiar fica evidente a cada show, o que reforça em prosseguir, sobretudo, em um trabalho autoral
Os espaços são escassos. Mas a cena underground ou independente começa a se movimentar por outras vias, sobretudo, pela internet. Por aí, creio ser um caminho promissor para driblar gravadoras, mídia convencional ou mesmos bares da moda que insistem em som mecânico dos gringos, avalia Rodrigo.
Respire Fundo - TEASER-
O título “Respire Fundo”, que vem de uma das canções do EP, remete a variantes múltiplas para uma primeira intuição sobre o que vem pela frente, para tirar o fôlego. A capa, inspirada em um projeto para fotos individuais em P&B dos três integrantes da Eletros para a divulgação, acabou ganhando destaque em primeiro plano, em um singular e irônico registro, sobretudo, pela “sacada” do fotógrafo Luciano Lobelcho e arte-final de Clau Sieber. Os shows e ensaios, estampados na contracapa renderam um repertório para covers e novas composições. Ouça o registro desta história em alto e bom SOM!
Quem Foi Que Disse?
Segunda-feira é dia de humor na Comissão do Rock e abriremos a semana com uma das sessões mais divertidas do blog, o Clipe Lixo da Semana! Hoje ele vem reforçado com os piores covers compartilhados no YouTube. Haja coragem para publicar isso na internet!
Vejam só essa banda! Dá para perceber que eles são meio desajeitados já na hora de se organizarem para o show. Depois que eles terminam de arrumar as coisas, todo mundo deve se perguntar: cadê a bateria? Uma banda de rock sem bateria não dá! Tanto é que um internauta até fez uma piada com isso nos comentários:
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Baterias são ilegais na sua região? |
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