Retrospectiva Comissão do Rock 2012

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 31 de dezembro de 2012 0 comentários


Para vocês, algumas das melhores postagens de 2012! Relembrem cada postagem, se ainda não viram, aproveitem para ver!

Janeiro

Gorillaz
Los Saicos
Comissão Downloads- Reupload

Fevereiro

Musas do Rock - Otep Shamaya
Saga: Discos Injustiçados?
Aconteceu naquele show - roquenrou FAIL!

Março

Brazilian Bands - Valete In Blues
Clipe da Semana Interativo - Nova Versão
Meu primeiro contato com o Rock - Pedro S.

Abril

Especial Nirvana
Retrato de Uma Ausência
Gravação de 89

Maio

roquenrou FAIL! - Gangrena Gasosa (Eu não entendi Matrix)
Away solta o verbo
roquenrou FAIL - Metal Fofo

Junho

Glitter Magic
O poder da interatividade
Feito pelo Internauta: Retrospectiva Musical - Raul Seixas

Julho

Músicos de Sucesso - Miles Kane
Paul Di'Anno, Adeus ... !!
Polêmica Colorida - Restart x Cone Crew

Agosto

Integrantes da banda Pussy Riot são presas na Rússia
CR Guitar - com João Vitor Bandeira
Estreia quadros Circo Político e Rock'N Roll Fail AO EXTREMO

Setembro

Segredos Musicais - Layla (Eric Clapton)
Entrevista com a banda Pandemonium
Holdana e Santillo (Brazilian Bands)

Outubro

CR Band - com a banda Sunglass Impact
Coincidências Musicais : One Direction x The Clash...
Estreias de Neander e Thaís com os posts "O rock progressivo de Gentle Giant" e "Meu primeiro contato com o Rock - Thaís Monteiro"
Banda Um Zero Azul

Novembro

Leitor Interativo - Retorno da Rádio Rock
TODO fã é um pateta!
E o rock pra tiozão?

Dezembro

"Assim vou eu, tranquilo com a vida" (Oscar Niemeyer)
“121212” - The Concert For Sandy Relief
Musas do Rock - Meg White
Segredos Musicais – Do The Evolution (Pearl Jam)

Previsões para 2013

Postado por Renan Tambarussi 1 comentários



    De andar por estas terras e observar de longe quase tudo que acontece de baixo do sol, digo sinceramente que não espero do ano novo somente uma leva de novos memes que nunca tiveram graça, no facebook. Jovens abandonando as supostas frases da Clarisse Lispector pelas infames frases de Charles Bukowski. Não espero também, somente, tipos que vão falar sobre “O Hobbit” o ano inteiro como se fosse a melhor opção do ano.Nunca foi! Nunca será! E Embora eu saiba que teremos novos hits mela calcinha aumentando a taxa de natalidade nas festas populares de nosso país, eu não espero somente isso. Sim meus caros. Eu não estou desiludido.

     Teremos em 2013 uma série de ótimas bandas lançando seus álbuns como apresentado, por exemplo, na página da Loudwire e outras listas especulativas como esta. E sussurram em meus ouvidos meus orixás que eu devo apostar alto na qualidade dos trabalhos. Alguns artistas já até disponibilizaram a data de lançamento, outros, porém ainda estão por anunciar.

    Só para começo de conversa é prometido um álbum de nada menos que Black Sabath. Os caras reuniram sua formação original em 2011 prometendo o céu e o mundo para seus fãs. Eu aqui, particularmente estou esperançoso.

    Segundo a lista teremos Judas Priest, Alice in Chains, Bad Religion, AC/DC, Anthrax, Deep Purple, Exodus, King Diamond (holy mother…),  Nirvana, Rob Zombie, Thin Lizy e muitos outros. Alguns dos lançamentos, como o do Nirvana, são lançamentos comemorativos.

    É claro que eu fui tendencioso e coloquei aqui só os lançamentos que estou querendo escutar, e não aqueles embustes que devo correr muito deles.

    Obviamente teremos uma penca de horrores do qual devemos nos manter longe. Aquele “Calcinha Preta v.75” do seu tio taxista, que na certa tem umas 3 músicas cuja os riff são a versão forró de alguma música do Nirvana ou do Angra. Mas para você sair da sua depressão adolescente com essas filosofias destrutivas, uma dica do pai Neander de ogum pra esse ano novo: “adote uma postura autista, e vá na direção do que realmente importa.”. E não te deixes se abater, quando no churrascão da sua casa seu pai colocar aquela preciosidade de CD do “Wesley Safadão”. Desejo doses cavalares de rock and roll para vocês em 2013. E com esses lançamentos, não há como escapar.


Prêmio CR 2012 - Esse Cara Sou Eu

Postado por Renan Tambarussi domingo, 30 de dezembro de 2012 0 comentários



E finalmente chegamos à último dia do Prêmio CR 2012! Quatro colaboradores já foram escolhidos e agora falta mais um vencedor que sairá da categoria Esse Cara Sou Eu, que irá premiar um dos caras mais importantes no ano de 2012. 


Entre os candidatos à categoria Esse Cara Sou eu, o cara do ano é...

Guilherme Manchini 
> Germano Roberto 
João Vitor Bandeira































Não tinha como ter outra pessoa escolhida para essa categoria. Desde abril de 2011 na Comissão do Rock, a importância de Germano dentro do blog cresceu substancialmente. De colaborador fantasma, como se autodenominava (por não ter tanto tempo para postar), passou a ter grande participação como administrador, apoiou todos os projetos da Comissão do Rock e se tornou uma pessoa com grande influência dentro da equipe.

Parabéns, Germano!

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Prêmio CR 2012 - Melhor Planejamento

Postado por Renan Tambarussi sábado, 29 de dezembro de 2012 0 comentários


 

Estamos perto do fim da premiação do Prêmio CR e restam apenas os resultados de duas categorias! Vários colaboradores já ganharam seus respectivos prêmios nas categorias anteriores e chegou a vez do Melhor Planejamento. Nessa sessão será escolhida a pessoa que durante esse ano teve uma visão empreendedora e buscou traçar as melhores estratégias para a Comissão do Rock.

Dos três candidatos o escolhido foi:

Germano Roberto 
> João Vitor Bandeira 
Pedro Sodré (Pete Sudray)



Essa pode ter sido a categoria que teve a escolha mais difícil, pelo fato de que os três indicados deram grandes contribuições à Comissão do Rock nesse ano. João Vitor pode não ter sido um colaborador frequente, mas sempre apoiou o blog, oferecendo ajuda nos momentos necessários. Em um determinado momento, ele, que está em um curso de computação, vislumbrou a possibilidade de investir nesse blog e para nossa equipe foi uma ótima surpresa, já que tínhamos planos de desenvolver cada vez mais a Comissão. Apesar de ter idealizado um projeto que requer alguns anos, a iniciativa foi boa e João Vitor, também guitarrista da banda Sunglass Impact, merece o prêmio de Melhor Planejamento.

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Prêmio CR 2012 - Criatividade Conteudística

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 1 comentários

Na categoria Criatividade Conteudística, iremos premiar o colaborador que de alguma forma conseguiu inovar, criando posts que tivessem um estilo diferente do padrão que estamos acostumados a ver aqui na Comissão do Rock. Essa categoria é bastante importante, porque nos ajuda a observar quais as novidades podem ser melhor aproveitadas dentro da política que o blog costuma seguir, colaborando também para fazermos uma boa análise do tipo de conteúdo que pode funcionar na Comissão.

O vencedor, entre os três indicados da categoria foi...

> Neander Matias 
Pedro Sodré (Pete Sudray) 
Thaís Monteiro


Foi fazendo o simples que Neander conseguiu se destacar nesses três meses como colaborador da Comissão do Rock. Podemos dizer que isso foi possível porque Neander optou por um discurso crítico, e sempre bem elaborado em seus posts. Exemplos disso são publicações como Todo Fã é um Pateta, É preciso resgatar nossa identidade no rock, Música para quem...

Com esse tipo de conteúdo, Neander merece o prêmio da categoria Criatividade Conteudística, porque trouxe novos estilos e linguagens à Comissão do Rock.


posts do Neander

Prêmio CR 2012 - Post Mais Visitado

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 0 comentários


Ontem tivemos o Destaque do Ano aqui na Comissão do Rock e nessa quinta, teremos mais uma categoria, nessa semana dedicada às premiações do Prêmio CR 2012. A segunda categoria é a de Post Mais Visitado. Assim como na primeira premiação, temos três colaboradores concorrendo, mas apenas o autor do post com mais visitas vencerá! E quem será essa pessoa?

> Pedro Sodré (Pete Sudray) 
Thaís Monteiro 
Guilherme Manchini


Sou eu mesmo

E o post mais visitado do ano foi  O que esse nome quer dizer? (3), que teve 3407 visitas até o momento em que este post foi feito. Essa foi uma série que começou no final de 2011 e teve poucas edições. Como temos muitos quadros aqui no blog, vez ou outra alguma sessão fica meio esquecida, mas aos poucos vamos atualizando. 


Em segundo lugar, com uma diferença de apenas 123 visitas, ficou o post  Segredos Musicais - Bohemian Rhapsody (Queen), da colaboradora Thaís Monteiro, que foi publicado exatamente há um mês atrás.

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Prêmio CR 2012 - Destaque do Ano

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 0 comentários


Bom, meu amigos, hoje é o dia em que começamos a divulgar os resultados do Prêmio CR 2012, promoção essa que tem como objetivo premiar os colaboradores que se destacaram nesse ano. E por falar nisso, a primeira das cinco categorias do Prêmio, é a Destaque do Ano. E dos concorrentes indicados, a vencedora foi...

  Neander Matias
> Thaís Monteiro
  João Vitor Bandeira


Apenas 15 posts foram necessários para que a futura jornalista Thaís Monteiro levasse o prêmio de Destaque do Ano no Prêmio CR 2012. Ela teve um ótimo começo em outubro, contando sua história no quadro Meu Primeiro contato com o Rock . No decorrer desses últimos meses de 2012, Thaís veio produzindo posts com alta qualidade técnica, com temas super interessantes e além disso, tem demonstrado bastante conhecimento musical, características essenciais para um colaborador da Comissão do Rock. Ela é também uma forte concorrente à categoria Criatividade Conteudística, que terá seu resultado publicado no dia 28 de dezembro.

Parabéns, Thaís Monteiro!

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Confira todos os posts de Thaís na Comissão do Rock




Gostou dos posts? Diga nos comentários!

Segredos Musicais – Do The Evolution (Pearl Jam)

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 25 de dezembro de 2012 2 comentários


Qual tema cairia bem para o fim de 2012? O que poderia trazer um olhar, uma percepção de vida e de mundo, que acabaria gerando reflexão? É sobre tais questões que a música “Do The Evolution” foi escolhida.


O assunto de hoje é evolução e um videoclipe repleto de fatos históricos. O quadro Segredos Musicais traz um sucesso dos estadunidenses do Pearl Jam que veio acompanhando pelo melhor clipe da banda, em minha opinião.  

“Do The Evolution” é uma canção do álbum “Yield”, de 1998. A letra foi escrita pelo vocalista da banda, Eddie Vedder, e faz uma dura crítica à sociedade, mostrando claramente o que o homem fez e ainda faz em nosso planeta, e seu modo de viver, desde os primórdios da humanidade até os dias de hoje.  


Vedder diz que se trata de uma canção que fala sobre “como as pessoas estão bêbadas com a tecnologia, se achando donas do mundo e controlando tudo o que nele vive.” Ela foi influenciada pela obra “Ismael — um romance da condição humana”, de Daniel Quinn, assim como as outras faixas do álbum. A ideia trabalhada pelo autor é a de que os seres humanos não são os animais mais “evoluídos” e que a civilização moderna encena tal mito.  

O clipe foi co-dirigido por Kevin Altieri, conhecido pela direção de Batman: A Série Animada, e por Todd McFarlane, que é famoso pelo livro Spawn e por ter desenhado o clipe de “Freak on a Leash”, do Korn. Ele levou cerca de dezesseis semanas para ser produzido. A bela moça que aparece em alguns trechos foi inspirada pela personificação da Morte, dos quadrinhos do The Sandman. 


A abordagem de hoje será um pouco diferente, pois vale analisar a letra e o vídeo juntos, já que ambos caminham de mãos dadas. Então, mãos à obra!


Tudo começa com o Big Bang. As primeiras imagens do videoclipe são de um planeta que, logo em seguida, se converte uma célula. Ela se reproduz e vai se multiplicando em muitas outras, as quais se transformam nos primeiros animais. Ou seja, inicia-se a evolução.

Vemos uma sequência de animais sendo mortos por outros de maior porte, o que nada mais é que a teoria da Seleção Natual: os mais fortes sobrevivem. Os dinossauros aparecem no vídeo e logo são extintos pela catástrofe do meteoro, que, supostamente, os fez desaparecer do planeta.

A próxima etapa evolutiva mostra um primata menor em uma série de transformações, até chegar ao homem. Para isso, o mais forte vai matando o mais fraco, sucessivamente, enquanto a letra diz:  

I can kill 'cause in God I trust”

Traduzindo: ele pode matar porque confia em Deus. Frase que se encaixa perfeitamente com o movimento das Cruzadas, mostrando as atrocidades cometidas em nome de Deus. A história da humanidade é desencadeada e, tanto a letra quanto a melodia, marcam, ironicamente, diversos fatos históricos.

Em seguida, vemos um homem se jogando do alto de um prédio, o que pode ser entendido como um suicídio proveniente do crash da Bolsa de Nova York, em 1929, que levou milhares de pessoas à falência, afetando o mundo inteiro, e fez com que algumas, desesperadas, tivessem atitudes drásticas como essa. E a música continua:

I'm at peace, I'm the man
Buying stocks on the day of the crash”  

Os próximos personagens do vídeo são soldados do Exército Nazista. É um momento que retrata uma das maiores barbaridades cometidas pelo ser humano, mostra o Holocausto: os judeus em um campo de concentração, onde sobreviviam em meio a péssimas condições, com mais pessoas do que a capacidade do local, sem comida, sem água, os quais em meio ao terror e atitudes desumanas, foram forçados a trabalhar e, depois, exterminados pelos nazistas. Junto com eles, homossexuais, deficientes físicos e mentais, entre outros, também foram vítimas de preconceito e mortos de forma brutal.  

Ainda falando sobre o período da Segunda Guerra Mundial, temos a queima de livros organizada. Toda crítica ou pensamento que divergisse dos padrões impostos pelo regime nazista era destruído.  

All the rolling hills, I'll flatten 'em out
It's herd behavior
It's evolution, baby!”

A Revolução Francesa e seus ideais de igualdade, fraternidade e liberdade são representados por uma guilhotina. As cenas também fazem alusão à caça às baleias e aos escravos egípcios, que aparecem puxando imensos blocos, trabalhando para construir um dos maiores impérios que o mundo já viu: o Império Romano. Os palácios dos grandes imperadores, que sempre apareciam ao lado de seus filhos também são caricaturados:

Admire me, admire my home
Admire my son, he's my clone"

Surge um campo cheio de cruzes e, em seguida, um homem vendendo crucifixos, representando a religião comercializada, onde uns ganham dinheiro às custas da fé dos outros. O padre catequiza o índio, o que remete ao europeu conquistando a América, período no qual milhares de indígenas foram mortos porque se recusaram a trabalhar. Aparecem as primeiras fábricas, toda aquela fumaça, a poluição, enfim, a falta de preocupação com a natureza:

This land is mine, this land is free
I'll do what I want but irresponsibly”

Líderes políticos e religiosos aparecem falando para a massa, controlando sua forma de agir e de pensar. Enquanto isso, a música diz:

I'm a thief, I'm a liar
There's my church, I sing in the choir”

O vídeo mostra flashes da Primeira Guerra Mundial, caracterizada pelas trincheiras, da Segunda, que é representada pelos nazistas e da Guerra do Vietnã, com as bombas de Napalm (bombas inflamáveis à base de gasolina gelificada).

O ser humano virou comida enlatada para cachorros. É uma cena que pode representar o homem sendo devorado pelo capitalismo, representado pelo cão, que é alimentado pelo consumo exagerado e inconsciente. A violência urbana também é tema: o estupro, especificamente. Ainda fica registrado o poder dos donos de terras: um homem batendo em outro com um chicote.

A última etapa é era da digitalização. Nela, vemos o homem trabalhando em seu computador, sendo escravo dele e do tempo. Vemos um macaco sobre uma mesa de cirurgia, o que pode ser encarado como uma referência ao primeiro transplante de coração, que ocorreu em 1964: o doador era um macaco e o paciente não sobreviveu, seu corpo rejeitou o órgão. O ser humano é tratado como objeto, as crianças já nascem com código de barras.

O vídeo termina com a bomba atômica. O planeta explode, tudo acaba. Seria essa a solução? Isso é “Do The Evolution”, uma letra repleta de conteúdo, que conta nossa história e a critica, nos faz parar e pensar, e tudo fica muito bem caracterizado pelo videoclipe. É a evolução tecnológica e o regresso da moral humana sintetizados em cerca de 4 minutos.

Música para quem...

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 0 comentários



    “Cara, tu curte Pink Floyd?” um amigo me pergunta enquanto um copo de Vodka me descia dilatando a garganta. “Sim, curto há algum tempo” eu respondo receoso pelo apontamento que poderia sair da boca do homem. “Aff, é que eu não curto essas paradas demoradas demais, flagra?”. Neste ponto eu só pude tomar mais uma talagada bukowskiana e esperar que ele continuasse seu apontamento. “As músicas são muito grandes, não terminam nunca, nem sei para o que serve isso”.

    Não me lembro ao certo o que falei para este tipo em réplica, mas houve um encadeamento de idéias que se seguiram na minha cabeça sobre o ato de escutar uma música. Chego a uma conclusão. A grosso modo, existe o formato de música feito para quem apenas ouve música, e existe um formato de música feito para quem estuda música. O resto são apenas desdobramentos dessas duas categorias. Para corroborar com isso deixo um exemplo. Ora, qual dos dois tipos apresentados, as improvisações do jazz e do rock progressivo agradariam?

    Muitas notas e estruturas complexas de tempo e escalas exóticas agradam apenas ao ouvido atento que, mesmo de forma descompromissada, estuda de fato o que o autor da obra propõe. A outra parte quer apenas aquele riff mela calcinha que faz bater mais forte o coração. Nada contra, afinal, gosto dessas sensações sim, porém não abro mão de um trabalho melhor elaborado. Acontece que em um vacilo desses, eu encontro este rapaz que citeis suas colocações no inicio, que é daqueles maganões que conseguem ouvir apenas uma ou duas músicas de um álbum e logo já pula pra outra playlist, sem dar atenção alguma aos trabalhos. É o tipo de pessoas que busca apenas essas músicas que batem de primeira, com um refrão meloso e batido.

     Muitas calcinhas foram meladas com este aqui!
    
     “Pelo menos não sou desses que ouve ‘wish you were here’, ‘if’ e alguma dessas mais fáceis de digerir e já saio comprando uma camisa do Pink Floyd” este jovem me disse. Porra! Senti orgulho dessa colocação. Como eu disse dos dois formatos apresentados é que se dá um imenso desdobramento de tipos de ouvintes e um deles é o incauto que sofre de paixão platônica pela banda, ou pela imagem dela, melhor dizendo, que quase sempre acabam vestindo a camisa de uma causa inexistente. Vide os diversos movimentos pacholas que surgiram no mundo do rock como o punk e seu anarquismo com seus diversos fãs estereotipados. O gótico, em que os fãs vivem fazendo malabarismos ideológicos para justificarem a proposta do movimento, que é NENHUMA. E uma infinidade de outras sandices.

    As festividades natalinas e os percalços familiares que surgem nessa época fizeram com que eu atrasasse o post de hoje, porém ele está entregue e oferece a você, não a verdade absoluta, mas um ponto de vista com o qual você pode entrar em reflexão para o ano novo.

    Boas Festas.

Prêmio CR 2012

Postado por Renan Tambarussi domingo, 23 de dezembro de 2012 0 comentários


Pela primeira vez, em toda o seu tempo de existência, a Comissão do Rock irá realizar o Prêmio CR 2012, que é uma premiação que visa homenagear os colaboradores da equipe pelo trabalho prestado durante todo o ano. Nessa promoção, temos cinco categorias. Veja cada uma abaixo e saiba o que ela simbolizará.

DESTAQUE DO ANO:

Na categoria Destaque do Ano será premiado o colaborador que teve um bom desempenho no ano de 2012 e que tem feito a diferença, se adaptando bem ao estilo do blog e fazendo boas publicações

Concorrem nesta categoria:

Neander Matias
Thaís Monteiro
João Vitor Bandeira

POST MAIS VISITADO:

Nas estatísticas da Comissão do Rock, temos vários posts entre os mais vistos, ao longo dos três anos que o blog irá completar, mas como a premiação é desse ano de 2012, iremos premiar o post que recebeu mais visitas ao longo desse período.

Concorrem nesta categoria:

Pedro Sodré (Pete Sudray)
Thaís Monteiro
Guilherme Manchini

CRIATIVIDADE CONTEUDÍSTICA:

Nessa categoria premiaremos o blogueiro que decidiu inovar e modificar um pouco o padrão de postagens da Comissão do Rock. Modéstia à parte, nós somos um blog interessante porque temos uma variedade muito grande de conteúdos a respeito desse universo da música e do rock'n roll, porém, qualquer estilo novo e linguagens diferentes são sempre bem vindos.

Concorrem nesta categoria:

Neander Matias
Pedro Sodré (Pete Sudray)
Thaís Monteiro

MELHOR PLANEJAMENTO:

Essas duas últimas categorias requerem uma avaliação mais interna e só compreenderá melhor quem faz parte da equipe da Comissão do Rock. O ganhador da categoria Melhor Planejamento será aquele colaborador que durante esse ano, conseguiu enxergar o potencial da Comissão do Rock e elaborou os melhores planos para o blog seguir evoluindo, a longo prazo, cada vez mais. Como forma de gratidão, a Comissão do Rock criou essa categoria.

Concorrem nesta categoria:

Germano Roberto
João Vitor Bandeira
Pedro Sodré (Pete Sudray)

ESSE CARA SOU EU:

A música que mais tem feito sucesso, recentemente é a Esse Cara Sou Eu, do Roberto Carlos. O título dela é simbólico e mesmo sem a gente saber a letra a gente imagina uma pessoa com potencial, alguém importante, enfim, alguém que é "O cara". Nessa categoria vencerá a pessoa que teve essa influência nesse ano de 2012 dentro do quadro de colaboradores. O dono do blog não conta!

Concorrem nesta categoria:

Guilherme Manchini

Germano Roberto
João Vitor Bandeira


O resultado do Prêmio CR 2012 acontecerá ainda nessa semana. Os vencedores não receberão um prêmio material de muito valor e sim um certificado que terá um valor simbólico, mas representa todo a gratidão da Comissão do Rock pelo trabalho desses colaboradores.

Veja abaixo o teaser do Prêmio CR 2012



U2 - Dalhe Katilce

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 20 de dezembro de 2012 0 comentários


O U2 sempre ficou conhecido por suas apresentações inesquecíveis  Foram delas que surgiu  Live Castle Slane,  um dos discos ao vivos mais prestigiados da história do Rock. Quando a banda veio para o Brasil, sempre deu show. Lotando estádios e arenas, Bono Vox, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen dispensam comentários.

O grupo veio por sua última vez em 2011, mas não estou aqui para relembrar essa data, e sim, 2006. Nessa época o conjunto desfilava a Vertigo Tour. Em um show em São Paulo, Bono, cultivou sua performance e mística de levar uma bela mulher para os palcos. A música ? Sim, nada mais nada menos do que o clássico e linda " With our Without You " do grande The Joshua Tree de 1987. Não tinha repertório melhor, e na ocasião, subiu ao palco Katilce, se é assim que pronuncie seu querido nome. 

Sou fã do U2, mas eu encaro o termo " fã " diferente. Não sou aquelas pessoas que faz tudo por eles, não vive, greve de fome, tem todos os discos, vai em shows ( nunca fui em um show da banda ). Apenas adoro o som e admiro o grupo. Pronto, isso me faz tornar um fã. Tímido, mas de minha maneira. Apesar das criticas que caiam em cima de Bono, por tentar ajudar o mundo em seu jeito pacifista, eu vejo algo corajoso em sua atitude. São pequenos gestos que se tornam grandezas. Daqui uns anos eu posso queimar a lingua, afinal todo mundo muda de opinião conforme o tempo vai passando. Se cada um fazer sua parte, tudo poderia ser bem melhor. Apenas isso.

Quando começa a introdução, o baixo intenso e os fraseados inspiradores da guitarra de Edge. Ai ninguém segura ! Eu sou hetero, mas também dava um beijo nele. HAHAHA.

Como diria Wilson Simonal, Katilce representou a graça, a beleza, o charme e o veneno da mulher brasileira.



Por onde andas mulher ?

Musas do Rock - Meg White

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 0 comentários

A musa dessa edição do Musas do Rock, não é uma pessoa muito famosa, e pela sua posição no grupo que  participava, podemos afirmar que era uma mera coadjuvante, apesar de cumprir bem o seu papel. Estamos falando de Meg White, que foi baterista do White Stripes. Ela pode até passar meio despercebida no mundo da música, mas não pela Comissão do Rock, que trás todos os detalhes de sua carreira.


O nome dela é Megan Martha White e nasceu em 10 de dezembro de 1974 em Grosse Pointe Farms, Michigan.  Meg era uma garota muito tímida, desde a infância. Era tão tímida ao ponto de não falar, como ela mesma afirma. Isso explica o fato de ser bastante discreta e de não se sentir tão à vontade ao dar entrevistas.

A parceria com Jack White começou quando eles se conheceram na adolescência, em 1996, época em que Meg trabalhava como garçonete em uma lanchonete. Eles se tornaram grandes amigos e nesse mesmo ano se casaram. Jack aprendeu a tocar piano, guitarra e bateria desde cedo, em bandas como,The Go e Two Star Tabernacle. Já Meg, aprendeu a tocar por acaso, segundo Jack White.

"Um dia Meg foi na minha casa ver um ensaio e eu disse 'Ok, sente na bateria'" 
Ela não tinha nenhuma experiência com o instrumento mas mesmo assim, isso chamou atenção de Jack. Ele já tinha quase tudo formado em sua cabeça a idéia de como seria a banda. A bateria da Meg era muito primária mas soava muito bem. No mesmo dia, Jack criou a banda.

Ao ser perguntada pelo motivo que a levou tocar bateria naquele dia, Meg, na sua maneira meiga e tímida, responde:

"Muitos dizem que foi uma forma um pouco estranha de uma banda começar "Mas o que eu posso fazer? Eu gostava da bateria"


E pelo o visto a participação de Meg na bateria deixou Jack White encantado:

"Por mais infantil que fosse, soava muito bem. A idéia de uma linda garota, feminina e delicada estar tocando bateria em uma banda de Rock é muito 'cool'. O modo que a bateria soa em The Big 3 Killed my Baby é incrivel, eu adoro o modo que ela soa" diz Jack. 

Meg teve algumas participações especiais emprestando sua voz às seguintes canções: "Your Southern Can Is Mine" do álbum De Stijl, "In the Cold, Cold Night" do álbum Elephant, "Passive Manipulation", do álbum Get Behind Me Satan, "Who's a Big Baby?", single do álbum Elephant, "St. Andrew (This Battle Is in the Air)" do álbum Icky Thump e canta com Jack em "Hotel Yorba", "This Protector" ambas do álbum White Blood Cells. "Rated X" single, "Well It's True That We Love One Another" do álbum Elephant, "Little Ghost", do álbum Get Behind Me Satan e "Rag and Bone" do álbum Icky Thump.

Abaixo um vídeo da música "In the Cold, Cold Night", cantada por Meg

Projetos Paralelos

Meg e Jack no filme "Coffee and Cigarretes"

Além do The White Stripes, Meg já teve outros projetos paralelos. Teve uma pequena participação, com Jack, no filme "Coffee and Cigarettes" de Jim Jarmusch. Além disso, apareceu na capa do single da banda Whirlwind Heat, "Pink" e participou do clipe da música "Cha Cha Twist" do Detroit Cobras caracterizada de Chapeuzinho vermelho. Meg também foi modelo na Coleção de Outono de Marc Jacobs e posou para fotos, que apareceram apareceram na edição de Maio da Revista ELLE. Meg também foi indicada para compor um tema de um personagem no filme "Let's Go to Prison" de Bob Odenkirk e, em 2008 ainda foi homenageada, ganhando uma música de presente de Ray LaMontagne. A faixa "Meg White" aparece no álbum "Gossip in the Grain"

Curiosidades

Há uma teoria conspiratória no mundo musical que diz que a verdadeira Meg White morreu e que a Meg que tem tocado com Jack White é um robô que se chamaria "Megbot Version 2.0". Quando é perguntada sobre essa história, Meg responde brincando:  "Eles estão me atualizando. Para ser um robô deve se ter ritmo perfeito." Os rumores podem ter surgido por causa da capa de Elephant. Acreditam que a "Meg robô" chora a morte da "verdadeira Meg".

Em 2007, surgiu na web um suposto vídeo de sexo com Meg White que viralizou rapidamente, pois acreditava-se que era realmente ela. A assessoria de imprensa da banda negou que era Meg no vídeo, mas surgiram boatos de que a banda teria cancelado a turnê desse ano por esse motivo. Oficialmente a turnê foi cancelada porque Meg teve uma crise aguda de ansidedade.

Clipe da Semana Especial – Natal

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 18 de dezembro de 2012 0 comentários


É, amigos, ano já chegou ao fim, vejam só quem está batendo na porta: o Natal! A Comissão preparou um especial de clipes natalinos para comemorarmos a união, o amor e também as brigas familiares (por que não?) que sempre fazem parte dessa ilustre data do nosso calendário.  


Quando os enfeites de Natal começam a aparecer nas lojas, os comerciais na TV e todo aquele clima de fim de ano vai tomando conta, precisamos de uma boa trilha sonora. Foram selecionadas algumas canções para embalar os próximos dias e, é claro, a noite feliz. 

Sempre existe uma música que é mais lembrada, que marca uma determinada ocasião, não é? Nada mais justo do que dar início a esta seleta lista com o sucesso de John Lennon: "Happy Xmas (War Is Over)". A canção surgiu como uma forma de protesto sobre a guerra do Vietnã, mas se tornou uma das mais famosas músicas de natal, fora da linha das popularmente clássicas, e foi gravada em diversas línguas. 


Aproveitando que o assunto é John Lennon, vamos seguir com uma gravação dele com Paul, George e Ringo, nos tempos de Beatles: “Christmas Time is Here Again”. Na Inglaterra, assim como nos Estados Unidos, era um costume gravar canções especiais de Natal e foi isso que o quarteto de Liverpool fez. 


A próxima música vem do fim da década de 80. Com vocês outro grande sucesso, bem lembrado pelos amantes do bom e velho rock and roll: “Merry Christmas (I don't want to fight tonight)”, dos Ramones


Ainda dentro do punk, temos “Jingle Bells” dos Sex Pistols


Continuamos com a versão de Billy Idol de um sucesso natalino da década de 50, “Jingle Bell Rock”, que já foi interpretado por dezenas de artistas.


Abram alas porque o rei do rock está chegando! Elvisnão podia ficar de fora. Ele aparece com a música “Blue Christmas”, em um vídeo gravado em 1968, pouco depois de seu retorno, após servir o exército.


Fazendo uma viagem até a Irlanda, encontramos a regravação do U2, de “I Believe in Father Christmas”.


Os Beach Boys também entram na lista, fazendo todo e qualquer coração saltitar ao som de “Marry Christmas Baby”.


O talentoso Brian Stezer, ex Stray Cats, tem uma versão ao vivo de “Jingle Bells” que vale sem lembrada.


Também vale recordar “Silent Night”, com os americanos do Bad Religion.

                                          

Até o AC/CD entrou no clima! Os caras gravaram “Mistress for Christmas”, sem deixar seu rock n' roll de lado, é claro.


Não poderíamos deixar o rock nacional de fora! Começamos com o “Infeliz Natal” dos Raimundos.


E não podemos esquecer uma canção dos pioneiros do punk rock brazuca. Encerramos com a clássica “Papai Noel Velho Batuta”, dos Garotos Podres. Vale um destaque para a letra, prestem atenção:


O time está escalado! Agora é só ouvir e curtir o Natal com a família e com os amigos. A equipe da Comissão deseja a todos um feliz Natal, com muita paz, amor e rabanadas, estaremos torcendo para que vocês não ganhem meias de presente! 




O rock progressivo do King Crimson

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 0 comentários



    Se você é aquele tipo de imbecil que não gosta “dos rock di tiozão” nem venha com garfo que hoje é dia de sopa meu caro.

    Para aqueles que querem fugir da rija e previsível estrutura musical das bandas atuais hoje eu tenho que apresentar para você uma banda de rock progressivo do mesmo naipe de Gentle Giant. A sensacional e nada copiosa banda King Crimson.

    O fascínio que a banda nos provoca já começa quando olhamos para a capa dos álbuns que em alguns casos se tornaram bastante famosas como a capa do “In the Court of the Crimson King”.

    Carregam, assim como o Giant, bastante influência da música clássica e do jazz. O único elemento fixo durante a carreira da banda foi o guitarrista Robert Fripp, e muito embora a rotatividade dos integrantes fosse enorme a consistência da proposta da King Crimson fez com que os vários discos lançados mantivessem a linha, sempre impressionando pela criatividade da banda em integrar diversos elementos musicais de forma inteligentíssima.

    Durante os anos 80 a banda lança uma triologia de discos com influência da new wave devido a novos integrantes, triologia esta que particularmente só consegui salvar o “Discipline” e penso que a banda tomou essa postura devido a pressão das gravadoras dando entrada de vez na era das bandas comerciais – lixo, muito embora Fripp tenha dito que foi mesmo a influência dos novos integrantes com uma nova proposta pra o Crimson.

   Direto do álbum “Red” temos aqui uma bem conhecida que posto aqui na tentativa de seduzi-los de primeira. Ela possui uma melodia tão esplendorosa quanto a letra, onde o triste se  torna belo:

    
    Uma que para muitos será de difícil digestão mas que é a identidade da banda:

    Vamos intercalar com mais uma de fácil digestão e muito boa música:
     
E esta da era new wave, do "Discipline":
 

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