Segredos Musicais - Alegria, Alegria (Caetano Veloso)

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 31 de outubro de 2012 3 comentários



“ Alegria, Alegria ” de Caetano Veloso é  uma das músicas, se não a mais, importante da história da música brasileira.  Lançada em 1967, marcou o Tropicalismo e a luta contra a ditadura que se encontrava no auge aqui no Brasil. “ Alegria, Alegria “ trazia uma sonoridade jamais vista na época, o uso das guitarras chamou muita atenção, totalmente inspirado nos Beatles, que se encontravam no ápice. “ Alegria, Alegria “ é um clássico, é Rock ( um dos primeiros ), poesia, livro, filme. 

Veja alguns trechos :

Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro

Eu vou...


Caminhando contra as leis regidas na épocas ( ditadura ) “

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas

Eu vou...


Espaçonaves, guerrilhas é uma referência aos militares, e o sol se reparte aos crimes cometidos pelos próprios "

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras

Bomba e Brigitte Bardot...


Brigitte Bardot foi uma famosa atriz que interpretou uma das Marias no filme Viva Maria no século XX. No filme ela conhece um líder revolucionário socialista e acaba se tornando líder de uma revolução contra o ditador local ".

Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...


" A canção retrata bem a juventude daquela época. " Eu tomo uma coca - cola " ( influência do EUA, capitalismo ), " Ela pensa em casamento " ( a liberdade, pois naquela época quem escolhiam  o casamento de seus filhos, eram os pais ).

Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...


 " Esses são os trechos mais marcantes da música,  e nelas prevalece o direito e livre expressão da humanidade. Todos nós somos livres para poder seguir nossas vidas. Porque não ? "

A música apareceu no segundo disco do músico e entrou para a história para se tornar um hino da cultura brasileira. 

Veja a seguir a versão original :


E uma versão acústica maravilhosa, que chegou até me arrepiar.

Stones surpreendem fãs em Paris

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 30 de outubro de 2012 0 comentários


Centenas de fãs tiveram a oportunidade de conferir a aparição inusitada dos Rolling Stones na noite da última quinta-feira (25) no Trabendo, casa com capacidade para 700 pessoas, localizada na zona norte de Paris. A apresentação foi anunciada em cima da hora, via Twitter, e nomeada pela banda como “um show de aquecimento”. Adquiridos por apenas 15 euros, 350 ingressos foram colocados à venda durante a manhã, algumas horas antes do show, e esgotaram em poucos minutos.


Ao longo de 1h20 sobre o palco, a banda interpretou 12 canções, começando pelo clássico “Road 66”, seguido por outros hits como Start me up, Miss you e a inédita Doom and Gloom. Eles não se apresentavam juntos ao vivo desde 2007, quando encerraram a turnê do álbum “A Bigger Bang”, lançado em 2005. O concerto de quinta-feira foi organizado em sigilo e surpreendeu a todos, já que a tão aguardada volta do grupo aos palcos estava prevista para novembro, em Londres, conforme anunciado.

Set list:
Route 66
It’s Only Rock ‘n’ Roll (But I Like It)
Shattered
When the Whip Comes Down
Champagne & Reefer
Doom & Gloom
Miss You
Start Me Up
Midnight Rambler
Tumbling Dice
Jumpin’ Jack Flash
Brown Sugar

Confira um trecho do show:




Vanusa? Vanusa!

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 29 de outubro de 2012 0 comentários



 
Se você for como eu que nasceu nos anos 90, é possível que tenha tomado conhecimento de quem é Vanusa depois daquele episodio infeliz em 2009 na assembléia legislativa em São Paulo, onde a cantora aparece completely high e comete então uma sucessão de imprevistos, que a meu ver nada patriótico, trouxe uma estética bem legal para o hino. Nada demais, nada através, Vanusa esclarece que seus medicamentos para labirintite lhe causaram algumas confusões que resultaram em um pacote de pilhérias televisivas. E como a lei da entropia reina em nosso mundo, no ano seguinte outro episodio parecido ocorre com ela em Manaus, sabe-se lá em que contexto.

   O fato, é que para quem conhece o trabalho de Vanusa há mais tempo, como nossos pais, por exemplo, bem sabem que a cantora não chega mais aos pés de quem ela foi no passado. Nossa musa tinha os pés no rock n’ roll mesmo que você não considere a jovem guarda como rock.

   Não posso falar com propriedade sobre a carreira da autora porque eu conheço muito pouco do trabalho dela. Mas mesmo em pouco tempo já pude dar de cara com ótimos trabalhos. Vejamos essa canção abaixo com uma pegada bem heavy:

   E pasmem-se. Observem a semelhança entre essa música da Vanusa e Sabbath Bloody Sabbath:


   Pesquisando na internet percebi que há diversas discussões, porém não se sabe ao certo quem plagiou quem. O fato é que não consegui achar a data de lançamento do álbum da Vanusa, a não ser o etéreo 1973. Porém, não me espantaria se o plágio tivesse partido do Sabbath, uma vez que gringos vez ou outra copiam os riffs da terra do pau brasil.

   De qualquer forma, faz-se notar a qualidade musical que Vanusa já não mostra gana para possuir. E hoje, só podemos esperar mais um tropeço dela a ser explorado por programas saturados de humor pobre e repetitivo.

Banda Um Zero Azul

Postado por Renan Tambarussi domingo, 28 de outubro de 2012 0 comentários


Pela primeira vez, apresentamos uma banda estrangeira, aqui na Comissão do Rock. Como cheguei a comentar com o vocalista, é um prazer inenarrável poder estar expandindo os horizontes da Comissão para recebermos bandas de fora do Brasil.

A banda de hoje é europeia mas também fala a nossa língua. Conheça o trabalho da Um Zero Azul, exclusivamente, aqui na Comissão do Rock.



A margem sul do Tejo tem sido berço de algumas das mais emblemáticas bandas nacionais desde o primeiro “boom” do Rock Português, no inicio dos anos 80, até aos dias de hoje. São vários os projectos oriundos da margem sul que têm marcado a musica de expressão urbana nacional, nas suas diferentes vertentes. Os Um Zero Azul são um exemplo vivo de que essa força criativa continua e atravessa gerações.

Trio formado por Kapa de Freitas, Eurico Orvalho e David Sequeira, os Um Zero Azul cruzam programações e electrónica com a musculatura Rock para darem vida a boas e estruturadas canções, em Português, directas à veia, carregadas de sentimento e cheias de garra. Após mais de um ano de cuidado trabalho em estúdio, os Um Zero Azul preparam para breve a sua estréia em disco, que contou com a produção de João Martins, um dos nomes grandes da margem sul. Enquanto isso não acontece está aí Quem não quer ver, o single de apresentação da banda, com um convidado de peso – Tim, a voz inconfundível dos Xutos e Pontapés. Uma grande canção com um excelente videoclip!


ENDEREÇOS ONLINE

                

Comparador da Comissão do Rock - O Retorno

Postado por Renan Tambarussi sábado, 27 de outubro de 2012 0 comentários


Muita gente tem feito essa comparação, inclusive os próprios garotos da One Direction e mais uma vez a Comissão trás de volta o seu famoso Comparador para desmistificar esse embate.


É pessoal, o One Direction tem estado na mira da Comissão do Rock, assim como outras bandas e músicos anteriores como Justin Bieber, Restart e semelhantes. Essa boy band ainda vai dar um bom caldo no nosso roquenrou FAIL.


Se você não acompanhou a Comissão nessa semana, veja a última edição do Coincidências Musicais, clicando aqui. Nesse post, apresentamos um plágio do One Direction de uma tradicional música do The Clash.

Segredos Musicais - Closer to the Heart (Rush)

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 26 de outubro de 2012 1 comentários


Simplicidade e um grande significado. Assim podemos traduzir uma das mais aclamadas músicas do Rush: “Closer to the Heart”. Lançada como single em 1977, também é faixa do quinto álbum de estúdio da banda “A Farewell to Kings”, do mesmo ano. Foi a primeira canção do trio canadense que contou com a participação de um co-autor externo: Peter Talbot, amigo de Neil Peart, que compôs suas quarto primeiras linhas. A excepcional introdução de cordas foi feita pelo baixista e vocalista Geddy Lee.

— A maneira melódica de Geddy tocar vem de suas composições para o baixo feitas no violão. Ele faz muito bem linhas de baixo de forma acústica, sempre vindo com um monte de composições para guitarra também. Por exemplo, foi ele quem compôs a introdução de “Closer to the Heart”. Eu ouvi e disse “Isso ficou ótimo!” — contou o guitarrista Alex Lifeson em entrevista à Frets Magazine, em 2006.

Como a maioria das canções do álbum, ela tem como tema a luta por uma mudança na sociedade. A letra mostra a necessidade de uma alteração no comportamento do ser humano, pois deveríamos tratar as coisas com mais sentimento, “mais perto do coração”. Ela faz alusão à comunhão, ao respeito entre pessoas de diferentes classes e funções. O compositor quer mostrar a busca de uma nova realidade, mais humanitária. Para isso, ele sugere que ela poderia ser construída por indivíduos de diferentes importâncias: “homens que ocupam altos cargos”, o ferreiro, o artista, filósofos e agricultores. Com tais forças unidas, o mundo se tornaria um lugar melhor e pacífico.

A música é dividida em quatro pequenas estrofes que classificam os homens de acordo com suas atribuições:

And the men who hold high places
Must be the ones who start
to mold a new reality
Closer to the Heart
Closer to the Heart

The Blacksmith and the Artist
Reflected in their art
They forge their creativity
Closer to the Heart
Yeah, Closer to the Heart

Philosophers and Plowmen
Each must know his part
To sow a new mentallity
Closer to the Heart
Closer to the Heart

You can be the Captain
And i will draw the chart
Sailing into destinity
Closer to the Heart
Closer to the Heart
Well,Closer to the Heart
Yeah, Closer to the Heart
Close to the Heart
I said, Closer to the Heart

“Closer to the Heart” representa muito bem a trajetória do power trio. Ela reúne ingredientes como um instrumental perfeito, uma musicalidade agradável e uma composição genial, que a tornam um clássico. Uma história curiosa surgiu durante a turnê do álbum “Vapor Trials”, que trouxe o Rush ao Brasil em 2002. Há mais de 25 anos, a banda tocava canção em praticamente todos os shows, porém, resolveu tirá-la do set list. Sua popularidade entre os fãs fez o trio reincorporá-la ao repertório, o que gerou um belo momento do DVD “Rush in Rio: 


Meu primeiro contato com o Rock - Thaís Monteiro

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 25 de outubro de 2012 0 comentários


Acabei de entrar para a equipe, meu nome é Thaís Monteiro. Sou a nova colaboradora da Comissão do Rock e hoje vou contar como descobri o universo tão atraente do rock n' roll.

Sempre gostei muito de música, mas não tinha um critério de escolha, apenas ouvia o que era mais acessível: o que tocava em festinhas, era apresentado por programas de TV e o que fazia parte da programação das rádios que minha mãe ouvia, geralmente pop e pagode.

Quando estava com 11, quase 12 anos de idade e comprei um walkman, que ainda era bastante utilizado naquela época. O tirei da caixa e não mexi em nada, apenas peguei as pilhas e o liguei. Estava sintonizado em uma rádio que, naquele momento, apelidei de “estação que tocava aquelas músicas de velho”. Era a gloriosa Rádio Cidade que, infelizmente, não existe mais aqui no Rio de Janeiro. Por sorte, tive a curiosidade de ouvir, quis saber qual era a razão que fazia com que pessoas idolatrassem tanto aquelas músicas, mesmo anos e mais anos após o lançamento. E não é que gostei? A energia que encontrei no rock era diferente da que qualquer outro estilo já havia me proporcionado.

A primeira banda que me chamou atenção, que fez com que eu procurasse saber da história e comprar um CD foi o U2. Eu sempre anotava o nome das músicas quando o radialista falava. Quando prestei atenção, eu estava com uma lista enorme e boa parte delas era de um tal de “U2”. Então comprei meu primeiro álbum, que foi o “The Best of 1980 – 1990”. Fiquei encantada. Aos poucos, fui me tornando fã de verdade, lendo sobre as histórias das músicas, da formação da banda e algumas curiosidades.

Com o passar do tempo, fui conhecendo melhor e me interessando por outras bandas como Pink Floyd, Green Day, The Clash, Ramones, Iron Maiden, Pearl Jam, Nirvana, dentre muitas outras. Eu comprava pilhas de fita K7, passava horas sentada ouvindo as músicas que tocavam na rádio e gravava as que mais me agradavam. E eram tantas! Tenho algumas delas guardadas.


As letras do U2 e do Green Day marcaram minha adolescência de uma forma muito especial, eram minhas bandas favoritas e, até hoje, estão na lista das que mais admiro. Elas representavam o que eu sentia e me faziam refletir. Sem sombra de dúvidas, se eu sou uma pessoa que consegue analisar e criticar algumas coisas, principalmente referentes à sociedade, posso dizer que o rock foi um dos grandes responsáveis por isso.

O tempo foi passando, novas bandas entraram para o meu repertório, até que descobri os Beatles. Não eram muitas as músicas deles que tocavam na Rádio Cidade. Na verdade, não me lembro de ter ouvido nenhuma e, se ouvi, não me liguei. Os conhecia de nome e algumas músicas como Help, Twist and Shout, Hey Jude e Yesterday, aquelas que a maioria já ouviu ao menos uma vez na vida. Porém, tive a vontade de saber o que dava a eles o título de maior fenômeno da música história do pop. Acho incrível o fato de, mesmo 50 anos depois, eles conseguirem atrair tantos fãs. Eles atravessaram gerações, isso está nítido nos shows que Paul McCartney e Ringo Starr fazem atualmente: famílias inteiras estão presentes.

Provavelmente, sem não fosse o rock, eu não ligaria muito para música. E sem ela, minha vida seria completamente diferente, eu certamente não teria outra válvula de escape para problemas, pelo menos não tão eficiente. Talvez também não tivesse a mesma visão de mundo. Para encerrar, deixo uma frase do Bono: “Music can change the world because it can change people”.   

O rock progressivo de Gentle Giant

Postado por Renan Tambarussi domingo, 21 de outubro de 2012 0 comentários

   “Comprei algumas coisas de progressivo que eu nunca tinha ouvido até, cara. Comprei Gentle Giant!” diz Dinho Ouro Preto para Lobão em uma conversa em algum programa da MTV que dava pra salvar a noite. “Gentle Giant é Chato mesmo” concorda Lobão com certo desdém por trás dos óculos. “Gentle Giant é Chato pra caralho” reforça Dinho.


   É certo que a estrutura do rock progressivo é muito diferente do rock 4/4 de quatro acordes que esses dois músicos produzem. E também é certo que para muitos o prog é de difícil digestão. Mas é aqui que pergunto: Qual foi a última vez que você pegou um álbum de qualquer banda e ouviu com toda atenção possível? Sem pular músicas, sem abas do facebook abertas ou sem estar no ônibus a caminho do trabalho. Somente você, sentado prestando toda atenção. Isso é necessário no prog e em muitos outros gêneros. Foi em uma dessas incursões que descobri a genialidade de Gentle Giant.

   Foi uma banda inglesa formada em 70 pelos irmãos Shulman e misturavam diversos elementos de jazz, rock, soul, blues e música clássica medieval, tocando mais de 30 instrumentos, que por lei, durante uma apresentação, eram constantemente trocados no meio das músicas. Logo, no Gentle Giant, um tecladista não era somente um tecladista, mas também o que tocava xilofone, ukelele, violoncelo, violino e muitos outros.

   A banda pode levar o adjetivo de cansativa pelo fato de abusarem das técnicas que possuem. Porém, não vejo desvantagens nisso, pois traz à música um espírito livre. O espírito do rock n’ roll de poder abranger diversas temáticas e experimentar diversas sonoridades.

   Observem esse teclado da black music unido com uma voz de sonoridade medieval:


   E como banda boa é aquela que é melhor ao vivo que nos álbuns:



   E de quebra, para terminar o post, mais um vídeo que mostra a versatilidade do GG em palco:


Clipe da Semana - Sufocators of Metal (Massacration)

Postado por Renan Tambarussi sábado, 20 de outubro de 2012 0 comentários


Depois de algum tempo, o Clipe da Semana retorna à Comissão do Rock. Dessa vez temos mais um clipe divertido do Massacration, "a melhor banda de heavy metal do mundo". Fiquem com Sufocators of Metal!

 

Reveja também o clipe Metal Milkshake, publicado em maio de 2010. 
É só apertar o play!



Coincidências Musicais : One Direction x The Clash

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 18 de outubro de 2012 4 comentários

O Coincidências Musicais está de volta a Comissão do Rock. Da mesma forma como fazemos como todos os quadros que pararam por um tempo, faremos uma reconfiguração nele para darmos continuidade. Esta sessão entrará para a lista de quadros da Comissão, pois foi criado como uma série e agora fará parte da programação do blog, mostrando em cada publicação um tipo de plágio ou coincidência musical



Neste post traremos um caso que está dando o que falar na mídia. A boy band One Direction foi acusada de ter feito plágio na intodução do single Live While We´re Young. A vítima dos garotos londrinos foi outra banda local,  a The Clash, tradicional banda punk dos anos 70. E por falar em tradicional, a música copiada é um grande clássico do rock'n roll; é nada mais nada menos que Should I Stay Or Should I Go, do álbum Combat Rock

Ouça as músicas a seguir:




É plágio ou mera coincidência? Dê a sua opinião nos comentários!


ERRATA:


Obs: Pedimos desculpas pelos erros no post. Pelo fato de termos tido algumas dificuldades na adição do código do vídeo do One Direction, acabamos publicando o vídeo errado sem percebermos, depois de procurarmos por vários que se pudessem ser exibidos na própria postagem. Agora o problema foi resolvido. Obrigado pelos avisos!

Rock in Rio tem três bandas confirmadas

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 17 de outubro de 2012 0 comentários

As três primeiras bandas que confirmaram participação no Rock in Rio, foram anunciadas na tarde dessa terça-feira. As bandas são Metallica, Iron Maiden, e Bruce Springsteen & The E Street Band.


As bandas foram anunciadas pelo produtor do Rock in Rio, Roberto Medina, juntamente com Eike Batista, (novo sócio da marca Rock in Rio) numa coletiva que ocorreu em frente ao Cristo Redentor, símbolo da cidade do Rio de Janeiro. A justificativa pela escolha dessas três bandas se dá pelo fato de que elas foram as mais pedidas pelos fãs do festival e representam 60% dos pedidos do público.


Além da confirmação dessas três bandas, foram anunciadas algumas mudanças para o Rock in Rio 2013. Começando pela Wall Street, que deve conter um palco específico para hip hop, nos mesmos moldes da edição anterior, na qual as apresentações eram de 20 minutos a cada hora. Além dessa novidade, o próximo festival terá uma redução de 15 mil pessoas por dia, permitindo maiores liberdade e conforto para o público, que poderá aproveitar melhor o festival. O Rock in Rio Card será lançado no dia 30 de outubro, com o preço de R$260 por dia (R$130 meia). Os ingressos normais começarão a ser vendidos no fim do mês de abril, após a escolha dos dias de quem comprou o Rock in Rio Card


Destaque:

A Comissão do Rock destaca o retorno de Bruce Springsteen aos palcos brasileiros, depois de 25 anos. A sua primeira aparição aqui no Brasil, foi em 1987, quando o músico realizou um show no estádio do Palmeiras, em São Paulo. Bruce, que participou recentemente do Rock in Rio Lisboa, tem mais uma oportunidade de levantar seus fãs em mais uma edição do festival, dessa vez, em solo carioca. 

CR Band - com a banda Sunglass Impact

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 12 de outubro de 2012 0 comentários



Pela primeira vez, aqui na Comissão, eu posto alguma coisa referente à minha banda, a Sunglass Impact. E olha que demorou um pouco, para falar a verdade, mas nós preferimos esperar um pouco mais até que a banda estivesse melhor formada. Tivemos um grande rodízio de integrantes nesse ano e só agora conseguimos ter um grupo praticamente fixo.

Esse vídeo que vocês verão a seguir, foi do ensaio da última terça-feira, dia 9/10. Não é uma das melhores gravações, porque tiveram alguma pequenas falhas e também porque a banda não estava completa. Nesse dia, o vocalista Luiz Henrique Nogueira não pode comparecer, e por isso o guitarrista João Vitor Bandeira, que até já apareceu aqui pelo CR Band, teve que fazer a melodia da música. Apesar disso o que importa é que a gravação ficou boa e mesmo assim, ainda serve como um bom material para divulgarmos nosso trabalho.


Vejam a seguir nosso cover da música A Novidade dos Paralamas do Sucesso, que além de ter a minha participação no baixo, teve Gabriel Baêta na guitarra base, João Vitor Bandeira fazendo a melodia e teve a participação especial de Jean Baêta na bateria


Vanguart

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 10 de outubro de 2012 0 comentários


Nos últimos tempos poucas bandas surgiram com uma qualidade discutida. O Vanguart é uma delas, onde surgiu da decadência da MTV brasileira. De fato, conseguiu trazer novos ares para emissora, que aposta descaradamente no Rap.

Com um Rock dançante, a lá Beatles, a banda paulistana lançou um belo disco no final de 2011. " Boa parte de mim vai embora " conseguiu arrecadar um bom número de fãs, e pode aumentar se o grupo continuar a fazer música boa. O Single " Mi vida eres Tu " apresenta um clipe super legal, assim como a música em si, onde consegue falar de amor, sem ser brega.

Então fica a dica. Vejam completo o maravilhoso show deles no programa " Na Brasa " apresentado pelo China.

"Marcelo Yuka no Caminho das Setas" - O Filme

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 8 de outubro de 2012 0 comentários


Em primeiro lugar, antes de irmos direto ao assunto, gostaria de parabenizar o candidato Marcelo Freixo por essa essa bela campanha nessas eleições municipais que mobilizou toda a cidade do Rio de Janeiro. Também foi muito competente a atitude do músico Marcelo Yuka de apoiar essa candidatura e aceitar a difícil missão de entrar para política como vice de um candidato que revolucionou essas eleições. Com isso ele ganhou ainda mais meu respeito e minha admiração.

Parabéns, Freixo e Yuka! Eu e outros milhares de cariocas votamos em vocês com orgulho. "Quem venceu foi a cidade, não fomos nós", porém, o que importa é que o povo encontrou sua força para seguir lutando!

 

O filme Marcelo Yuka no Caminho das Setas também faz um apelo para a justiça. Conta a bela história de superação vivida pelo músico que era um dos destaques da banda O Rappa. Veja a sinopse do filme.

Com letras repletas de críticas sociais, Marcelo Yuka estava no auge do sucesso como compositor, baterista e líder da banda O Rappa – uma das principais na cena pop rock dos anos 90. Mas aos 34 anos, 9 tiros num assalto no Rio de Janeiro o colocaram numa cadeira de rodas. O documentário é um mergulho na transformação de Yuka desde o incidente, em 2000, que revela sua irreverência e complexidade como homem, artista e ativista. Enquanto luta por sua saúde física e espiritual, ele se arrisca em novas sonoridades e segue as setas numa incessante busca por justiça social e paz. 


O Trailer:



A equipe da Comissão do Rock foi convidada para a pré-estreia do filme com outros blogueiros, que está prestes a ser agendada por um dos organizadores do evento. Agradecemos o convite do jornalista Rafael Queres que trouxe essa excelente pauta até nós.  Em breve traremos mais informações sobre o filme na crítica que faremos depois de termos assistido. 

roquenrou FAIL - "Latinização" por @JohnnyMenezes

Postado por Renan Tambarussi domingo, 7 de outubro de 2012 0 comentários



Todo mundo deve estar por dentro do que tem acontecido com o Latino. Em vez de ele fazer sucesso com suas músicas próprias ele tem preferido pegar músicas de outros cantores e bandas para fazer essa versão. Foi pensando nesse fato que o internauta Johnny Menezes, do canal olhaojohnny, do You Tube, fez um vídeo fazendo uma paródia de possíveis músicas famosas que o Latino poderia copiar.

Acho que ficou mais criativo do que uma provável versão do Latino dessas músicas. Registra essas músicas aí, Johnny, senão o Latino pode copiar!

 

Há 50 anos começava a caminhada...

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 5 de outubro de 2012 0 comentários


Há exatos 50 anos os Beatles chegaram ao sucesso mundial. " Love Me Do " colocou para o mundo a famosa Beatlemania, que  ficaria eternizada pelo resto dos tempos. Mas que se dane " Love Me Do ", é uma música bobinha que chega a ser bonitinha, característica da primeira fase da banda. Os Beatles não passavam de uma banda modinha, bem pop.

Não estou aqui para escrever que vocês tenham que escutar essa música que já fez meio século de vida, e sim, quando Paul MacCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr se encontraram com o mestre Bob Dylan em um Hotel. O que Dylan fez ? Mostrou a realidade das drogas para aqueles jovens e simpáticos garotos ingleses.

Mudou completamente a filosofia e concepção da banda. Ai surgiu Sgt. Peppers, um dos maiores discos das história do Rock. As drogas ? O talento ? Sorte ? É o conjunto de tudo, o destino marcava que a história teria que ser mudada.

Os Beatles se entregaram para fazer a revolução e abrir as portas para a VERDADEIRA cultura mundial. O amor, a festa, a rebeldia, saudade, solidão. A partir dali, eles nunca seriam o mesmos. " Love Me Do " passou a ser uma " Something ", era a banda amadurecendo e entendendo sobre sua importância.

Não é " Love Me Do ", muito menos um pacto com o diabo que fez os Beatles a banda mais importante do mundo. Foi o momento, a época, o talento e um dedo de sabe lá quem.


OBS: A COMISSÃO DO ROCK NÃO FAZ NENHUMA APOLOGIA AO USO DE DROGAS, PORÉM É IMPORTANTE RECONHECER QUE AS DROGAS ESTÃO PRESENTES DENTRO DA HISTÓRIA DO ROCK NÃO TEM COMO FUGIR DISSO.


Roquenrou FAIL- Justin Bieber chama o Raul

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 2 de outubro de 2012 0 comentários


A biba mais querida do mundo acabou pagando mais um mico em público. Durante a apresentação de seu show na cidade de Glendale, no Arizona, Justin Bieber passou mal e vomitou em público. No vídeo abaixo percebe-se que ele vira de costas para a plateia e bota tudo para fora..

Apesar de não se sentir bem, o cantor saiu do palco duas vezes durante o show, que mesmo assim, não foi cancelado. Mas o que será que fez o jovem cantor passar tão mal? Overdose de Toddynho? Se você tem algum palpite deixe nos comentários.

Meu primeiro contato com o Rock : Valentin Trevizani

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 1 de outubro de 2012 0 comentários

Olá leitores do Comissão do Rock, meu nome é Valentin Trevizani, tenho 19 anos e fui convidado pelo Pete Sudray, a fazer esse post de como conheci o mundo do Rock.

Dando continuidade ao quadro "Meu primeiro contato com o Rock", minha história começou com o lado B. Digo lado B não como efeito de vergonha, mas sim de começar a ouvir rock não pelas bandas antigas e clássicas, que faziam muito sucesso na época. Entretanto, antes de mergulhar nas águas com fumaça, de voltar ao negro, e de subir em um atalho para o paraíso, gostava muito de Pop e músicas que eram a sensação do momento. Ah, antes das pedras, permitam-me citar algumas das bandas/artistas considerados como sensação: Black Eyed Peas, Keane, T.a.t.u., Maroon 5, etc. Não quero continuar com as citações, confesso ficar um pouco constrangido. Comecei aos 13 ou aos 14 anos a ouvir Pop, mas isso não vem ao caso, porque estou aqui para escrever sobre coisa boa, sobre Rock.


Nota: não procurem por B side no google imagens. #troll

Divido minha introdução ao Rock em 2 partes:
Parte 1: Sombras.


Quando decidi ouvir rock, depois de ter visto um amigo meu comentando sobre, decidi começar do radical. "Se tiver que ser, que seja bem feito". Pensamentos de um adolescente rebelde sem causa. Procurei por Slipknot. Ah, se procurei. Baixei tudo. Qualquer arquivo que tivesse o nome "Slipknot", já estava baixado. E como não deverá ser surpresa para ninguém, minha primeira música foi "Before I Forget". Vicei no clip. E aquelas máscaras me subiram a cabeça. Procurei fotos para colocar no desktop, batia cabeça enquanto tomava banho, usava preto o tempo inteiro, e era aquilo. Eu era um poser, isso sim. Tenho uma certa vergonha de quando comecei a ouvir Rock. Vale ressaltar que, não tenho vergonha das bandas que comecei a ouvir, mas sim das minhas atitudes. Cheguei a ouvir Arch Enemy, Epica, algumas músicas do Angra ("Carry On" e "Rebirth") e não conhecia Iron Maiden, Led Zeppelin, Black Sabbath, e os outros reis.

Parte 2: Luz.


Primeiramente, queria agradecer ao meu pai por gostar de rock e ter o DVD do Iron Maiden - Rock in Rio de 2001. Fui apresentado à música "Fear of the Dark". E foi ai, que acreditei, enfim, em amor à primeira vista... ou melhor... ouvida. A partir desse momento me tornei um fã chato de Iron Maiden. Era 24 horas por dia, 7 dias da semana ouvindo. Conheci a fundo as raízes do rock. Dai pra frente, fui cada vez gostando mais de Iron Maiden e explorando novas bandas (pelo menos para mim), como Led Zeppelin (Banda número 1 do meu pai), Black Sabbath, AC/DC, Metallica, Deep Purple, Dire Straits, Megadeth, Guns N' Roses, Angra, e afins. Julgo ter começado bem, afinal, diante de todas essas bandas, estão os maiores ícones do Rock, Heavy Metal, Hard Rock e do Classic Rock. Ah, meus caros, é bom demais gostar de Rock.

Convido-os a brindar e celebrar o gênero Rock. Que nos fez felizes, nos consolou, e nos proporcionou momentos inesquecíveis junto aos amigos bangers. E aproveitando o brinde, quero dizer que posso estar escrevendo e colaborando para a consolidação do blog, e futuro portal, Comissão do Rock.
Um abraço!


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