Tenda Rock Beer - Inscrições abertas para o 2o. NOVA BANDA FEST 2010‏

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 31 de agosto de 2010 0 comentários

Quem tem uma banda de rock em Manaus, fica aqui a dica:
Este festival amador tem como objetivo principal incentivar a cultura musical e proporcionar a sociedade o entretenimento de ótima qualidade, bem como dar a oportunidade a artistas que ainda não conseguiram uma projeção do cenário local de mostrarem sua obra e logicamente seu talento.
Inicio das inscrições: 13/08/2010 a 03/09/2010.
Entrega do material: a combinar.
Taxa da inscrição: R$ 100,00 (cem reais).
Neste festival poderão inscrever-se bandas que estejam inseridas em todas as vertentes do ROCK e REGGAE com pouca ou nenhuma experiência de palco e ainda bandas que tenham sido formadas recentes.
Não serão aceitos grupos já consagrados ou com longa carreira (mais de 3 anos).
PREMIAÇÃO
1º. LUGAR: 1.000,00 (mil reais) + mídia + show
2º. LUGAR: 500,00 (quinhentos reais)
Contatos:
8138-0045 (Iuri Paiva) - 8135-3256 (Suanny Nogueira)

Iron Maiden: The Final Frontiers

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 30 de agosto de 2010 0 comentários

O Comissão Downloads está de volta hoje, com esse post do blog Rock Online, do blogueiro Rafael Sartori. O álbum de hoje é o The Final Frontiers, que pode ser o último álbum da carreira da banda Iron Maiden.


Se esse for realmente o último álbum, a banda encerrará o ciclo de forma digna.

Ao longo de 30 anos de estrada, o Iron Maiden se acostumou com a grandiosidade. Porém, o que antes se resumia às turnês - com toda a pompa dos estádios, palcos, luzes e aviões - de uns tempos para cá começou a refletir também no som do grupo. Como resultado disso, o grupo passou a gravar álbuns com faixas cada vez mais longas e “floreadas”. Essa tendência atinge seu ápice em “The Final Frontier”, que ultrapassa os 76 minutos de duração - muitos deles de introduções - e diversas mudanças de climas e passagens instrumentais.
O repertório começa com a surpreendente “Satellite 15... The Final Frontier”, cheia de efeitos, ruídos e uma bateria percussiva. Mas logo o Iron Maiden dá as caras na segunda metade da música e continua nos trilhos até o último acorde do disco. Desde a saída de Bruce Dickinson, o Iron Maiden se tornou um grupo de músicas sombrias e complexas e, mesmo com a volta do vocalista, essa linha permaneceu.
O single “El Dorado”, já conhecido dos fãs, traz boas linhas de voz e a levada característica de Steve Harris no baixo. Junto com “The Alchemist”, são as canções mais diretas e agitadas do disco. Entre essas duas temos a balada “Coming Home”, que parece ter sido feita para a carreira solo de Bruce Dickinson, e “Mother of Mercy”, com um bom refrão que deve funcionar ao vivo.
A partir daí, cada faixa é uma verdadeira epopéia. “Isle Of Avalon”, a primeira delas, é possivelmente a música mais interessante de todo o álbum. Isso porque ela tem um excelente equilíbrio entre peso e melodia, distorção e som limpo, voz e instrumental, calmaria e velocidade. É uma espécie de “Rime of the Ancient Mariner” moderna.
Já “Starblind”, “The Talisman”, “The Man Who Would Be King” e “The Wild Wind Blows”, que completam o repertório, podem deixar um não fanático pelo Iron Maiden um tanto quanto entediado se forem ouvidas em seqüência. Isso porque todas têm mais ou menos a mesma estrutura - começando quase como um sussurro e “explodindo” do meio pro final. No entanto, todas têm muito potencial para agradar, desde que ouvidas isoladamente.
Boatos dão conta de que “The Final Frontier” é o último álbum de estúdio do Iron Maiden. Se for verdade, Steve Harris e companhia encerram o ciclo de forma digna. Não no auge, é verdade, mas também ainda bem longe da decadência.


Rafael Sartori
Redação TDM
fonte: Rock Online



Satellite 15....The Final Frontier





TrackList:
  • 01. Satellite 15…..The Final Frontier
  • 02. El Dorado
  • 03. Mother Of Mercy
  • 04. Coming Home
  • 05. The Alchemist
  • 06. Isle Of Avalon
  • 07. Starblind
  • 08. The Talisman
  • 09. The Man Who Would Be King
  • 10. When The Wild Wind Blows


 
Opção 1 - DepositFiles 
Opção 2 - Megaupload

O Clipe dessa semana vai para a banda Kansas.O clássico é Dust In the Wind,não perca.

Rush In Rio

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 26 de agosto de 2010 0 comentários

Você que é do Rio de Janeiro, e quer ir ao show do Rush, fique ligado na Comissão, que você saberá de tudo sobre o show.


No dia 10 de outubro de 2010 a banda canadense Rush, de Rock Progressivo, irá virá ao Rio de Janeiro, em sua turnê pela América do Sul. A banda formada por Geddy Lee (vocalista, baixista e tecladista), Alex Lifeson (guitarrista) e neil Peart (letrista e baterista) irá fazer seu show na Marquês de Sapucaí, o sambódromo do Rio de Janeiro. Ingressos já estão disponíveis venda, e você confere abaixo locais de compra, formas de pagamento e algumas informações adicionais.





Rio de Janeiro
Local: Praça da Apoteose - R. Marques de Sapucaí , s/nº - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Venda a grupos: (11) 2846-6232 / grupos@t4f.com.br
Data: 10 de outubro de 2010
Abertura dos portões: 17h
Horário Show Rush: 20h
Duração do show: aproximadamente 2h
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 12 anos; 12 anos a 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); a partir de 16 anos: permitida a entrada (desacompanhados).
Capacidade: 36.000 lugares
Meio de Pagamento Preferencial: Credicard
Acesso para deficientes
preços dos ingressos inteira ½ entrada
pista/ arquibancada R$220,00 R$110,00
pista premium R$500,00 R$250,00
- Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário: no ato da compra e entrada do evento (para compras na bilheteria oficial e pontos de venda físicos) / na entrada do evento (para compras via internet ou telefone).
- Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners que efetuarem compra via internet ou telefone Ticketmaster até 72 horas antes do evento, serão isentos de taxa de entrega.
- Vendas limitadas a 8 ingressos por pessoa
- Clientes do cartão de crédito MasterCard podem optar pela tecnologia MasterCard ShowPass, no qual o cartão vira ingresso. Mais informações no site: www.mastercardshowpass.com.br.
Horário da abertura de pré-venda e vendas
- As vendas para o público geral serão abertas no dia 21 de julho nos seguintes horários, de acordo com os locais:
Internet (informações e vendas) - Tickets For Fun (www.ticketsforfun.com.br), a partir da meia-noite
Telefone para vendas - 4003-0696 (válido para todo o país), às 9h
Pontos de Venda Ticketmaster - às 10h
http://premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
Bilheteria Oficial - Citibank Hall/RJ, às 12h (meio-dia)
Bilheteria oficial - sem taxa de conveniência
Citibank Hall/RJ (Av. Ayrton Senna, 3000 - Rampa externa do Shopping Via Parque - Barra da Tijuca)
Locais de venda - com taxa de conveniência
Pontos de venda no link:
http://premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
Central Tickets For Fun: por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega) - 4003-0696 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)
Formas de Pagamento:
Dinheiro, cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners e Cartões de Débito Visa Electron e Rede Shop.

Facebook da Comissão do Rock

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 25 de agosto de 2010 0 comentários

Quer ficar cada vez mais atualizado sobre o que se passa na Comissão? Então seja nosso amigo no Facebook!

A Comissão do Rock criou esse mês um perfil no Facebook justamente para divulgar seus posts, já que o  Orkut não dá tanta liberdade para esses fins.

Clique no banner abaixo e fique à vontade para nos adicionar!


O clipe da semana vai para a banda Queen,com a grande musica One Vision.Não perca.

Robert Plant

Postado por Renan Tambarussi sábado, 21 de agosto de 2010 1 comentários


Sir Robert Anthony Plant CBE (Staffordshire, 20 de Agosto de 1948) é um cantor e compositor de rock britânico.Casou-se com Maureen Wilson em 1969, com quem teve três filhos: Carmen(1968), Karac (1972-1977) e Logan(1979) porém, em 1982 eles se divorciaram. Mais tarde, Robert Plant teve outro filho, só que dessa vez com Shirley Wilson cujo nome é Jesse Lee (1991).

Foi vocalista de uma das mais famosas e importantes bandas de rock do mundo, os Led Zeppelin. É conhecido pelo seu estilo poderoso com uma grande extensão de voz que incorpora a paixão do blues e do folk no seu melhor, e também amante das músicas de Elvis Presley. Junto com Jimmy Page, fundaram uma das principais bandas de rock dos anos 70, onde foram os propensores do famoso "duelo de voz e guitarra".

Led Zeppelin
Uma banda com uma importâcia absurda
Foi também eleito por 3 vezes símbolo sexual dos anos 70,e,com seus cabelos loiros, dava seus "baby's" ao microfone, no qual foi um dos gestos relacionadas ao cantor. Após o desmembramento da banda devido à morte do seu baterista John Bonham, Robert Plant prossegue em carreira-solo, mas também fez trabalhos em conjunto com o guitarrista Jimmy Page.

Em 31 de dezembro de 2008 foi agraciado com o título honorífico de Comandante do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II. No mesmo ano, foi nomeado por uma revista norte americana como sendo o melhor vocalista de metal do mundo. Robert deixou para trás nomes como: Bon Scott (AC/DC),Freddie Mercury (Queen), Rob Halford (Judas Priest), Eric Adams (Manowar), Steven Tyler (Aerosmith), Ozzy Osbourne (Black Sabbath), Bruce Dickinson (Iron Maiden), Paul Stanley e Gene Simmons (Kiss) e Ian Gillan (Deep Purple). Na lista estavam presentes também Jimi Hendrix, Mick Jagger e David Bowie.

Em 2009 ganhou prêmios em 5 categorias do Grammy Award em dueto com Alison Krauss, com o album Raising Sand
Robert Plant e Jimmy page
Uma das melhores duplas que o Rock já teve
Discografia :

Pictures at Eleven - (1982)
The Principle of Moments - (1983)
The Honeydrippers: Volume One - (1984) com Jimmy Page
Shaken 'n' Stirred - (1985)
Now and Zen - (1988)
Manic Nirvana - (1990)
Fate of Nations - (1993)
Wayne's World 2 - (1993) apenas uma faixa
No Quarter - (1994) com Jimmy Page
Walking into Clarksdale - (1998) com Jimmy Page
Dreamland - (2002)
66 to Timbuktu - (2003) Antologia
Mighty Rearrenger - (2005)
Raising Sand - (2007) com Alison Krauss

DMCA.com

Apresentamos a banda Unlife

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 20 de agosto de 2010 0 comentários


Com uma proposta de som que explora diversos elementos musicais com base no Metal e na diversão, a banda Unlife dá as caras no cenário musical da atualidade. Em sua busca incansável por ouvintes e apreciadores de uma boa paranóia sonora, pesada e frenética esses paulistas que montaram a banda em 2006 amadureceram ao longo dos anos e hoje encontram-se muito mais centrados em seus objetivos como banda.

Eles apostam alto na Internet. O Myspace da banda chegou a registrar mais de 1000 acessos diários, estando entre os principais artistas do genêro e tendo sua música tocada mais de 1500 vezes em um único dia; e hoje atinge a marca de mais de 210.000 plays e mais de 26.000 amigos, no Twitter com mais de 1.000 seguidores a banda já atingiu o topo do Trending Topics São Paulo com o lançamento do single “Posso ouvir um amém?”.A banda não só tem ganhado espaço nas playlists dos brasileiros como também tem alcançado um considerável reconhecimento internacional, sendo ouvida por milhares de pessoas em lugares como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Uruguai e Portugal.


Links da Banda:

Fotos, News e Agenda: http://www.fotolog.com/unlife777

Do passado…

Em 07/07/2007, alguns meses após estabelecerem uma formação fixa, Unlife lança seu primeiro trabalho ocial, um EP com sete faixas chamado “Good Night, Good Dreams”. Apesar da prensagem física pequena (mil cópias) a distribuição das músicas na rede ajudou a banda a conseguir os primeiros ouvintes e shows, chegando a abrir para bandas como Militantes e NX Zero.

As apresentações em carne em osso sempre contam com performances que variam de guitarras voadoras a cambalhotas, microfonias de captadores a acordes com nonas belíssimas. Segundo a banda existe um propósito maior ao tentar chamar a atenção: “uma mensagem que visa a tomada de consciência da realidade com a transcendência e imanência para um mundo melhor. Pode parecer complicado, mas é apenas uma forma mais bonita de dizer: Jesus te ama e tem um plano maravilhoso para sua vida” brinca Junior, o guitarrista da banda.

Destacar-se no cenário musical nos dias de hoje esta cada vez mais difícil, existe uma grande quantidade de bandas e muitas fórmulas de sucesso que se repetem incontáveis vezes. A Unlife busca ir além disso, não basta destacar-se “Não seremos apenas mais uma banda de caras bonitinhas que querem tocar” eles dizem, “Queremos transmitir uma mensagem de vida, despertar as pessoas a terem um senso critico e fazer com que elas se divirtam ouvindo nossa música”.

A banda participa ainda de 2 colêtanias da El Sonora Records em uma campanha contra o Racismo, o projeto se chama NO RACISM e conta com a presença de bandas do Brasil, Espanha, Hungria, Romênia e Uruguai. 2009 foi um ano signicativo para a Unlife, além de adquirirem uma grande bagagem musical através dos shows, a banda começou a escrever seu primeiro álbum “full-lenght” que se chamará “Christian Democracy” e tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2010.

Até lá os fãs e curiosos do estilo poderão adquirir uma prévia do que será esse álbum através do EP “Silence of a Guilty, Noise of the Lambs” que está disponivel para download através da rede E-Music que tem sites como o Som Livre e MSN Music como distribuidores.
…Para o futuro

A Unlife é mais que uma banda, é um ministério. O comprometimento em fazer um som de qualidade, atual, que agregue todo clima de insanidade e diversão nada mais é que um pano de fundo para uma mensagem positiva: vida, amor, Cristo.

“Christian Democracy” é o primeiro album da banda e foi produzido e dirigido por Marcello Pompeu (vocalista do Korzus) e mixado por Heros Trench (guitarrista do Korzus), ambos têm em seu cúrriculo grandes nomes como Ocina G3, Korzus, Hangar, Torture Squad, Ratos de Porão, alem de 2 grammy’s pela produção do CD “Depois da Guerra” do Ocina G3.

A atual fase já conta com aberturas de shows das bandas The Devil Wears Prada, August Burns Red e Bless The Fall; e uma participação na coletânea HORNSUP Attack! Vol. 2 com distribuição para selos e para a imprensa especializada (revistas, zines, websites, rádios) por todo mundo.


UNLIFE na Mídia:



http://www.hornsup.net – #6, #7 e #9 pags: 32 e 33
http://www.madmarc.net/2009/06/unlife.html
http://whiplash.net/materias/news_877/086602-unlife.html


Contato:

Allan Bezerra


E-mail – booking.unlife@gmail.com
Tel SP: (11) 2831-6103

Olá amigos da Comissão! Hoje vamos estreiar o Comissão Downloads, o quadro de downloads da Comissão do Rock



Como manda o figurino, sempre se começa um quadro promissor com um grande post, e é isso que nós faremos hoje, com esse primeiro álbum, que é o Hemispheres, da banda de Rock Progressivo, Rush.
A seguir, vocês verão uma descrição do álbum e das música que o compõem, que estão disponíveis no fã clube do Rush.

Hemispheres (1978)
Letras traduzidas e comentários

Hemispheres é o sexto álbum de estúdio do Rush. Assim como seu predecessor A Farewell to Kings (1977), também foi gravado no Rockfield Studios, localizado no interior do País de Gales, Reino Unido.




Este álbum é, sem dúvidas, uma das obras mais imaginativas e ambiciosas da carreira do Rush. Considerado por muitos como o auge criativo do grupo e o ápice de seu lado progressivo, Hemispheres apresenta forte complexidade explicitada em todas as suas fantásticas linhas harmônicas, rítmicas e melódicas. Uma experiência verdadeiramente impressionante.

O início do álbum é marcado pela ainda presente tendência de Peart em utilizar fantasia e ficção científica em suas letras. Semelhante a 2112 (1976), Hemispheres também trazia uma peça central que na época tomava toda a metade do LP, enquanto o lado B trazia canções mais convencionais. Apesar de ainda mostrar toda inclinação sci-fi proposta por Peart desde que ingressou no Rush, este disco apresenta mudanças bastante significativas no que tange à direção lírica que seria tomada dali para frente. Depois de completar a história de Cygnus X-1 (iniciada em A Farewell to Kings), o baterista/letrista passaria a se concentrar em temas mais humanos, como o medo, o isolamento, pressões da fama, preconceito e perdas. Hemispheres iniciava, portanto, o encerramento do período clássico progressivo do trio canadense.

Temos aqui algumas influências da mitologia grega nas letras, além de Nietzsche, Adam Smith e Shakespeare.

Hemispheres traz as seguintes canções (clique nos títulos para traduções):
1. Cygnus X-1 Book II: Hemispheres
Hemispheres tem início apresentando seu tema central, Cygnus X-1 Book II: Hemispheres, uma peça extensa com pouco mais de 18 minutos que continua a fantástica jornada pela constelação de Cygnus, proposta por Peart no anterior A Farewell To Kings (1977). Após ser literalmente sugado pelo Buraco Negro Cygnus X-1, o herói-piloto da canção se depara com o inimaginável, encarando uma nova e surpreendente dimensão onde reinam dois deuses que representam forças opostas: Apolo, que defende a razão e a racionalidade e Dionísio, que luta pelo instinto e pela intuição. Essencialmente, Cygnus X-1 Book II: Hemispheres é mais um tema clássico dentro da carreira do Rush. Peart novamente se lança criticando a estupidez humana nessa nova composição, pregando o equilíbrio como o único modo de seguirmos adiante.

Essa grande canção é, na verdade, um rompante no qual explodem literalmente os talentos destes três ícones canadenses. Os tempos aqui mudam constantemente, sendo sempre guiados pelas guitarras geniais de Alex Lifeson, pelas as linhas de baixo firmes de Geddy Lee e pelas percussões exuberantes de Peart, que continuam desumanas em sua perfeição. Por fim, vocais extremamente emocionantes do Sr. Lee fazem desta uma verdadeira obra-prima que intensifica tanto a musicalidade quanto o liricismo da banda.

Apesar de Cygnus X-1: Hemispheres ser composta por seis capítulos – Prelude, Apollo: Bringer of Wisdom, Dionysus: Bringer of Love, Armageddon: The Battle of Heart and Mind, Cygnus: Bringer of Balance e The Sphere: A Kind of Dream – ela é lindamente coerente, sendo mais do que uma simples música. É um conto dos melhores.
O tema central da canção foi originalmente inspirado no livro "Powers of Mind" ("Poderes da Mente"), do economista norte-amerciano George Goodman (1930-), mais conhecido pelo pseudônimo Adam Smith (este que evoca intencionalmente o economista escocês do século 18 de mesmo nome). Peart baseia-se no capítulo em que Smith propõe a divisão do cérebro em dois hemisférios – sendo Apolo o representante do lado direito e Dionísio do lado esquerdo. "A idéia básica veio de um livro que eu estava lendo chamado "Powers of Mind" ("Poderes da Mente"), algo que ocorria ali de forma bem acidental, porém eu já havia lido sobre isso antes[nota: o conflito entre Apolo e Dionísio foi introduzido pela primeira vez por Friedrich Nietzsche em seu livro O Nascimento da Tragédia, de 1872], sendo um conflito básico e constante entre pensamentos e emoções, entre os seus sentimentos e suas idéias racionais. Apolo e Dionísio foram utilizados em muitos livros à sorte de caracterizar esses dois elementos, o lado racional e o lado instintivo. Sempre fui muito interessado na maneira com que estes dois temas se transmitem as pessoas na vida política ou social. Esses conflitos estão sempre acontecendo entre as pessoas. Essa dúvida entre o correto ser o instinto ou o pensamento racional é o tema base de Hemispheres, o conflito - a batalha entre o coração e a mente"Neil Peart - 'Visions'
Peart sintetiza Cygnus X-1 Book II: Hemispheres:
"O mundo deixado pelo herói é governado por dois deuses que representam forças opostas – Apolo e Dionísio. Apolo defende a força da razão e da racionalidade e Dionísio defende a força do instinto e da intuição. Apolo concedeu às pessoas uma mostra de progresso, oferecendo todos os benefícios deste. A humanidade o seguiu, construindo cidades incríveis, envolvendo-se com ciência, porém fazendo tudo só por fazer. Ficaram entediados, não tinham uma conexão emocional com as coisas que estavam realizando. Assim, perderam inteiramente o talento e o interesse. Era como se todos tivessem que carregar um fardo pesado como um saco de areia nas costas. Assim, procuraram Dionísio, que lhes disse o que poderia oferecer, e é óbvio que este ofereceu coisas mais instintivas e artísticas como a música, a dança e o amor. E eles disseram 'Isso parece ótimo, depois de tudo o que passamos'. Todos se divertiram muito, deixaram a cidade e só deliravam. Mas com a chegada do inverno, perderam as habilidades que lhes permitiam estar aquecidos e todo aquele lado racional já não funcionava como antes. Então os lobos e o frio chegaram até eles, instaurando o caos total. Esta é a seção Armagedon da música, pois tanto Apolo quanto Dionísio aparecem aqui lutando pelo controle. Finalmente todo o problema é resolvido com chegada de Cygnus. Ele se opõe à desordem causada pela discussão entre Apolo e Dionísio, sendo eleito assim também como um deus – o provedor do equilíbrio".

Resumidamente, Peart utiliza dois deuses da mitologia grega para retratar uma dualidade: os seguidores de Apolo acreditam que a razão poderia guiá-los enquanto os seguidores de Dionísio acreditam que o amor faria isso. A guerra civil conseqüentemente se instaura até que o aventureiro vindo de Cygnus X-1 chega a este mundo. Após a viagem que culmina no buraco negro, o herói da canção tem seu corpo destruído, porém ele ainda podia enxergar e pensar, ficando perturbado com a guerra e lamentando-se com Apolo, com Dionísio e com os seres humanos. Todos ouvem suas lamentações, param de lutar, se unem e proclamam Cygnus o herói, o deus do equilíbrio. 2. Circumstances

Circumstances, a segunda canção de Hemispheres é, definitivamente, mais uma obra-prima na carreira do grande power-trio canadense. Caracterizada pelo seu forte instrumental e pelos belíssimos e impolgantes vocais de Geddy Lee, Circumstances traduz-se em uma das canções mais dinâmicas e complexas na carreira da banda durante os anos 70. Neil Peart propõe, como tema da canção, suas ponderações pessoais sobre o período em que viveu na Europa antes de retornar ao Canadá (assim como fez na canção Fly By Night, do álbum de mesmo nome lançado em 1975), para enfim se juntar ao Rush. O jovem Neil buscava em Londres seu sonho de tornar-se um músico reconhecido como seus ídolos Keith Moon e John Bonham, passando a viver na capital que era a cena quente da música na época, principalmente do rock and roll. Enquanto esteve na Inglaterra o jovem baterista não conseguiu ser bem sucedido em seu instrumento, sendo forçado a trabalhar numa loja de souvenires para sobreviver. Frustrado, Neil retornaria ao Canadá aproximadamente um ano e meio depois. Certamente que ele não poderia imaginar que estava prestes a iniciar uma grande jornada que o levaria a ser um dos maiores bateristas do rock de todos os tempos.

Temos abaixo duas imagens de Neil Peart em sua aventura pela terra da rainha. A primeira mostra o jovem baterista em seu Flat na capital inglesa. Já a segunda traz Neil com seus pais na Carnaby Street.
















Neil em seu apartamento em Londres Neil e seus pais na Carnaby Street em Londres


3. The Trees







The Trees é mais uma forte canção do trio canadense marcada por nuances progressivas fantásticas e, ao mesmo tempo, bastante incomuns. Sua letra apresenta uma obscuridade latente, que sempre gerou debates sobre possibilidades de significados reais ao longo dos anos.

Superficialmente, temos em The Trees uma fábula que retrata uma luta na floresta entre duas espécies de árvores específicas: os carvalhos e os bordos. Na história, os bordos, mais baixos, competem pela luz solar com os carvalhos, que são por sua vez mais altos. No fim não há vencedores, sendo estes mantidos iguais através de machados, machadinhas e serras.

A princípio temos em The Trees mais uma das famosas histórias fantásticas de Peart. Porém, inevitavelmente, a canção acaba por denotar algo bem maior. Teríamos aqui apenas uma singela história sobre a luta das árvores por um lugar ao sol na mata fechada ou um comentário político sobre a influência de poderes governamentais na vivência da humanidade?
Neil Peart comentou certa vez que sua inspiração para compor The Trees veio de uma simples tira de quadrinhos humorísticos, que mostrava árvores discutindo como pessoas.

Podemos perceber que a música, ao longo dos séculos, tem sido usada para expressar emoções, contar histórias e filosofar, espalhando mensagens de seus compositores de forma artística e de entretenimento. As canções do trio canadense geralmente conseguem trazer todas essas características, com a particularidade de serem compostas, gravadas e executadas por três homens extraordinários (não apenas músicos virtuosos, mas também pessoas munidas de inteligência e discernimento que sobressaem a muitos dentro do mundo do rock). The Trees retrata tudo isso.

Iniciada por um violão clássico solitário, a canção segue com Geddy dividindo os holofotes através de uma poderosa linha vocal que combina perfeitamente com uma belíssima passagem intrumental hard. Trechos progressivos e temáticos surgem, sempre compostos em torno de três compassos: 6/8, o qual é utilizado na maioria das seções acústicas; o tradicional 4/4, usado nas seções de guitarra e solos pesados; e um incomum 5/4, utilizado em pontes instrumentais.

Apesar de parecer saturada de significados, Neil Peart quebrou o silêncio da banda acerca de definições oficiais sobre a canção em seu livro Roadshow, de 2006: 
"The Trees foi uma parábola sobre o coletivismo". 4. La Villa Strangiato (An Exercise in Self-Indulgence)

Hemispheres termina como um forte tufão trazendo a verdadeira primeira instrumental da carreira composta pelo Rush. La Villa Strangiato, subtitulada "An Exercise of Self-Indulgence" ("Um Exercício de Auto-Indulgência") retrata, de forma devastadora, as incríveis capacidades instrumentais do power-trio.

Baseada num pesadelo do guitarrista Alex Lifeson, La Villa traz várias partes que correspondem à sequência dos acontecimentos que ocorridos nesse sonho. A canção, na ocasião de sua concepção, teve que ser regravada várias vezes, pois o Rush insistiu em capturá-la em um único take. Em outras palavras, La Villa não foi registrada dentro dos moldes tradicionais, nos quais cada instrumento é capturado numa faixa em separado. A versão original que conhecemos foi, na verdade, uma supreendente gravação "ao vivo", uma vez que todos a tocaram simultaneamente até acertarem a mão. Curiosamente esta faixa traz muitos ruídos de fundo, algo que talvez tenha ocorrido devido a contínua re-utilização da fita de gravação. Versões remasterizadas lançadas posteriormente foram excepcionalmente bem feitas no que diz respeito à limpeza da faixa, porém apresentam ainda pequenos ruídos.

Disse Geddy Lee sobre La Villa Strangiato, no livro Visions: 
"Levamos mais tempo gravando 'Strangiato' do que o álbum Fly By Night inteiro. Foi gravada num só take, mas levou uns 40 para dar certo! Foi nossa primeira peça sem vocais até então. Cada seção traz um tema e uma estrutura musical própria".

Strangiato é também uma das poucas músicas nas quais Neil Peart é creditado como compositor, sendo normalmente citado nas demais canções apenas pelas letras que escreve.

De um começo delicado até um final distorcido, rápido e incrivelmente preciso, "La Villa Strangiato" é talvez uma das melhores instrumentais do rock de todos os tempos – do próprio Rush ou de qualquer outra banda. Como já mencionado, apesar de ser instrumental, a canção conta uma história completa com seqüência e personagens, sendo dividida em 12 partes, a seguir:
I. Buenos Nochas, Mein Froinds! (0:00)
II. To sleep, perchance to dream... ( 0:27)
III. Strangiato theme (2:00)
IV. A Lerxst in Wonderland (3:16)
V. Monsters! (5:49)
VI. The Ghost of the Aragon (6:10)
VII. Danforth and Pape (6:45)
VIII. The Waltz of the Shreves (7:26)
IX. Never turn your back on a Monster! (7:52)
X. Monsters! (Reprise) (8:03)
XI. Strangiato theme (Reprise) (8:17)
XII. A Farewell to Things (9:17) 

De acordo com o livro Visions, a possível tradução de La Villa Strangiato seria "Cidade Estranha". A seguir, confiram abaixo informações acerca das inspirações para algumas das partes que compõem a canção:
Buenos Nochas, Mein Froinds! - Dando início a instrumental La Villa Strangiato, temos Buenos Nochas, Mein Froinds!, uma pequena porém grandiosa introdução de 27 segundos marcada por um belíssimo violão clássico oferecido por Alex Lifeson. 'Mein Froinds' foi baseada numa música de 1972 chamada "Gute Nacht, Freunde" (Boa Noite, Amigos), do cantor e compositor alemão Reinhard Mey (presente no álbum Mein Achtel Lorbeerblatt).Podemos notar aqui certa similaridade entre os títulos, onde percebemos um pequeno e interessante trocadilho de palavras. To sleep, perchance to dream - "Dormir, talvez sonhar" teve seu título inspirado num trecho da tragédia Hamlet, de William Shakespeare (1564-1616) - Ato III, cena I. A Lerxst in Wonderland - Este trecho tem como inspiração a famosa história Alice no País das Maravilhas (título original em inglês: Alice's Adventures in Wonderland, frequentemente abreviado para "Alice in Wonderland"). Trata-se da obra mais famosa do professor de matemática inglês Charles Lutwidge Dodgson, que sob o pseudônimo de Lewis Carroll, a publicou a 4 de julho de 1865. Alice no País das Maravilhas é uma das mais célebres histórias do gênero literário nonsense e do surrealismo, sendo considerada um verdadeiro clássico da literatura inglesa. 'A Lerxst', conforme surge no título da quarta parte de La Villa, refere-se ao apelido do guitarrista Alex Lifeson criando um divertido contraponto com a heroína da história, Alice. Monsters! - A canção "Powerhouse", composta por Raymond Scott (1908-1994) em 1936, inspirou este trecho de La Villa Strangiato. O diretor musical da Warner Bros, Carl Stalling, utilizou esta pequena instrumental como trilha sonora de desenhos animados da Merrie Melodies e da Looney Tunes, nos anos 40 e 50. A canção não havia sido escrita originalmente para esses cartoons, porém os direitos autorais de Scott foram vendidos à Warner em 1943.

Powerhouse foi utilizada em vários outros cartoons, além de ter sido também trilha sonora do Cartoon Network e do filme Querida, Encolhi as Crianças (a Disney foi inclusive ameaçada de processo na justiça por não ter dado créditos a Scott. O caso acabou sendo resolvido fora dos tribunais). O Rush também não acabou não creditando o compositor original pela utilização da música e, quando o empresário de Scott notificou os agentes da banda sobre a irregularidade, as limitações autorais já haviam expirado. Porém vale citar que os empresários do Rush, sendo cordiais com o Sr. e a Sra. Scott (Raymond ainda era vivo na época), ofereceram um pagamento pelo deslize, sentindo ser o mais ético a ser feito. Todos os envolvidos ficaram satisfeitos com a solução e o Rush não teve grandes obrigações financeiras. Sobre o acordo, a banda canadense não precisou ceder os créditos a Scott.
Danforth and Pape - Refere-se a um cruzamento em Toronto. A Danforth Avenue é uma avenida arterial leste-oeste localizada na cidade, também conhecida como Highway 5. Trata-se da principal via de transporte da região, sendo a mais movimentada, apresentando grande tráfego de veículos. A Danforth é uma avenida primariamente comercial, sendo notória por abrigar a maior comunidade grega da América do Norte. Já a Pape Avenue leva até Pape Village, pequeno distrito comercial da cidade.

Geddy Lee, sobre La Villa Strangiato (livro Visions): 
"Foi algo bem pesado pra gente (...) Tínhamos um monte de idéias musicais diferentes e queríamos colocar tudo isso dentro de uma única canção. Queríamos realizar uma música bastante complexa que apresentasse muitas mudanças de tempo e também variações bem radicais de clima e ritmo. Há um pouco de humor nela também".









Lista de Músicas
1 – Cygnus X-1 Book II “Hemispheres” 18:05
I. Prelude 4:27
II. Apollo: Bringer of Wisdom 2:36
III. Dionysus: Bringer of Love 2:00
IV. Armageddon: The Battle of Heart and Mind 2:55
V. Cygnus: Bringer of Balance 5:01
VI. The Sphere: A Kind of Dream 1:02
2 – Circumstances 3:41
3 – The Trees 4:46
4 – La Villa Strangiato (An Exercise In Self-Indulgence) 9:36
I. Buenos Nochas, Mein Froinds! 0:27
II. To sleep, perchance to dream… 1:33
III. Strangiato Theme 1:16
IV. A Lerxst in Wonderland 2:27
V. Monsters! 0:26
VI. The Ghost of the Aragon 0:36
VII. Danforth and Pape 1:41
VIII. The Waltz of the Shreves 0:26
IX. Never turn your back on a Monster! 0:11
X. Monsters! (Reprise) 0:14
XI. Strangiato Theme (Reprise) 1:04
XII. A Farewell to Things 0:15



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