The Who no Brasil !

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 13 de novembro de 2013 0 comentários


Uma das notícias que mais me balançou nesses últimos tempos se tratando de Rock, foi a seguinte Gosto dos barcos, dos aviões e das mulheres do Brasil. E iremos aí, e logo. É o nosso destino". Quem disse isso foi nada mais nada menos do que o eterno guitarrista do The Who, Pete Townshend em uma entrevista. Ainda completou : "A música brasileira é a melhor expressão que posso imaginar do temperamento latino do português. Quando for ao Brasil com meu violão, você vai entender o que eu aprendi com a música brasileira."

Townshend junto com seu fiel escudeiro amigo Roger Daltrey estão comemorando os 50 anos de The Who, e para presentear seus fãs, nada melhor do que uma turnê comemorativa ao redor do mundo, incluindo o Brasil. : )

Indispensável, pois além de a banda encerrar suas atividades após a turnê, se trata de uma das maiores bandas de Rock da história.

Enquanto isso, fique no aquecimento :


Metal de todos os gêneros e para todos os gostos

Postado por Renan Tambarussi domingo, 10 de novembro de 2013 0 comentários


Sei que não é apropriado generalizar nada, porém, quando uma pessoa ouve música (eu pelo menos faço isso), sempre procura por algo que a chame a atenção. Seja esse algo um assunto de seu interesse ou um ritmo que a acalme ou a deixe empolgada. Na minha opinião, o Metal é o estilo mais diversificado que existe, pois fala sobre tudo o que se pode imaginar e ainda pode ser tão calmo quanto uma brisa e tão agressivo quanto uma tempestade.

Quando se fala em Metal não é possível especificar um assunto apenas. Existem músicas sobre amor, sexo, estupro, necrofilia, ódio, violência, drogas, guerra, paz, sentimentos, amizade, morte, vida, sonhos, literatura, fantasia, lendas, folclore, História, religião (várias), ficção, universo, dimensões paralelas, terror, mitologia e até alguns temas bem inusitados como frutas, contos de Natal, ursos e bodes (isso mesmo).

Cada pessoa se interessa por estilos e assuntos diferentes, mas isso não importa, pois o Metal está aí pra todos, com os seus inúmeros subgêneros e combinações. E é sobre isso que vamos falar agora. Vamos caminhar entre alguns dos estilos mais conhecidos e outros nem tanto e aproveitando para falar sobre os principais temas abordados por cada um deles. Vamos ao que interessa.




Aborda temas como: vida, sexo, drogas e jogos de azar. É o gênero pra quem curte um som pesado e tradicional. Um grande destaque na minha opinião é o Chrome Division





Aborda temas como: violência, sexo, batalhas e Metal. Gênero que ajudou a dar origem ao Thrash e ao Power Metal. Às vezes é confundido com o Thrash por ter elementos praticamente idênticos. Um grande destaque na minha opinião é o Primal Fear.





Aborda temas como: guerra, morte, vida, álcool e sociedade. Popularizou-se nos anos 80 com as suas letras sobre os problemas da sociedade e o seu som agressivo. Um grande destaque na minha opinião é o Testament.





Aborda temas como: fantasia, literatura, magia, mitologia e Metal. Esse gênero é muito famoso entre fãs de literatura fantástica, jogos de RPG e mitologia. Um grande destaque na minha opinião é o Blind Guardian.






Aborda temas como: sonhos, filosofia, sentimentos e fantasia. Gênero que conta com composições extremamente complexas e técnicas. Foi influenciado pelo Jazz e pela Música Clássica. Um grande destaque na minha opinião é o Epysode.






Aborda temas como: poesia, filosofia, amor, depressão e literatura antiga. Como o próprio nome já diz, tem forte influência da Música Clássica, conta geralmente com vocais femininos, com algumas exceções. Um grande destaque na minha opinião é o Haggard.






Aborda temas como: folclore, mitologia, culturas diversas e batalhas. Surgiu da fusão do Heavy Metal com a Música Folk tradicional. Utiliza-se instrumentos variados como, gaita, alaúde, harpa, bandolim e violino. Um grande destaque na minha opinião é o Trollfest.






Aborda temas como: tristeza, depressão, desespero e suicídio. Gênero que conta com uma atmosfera sombria nas suas composições. É um dos subgêneros mais antigos, figurando junto com Heavy. Um grande destaque na minha opinião é o Funeral Circle.





Aborda temas como: morte, sangue, violência e humanidade. Uma das vertentes mais extremas do Metal, conta com vocais guturais e composições complexas. Um grande destaque na minha opinião é o Blood Red Throne.






Aborda temas como: satanismo, blasfêmia, morte, sangue, guerra e anti-cristianismo. Vertente extrema do Metal que conta com vocais guturais e composições atípicas que parecem ter sido mal produzidas. Um grande destaque na minha opinião é o Impaled Nazarene.





Além desses estilos que eu citei, temos ainda algumas subdivisões dos mesmos, como por exemplo, o Death Metal pode ser subdividido em Melodic, Technical e Symphonic Death. Essas subdivisões interferem não somente na sonoridade como também nos temas líricos que podem ser totalmente alterados dependendo da banda.

Isso tudo mostra como o Metal pode ser variado. Tudo depende da vertente que você escolherá para apreciar. Seja qual for o seu gosto, o Metal vai satisfazê-lo. Espero que tenham gostado. Até mais.

Guitar Vicious: Meu Equipamento (Gear) parte 1 - Pedais

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 6 de novembro de 2013 0 comentários

Resolvi que seria bacana falar das coisas que formam meu gear hoje e ir atualizando no blog sempre que houvesse mudanças. Conhecendo os equipamentos de um músico você consegue entender um pouco como ele obtém determinados sons. Talvez eu tenha tido alguma ideia que possa te agradar e te ajude a dar mais um passo. Eu acredito que você pode pegar informações úteis aqui e caso queira conversar mais, basta deixar sua mensagem nos comentários.










Quero também, não só dizer O QUE estou usando, mas também PORQUE e COMO estou usando. E pra começar vou falar da "pedaleira" que venho usando pra shows. Let's talk about pedals!

Stax Rocks - Mg Music

Este pedal da MG chegou aqui por acaso; eu estava interessado em adicionar um Wha no meu set e já conhecia este pedal por te-lo visto na internet. Então vi um anúncio de um pedal à venda e resolvi levar. Eu ainda não o usei em nenhuma gravação, porém pretendo explorá-lo bastante neste sentido pois ele é um pedal bem versátil.

As características que me agradaram é que ele tem diversas opções de regulagem que mudam a frequência em que o pedal atua. Dessa forma você consegue ajudar para que a área de frequência em que o pedal trabalha coincida com o timbre da sua guitarra. Se você possui uma guitarra mais grave o Wha pode "falar" mais na região dos graves. Se tem um set onde se destacam os médios idem. O pedal tem 6 opções de regulagens. Além disso possui uma chave que muda o indutor do pedal, tendo assim 2 tipos de timbre. Um mais clássico e um com uma leve modulação junto com o Wha que lembra me um phaser.

Alien Booster - Mg Music
Após um tempo tocando com vários pedais de drive comecei a ficar incomodado com as mudanças drásticas no timbre quando mudava de um para o outro. Eu queria criar variações de sons, porém com base no mesmo som, pois assim acredito que soe mais orgânico, mais natural.
 Então trouxe esse boost de Germanium da MG para compor meu set. A função dele é ficar antes do Big Muff e quando acionado aumentar os médios, dessa forma o Bigg Muff soa mais drive do que fuzz. Eu chamado esse som de "som Slash" porque ele me lembra o hard rock feito por bandas dos anos 70 e pelo Guns no albumAppetite for Destruction. É um som basicamente usado pra fazer solos agressivos porque o Alien torna o som do Big Muff bem quente.



O post não acaba aqui!
clique na imagem e veja o resto do equipamento no blog do autor:

Guitar Vicious é um quadro da Comissão do Rock realizado em parceria com o blog Vamos Falar de Guitarra, do músico Filipe Zanella. Nesta sessão você irá conferir alguns testes realizado pelo autor, que costuma dar suas dicas de guitarra e compartilhar suas experiências com uma linguagem simples e de fácil compreensão. 

Acessando o ícone abaixo você verá as postagens anteriores dessa sessão:

Rick Allen completa 50 anos

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 1 de novembro de 2013 0 comentários

Geralmente quando algum músico completa uma idade redonda, vários veículos fazem a famosa retrospectiva de sua carreira. Começam desde o início, passando depois, pelos álbuns que fez junto de sua banda, falando sobre shows de destaque... Aqui na Comissão do Rock não temos muito o costume de fazer isso, mas o aniversariante do dia merece todas as congratulações possíveis pelo grande exemplo de vida que ele dá aos fãs de rock. Parabéns, Ricky Allen!


Ricky Allen nasceu no dia 1º de novembro de 1963 na cidade de Dronfiel, Inglaterra. Começou a tocar bateria aos 15 anos de idade e tinha tudo para ter uma carreira normal. Não era um músico virtuoso, excepcional, mas dava conta do recado, tanto que entrou para o Def Leppard em 1978 e participou da gravação de três álbuns, incluindo o Pyromania, de 1983 que teve bastante destaque.

Tudo ia bem até que alguns fatores passaram a interferir na vida de Allen. Nessa época, passou a beber excessivamente e um acidente trágico deixou marcas em seu corpo. No dia 31 de dezembro de 1984, músico dirigia a caminho da cidade de Shefield quando tentou ultrapassar um outro veículo que não abria caminho. Em uma das tentativas, Rick Allen perdeu o controle do carro em uma curva; o veículo despencou ribanceira abaixo e Ricky foi lançado para fora do carro. Seu braço esquerdo, que ficou preso no cinto de segurança mal colocado e foi arrancado de seu corpo. Sua então namorada, Miriam Barendsen também estava no veículo, e apesar de ter ficado presa às ferragens, teve só ferimentos leves.

O braço de Ricky Allen chegou a ser implantado, mas devido a algumas infecções, foi rejeitado. Poderia ser o fim da carreira do músico. Enquanto não chegavam a uma definição, o Def Leppard interrompeu suas atividades num momento em que estava no auge. A banda teve até que desmarcar a apresentação que faria no Rock in Rio de 1985, além de vários shows. O Whitesnake foi a banda substituta no festival carioca.

Apesar da deficiência de Allen, o Def Leppard não estava disposta a colocar outro baterista na banda. Ele também queria continuar a tocar, então, a solução encontrada foi a montagem de uma bateria adaptada, para Rick Allen pudesse realizar a maioria dos movimentos com os pés, além de utilizar seu único braço.

Toda essa superação de Rick Allen fez com que ele se destacasse ainda mais musicalmente em comparação ao período anterior ao acidente. Joe Elliot, seu companheiro de banda afirmou: Rick é um melhor baterista agora do que quando tinha dois braços. Após continuar tocando, contrariando todas as adversidades que sua nova condição lhe proporcionara, Rick mostrou garra e dedicação para continuar seguindo seus sonhos, para continuar fazendo aquilo que gostava. Rick não só demonstrou isso tocando como também criou uma ONG com a sua esposa, Laura Monroe, chamada The Raven Drum Foundation para auxiliar por meio de aulas de bateria, pessoas com algum tipo de deficiência e traumas emocionais, como no caso de ex-guerrilheiros.

Veja Ricky Allen em ação:

Em abril de 2012, Rick Allen lançou na internet uma coleção de arte digital chamada Eletric Hand: Rhythm + Change, na qual as artes eram realizadas através de captura de seus ritmos de assinatura - um processo que envolve tempo e manipulação de luz. Em setembro deste ano, o baterista lançou sua segunda coleção, chamada Rock-On-Canvas que assim como a primeira, também pode ser encontrada em seu site: http://www.rickallenart.com/


FONTES:

Brazilian Bands - Banda Eletroacordes

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 31 de outubro de 2013 0 comentários

Conheçam a banda Eletroacordes nesta edição da semana do nosso quadro Brazilian Bands!


O nome Eletroacordes veio da ideia de “registrar a lógica da transposição musical pela essência das canções tocadas de forma simples, acústica, em apenas um acorde com notas – de violão ou piano – para uma composição processada e plugada na forma amplificada pela banda”. A banda, que reside em Porto Alegre, tem como integrantes: Rodrigo Vizzotto de 44 anos, vocal, harmônica, teclados e baixo; Fabrício Costa de 45 anos, vocal, guitarra e violões; Evandro Veit de 40 anos, baterista. 

Os integrantes:

Fabrício Costa (esquerda). Rodrigo Vizzoto (centro) e Evan Veit

FABRÍCIO COSTA (vocal/guitarra) – Apenas seis cordas incrementadas por distorção, reverber e oscilações vibrantes dos amplificadores valvulados dão vida e harmonia a Eletroacordes. O dentista, de 45 anos, empunha sua possante guitarra executando composições versáteis, mantendo originalidade e bom gosto. Solos virtuosos e acordes harmônicos – ou dissonantes – temperam e dão molho ao repertório, do qual enfilera inúmeras composições de sua autoria. O guitarrista acumula passagem pelas bandas Somma, Baião de Dois, Quatro de Paus, Zuma, Vedanta. Fabrício bebe da vertente do rock, especificamente de bandas do rock clássico dos anos 70, Led Zeppellin, Deep Purple e guitarristas como Frank Zappa e Jeff Beck.

RODRIGO VIZZOTTO (Vocal/baixo/teclado) – Inspiração e transpiração em prosa e verso, letra e música. Nessa ordem, ou inversamente submisso as mais variadas formas de sonoridades, surgem algumas das composições da Eletroacordes. Pelas mãos do jornalista, designer gráfico e músico Rodrigo Vizzotto, 44 anos, e há 27 anos flertando com o rock, põe em movimento ideias, frases e ritmos para quem quiser ouvir. Atuou nas extintas bandas Somma, Quatro de Paus, Primatas Psicodélicos entre outros projetos paralelos. O baixista busca inspiração para letras e composições em bandas como The Beatles, The Police, The Doors, REM, U2 e Rush, entre outras.

EVAN VEIT (Bateria) - O som pulsante e ardente das baquetas do baterista Elio Bandeira, 40 anos, dá a condução, ritmo e sonoridade para a banda. Sem firulas e despertando a batida sincronizada para as canções, mescla ritmos em profusão, preenche espaços e encorpa as músicas do trio "rockniano". Também formado em jornalismo, divide as atenções na banda Deadline (formada só por jornalistas), e entre uma pauta e outra, promove ideias e produções da Eletroacordes. Elio é embalado pelas bandas The Cure, Red Hot Chili Peppers, The Police, Paralamas do Sucesso, R.E.M, Echo & The Bunnymen, Oasis e Rolling Stones.

Com mais de quatro anos de estrada, Eletroacordes ensaia de uma à duas vezes por semana. Sobre músicas próprias a banda explicou:  

As composições são feitas em sua maioria pelo Rodrigo, mas os arranjos concebidos pela banda. O Fabrício tem sua participação, tanto em letras como em composições. As ideias surgem pelas influências dos músicos e as letras retratam uma realidade mais refinada em tratar dos assuntos cotidianos. Busca contrapor com o rock, uma reflexão de temas, mas sem dramaticidade ou frases e rimas estereotipadas/pré-fabricadas. 


Suas influências vêm principalmente de Beatles, Rush, Police, Doors, Deep Purple, Mutantes, Raul Seixas, TNT, Cachorro Grande; mas a banda ressalta que a sua música é original:  

O som da banda mescla o mais puro e autêntico rock com outras tendências, ora pop, ora blues, ora jazz. É eclético, mas com personalidade e sem apelos estéticos ou de modismos”.

Com o EP “Respire Fundo” e o single atual “Quem foi que disse” lançados, a banda tem como incentivo o apoio do público: 

A sensação do público apoiar fica evidente a cada show, o que reforça em prosseguir, sobretudo, em um trabalho autoral

Apesar de fazerem shows na maioria das vezes em Porto Alegre, a banda não se sente satisfeita com a sua cidade: Porto Alegre ainda segue restringindo o trabalho para iniciantes ou fora da cena tradicional.  

Os espaços são escassos. Mas a cena underground ou independente começa a se movimentar por outras vias, sobretudo, pela internet. Por aí, creio ser um caminho promissor para driblar gravadoras, mídia convencional ou mesmos bares da moda que insistem em som mecânico dos gringos, avalia Rodrigo.

Sobre o EP:
Eletricidade na veia. Esta foi a vertente, em voltagem 220, como ingrediente para inspiração de múltiplos acordes em sequência, originalmente apresentado pela forma acústica de um simples violão. Até ganhar nova forma e nome para o primeiro EP da Eletroacordes banda: RESPIRE FUNDO. Gravado no Estúdio do Morro Apamecor entre 2010-2011 e lançado somente em março de 2013, o projeto do EP ficou “estacionado” por mais de um ano devido à transição e mudanças entre os integrantes da banda. Seja pela paternidade coletiva, mudança de cidade e outros projetos pessoais e profissionais, as seis canções gravadas passaram por um minucioso trabalho de lapidação na mixagem, realizado pelo “Graforréia” Alemão Birck, do Estúdio Music Box, em Porto Alegre. Uma a uma, as canções constituiram corpo a partir da aprovação de cada músico (apenas a música “Alucinada” ficou de fora). Reverber, efeitos, sons incidentais e até a inclusão de teclados por Emílio Spinatto preencheram os espaços.

Respire Fundo - TEASER-

O título “Respire Fundo”, que vem de uma das canções do EP, remete a variantes múltiplas para uma primeira intuição sobre o que vem pela frente, para tirar o fôlego. A capa, inspirada em um projeto para fotos individuais em P&B dos três integrantes da Eletros para a divulgação, acabou ganhando destaque em primeiro plano, em um singular e irônico registro, sobretudo, pela “sacada” do fotógrafo Luciano Lobelcho e arte-final de Clau Sieber. Os shows e ensaios, estampados na contracapa renderam um repertório para covers e novas composições. Ouça o registro desta história em alto e bom SOM!

Quem Foi Que Disse? 

QUEM FOI QUE DISSE? - Primeira música apresentada para a banda por Rodrigo, e que até hoje é o carro-chefe do repertório. Lasciva, quase como desabafo, predomina nos refrões os gritos primais estendendo-se até as levadas e passagens mais contidas.Guitarra vibrante e batida contundente, seduzindo os ouvidos dos amantes do rock. Destaque em trecho da composição para momento psicodélico com backing de Fabrício transformando-se em ruídos em plena levada reggae.


ENDEREÇOS SOCIAIS:

        

SITE OFICIAL:


Clipe da Semana - Lou Reed (Perfect Day)

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 29 de outubro de 2013 0 comentários


Em homenagem a Lou Reed que morreu no dia 27 de Outubro de complicações por uma cirurgia realizada,  a Comissão do Rock traz para vocês o clássico Perfect Day, do seu aclamado disco Transformer de 1972. 

Esse clipe é de 2003, quando o músico se apresentou para a BBC com Jools Holland.

Confiram a bela canção :


R.I.P 

Clipe Lixo da Semana - Os piores covers

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 28 de outubro de 2013 0 comentários

Segunda-feira é dia de humor na Comissão do Rock e abriremos a semana com uma das sessões mais divertidas do blog, o Clipe Lixo da Semana! Hoje ele vem reforçado com os piores covers compartilhados no YouTube. Haja coragem para publicar isso na internet!


Vejam só essa banda! Dá para perceber que eles são meio desajeitados já na hora de se organizarem para o show. Depois que eles terminam de arrumar as coisas, todo mundo deve se perguntar: cadê a bateria? Uma banda de rock sem bateria não dá! Tanto é que um internauta até fez uma piada com isso nos comentários:

Baterias são ilegais na sua região?

Confira o cover de Smells Like Teen Spirit feito por esse pessoal (começa em 1:29)


O próximo vídeo também tem uma música do Nirvana, só que dessa vez, ao invés de ser uma banda é um baixista que aparece na gravação. Ele está tentando mostrar como se toca Heart Shaped Box, mas não aprendam com ele porque é uma cilada!


Essa outra banda é brasileira, infelizmente. Mais uma vergonha para o nosso país ter esse cover tosco entre os piores covers do YouTube! O único que se salva um pouco é o guitarrista solo, que tenta melhorar um pouco o nível da música, mas banda é o coletivo e quando o resto não ajuda... acontece isso!



Viu algum cover tão ruim quanto esses? Mande sua indicação através da aba de sugestões no canto direito da sua tela, com o título Sugestão - Clipe Lixo da Semana. Assim você ajuda a tornar a Comissão do Rock mais divertida!

Brazilian Bands - Banda Locked

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 24 de outubro de 2013 0 comentários

O Brazilian Bands dessa semana apresenta a banda de pop rock Locked, natural de Socorro, São Paulo. O grupo, que surgiu em 2012, passou por algumas reformulações e agora se encontra em uma nova fase, alterando e evoluindo sua sonoridade. A Locked tem como influências musicais as bandas Raimundos, CPM 22, o músico Marcelo D2 e também o Charlie Brown JrAtravés dessas influências musicais a banda tenta moldar seu som e busca encontrar seu espaço no cenário nacional. Já se apresentaram em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo capital e em algumas regiões do interior paulista, como Serra Negra, Morungaba, Itapira, e Águas de Lindoia. Também abriram um show para a banda Charlie Brown Jr.

Locked e Chorão
A banda Locked se define como "a mistura de música e amizade que conduz a vida de cinco caras. São histórias e sons para ouvir e sentir. Sua formação tem Caue Vattemo no vocal, nas guitarras, Guilherme Rasoppi e Guilherme Henrique, Giovanni Boneto no baixo e Arthur Pietrafesa na bateria.

Locked - Mais um Dia

ENDEREÇOS ONLINE:

        

Site:

Clipe Show da Semana - War Pigs (Black Sabbath)

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 22 de outubro de 2013 0 comentários

Semana passada tivemos o Clipe da Semana Interativo e hoje, depois de algum tempo, lançamos mais um post da categoria Clipe Show da Semana. O vídeo é da recente apresentação que o Black Sabbath fez em São Paulo, uma das cidades que recebeu a banda em sua turnê que passou pelo Brasil e a música tocada é War Pigs.

Roquenrou FAIL - Trollando os posers

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 21 de outubro de 2013 0 comentários


O que mais tem atualmente no mundo são os posers, espécie essa que se prolifera rapidamente em todos os lugares e está sempre em destaque.  Para desmascará-los, participantes de um programa de humor dos Estados Unidos inventaram algumas bandas que não existem e saíram nas ruas perguntando para as pessoas se elas conheciam.O resultado você assiste no vídeo a seguir:


Viu alguma publicação engraçada a por aí? Mande sua indicação através da aba de sugestões no canto direito da sua tela, com o título Sugestão - Roquenrou FAIL. Mas tem que ter alguma referência ao rock ou à música em geral!

Paul Di'Anno de cabeça quente por causa de Bruce Dickinson

Postado por Renan Tambarussi domingo, 20 de outubro de 2013 0 comentários


Depois de sua aparição no Rock in Rio 2013, junto a Banda Brasileira Kiara Rocks, Paul Di'Anno não apareceu no palco do Iron Maiden...
Confesso que aguardei, ansiosamente, por esta Apresentação 'conjunta', que seria Bombástica, mas por algum motivo, Mr. Harris e Mr. Dickinson, acredito, nem cogitaram tal convite! Uma pena... Seria um Show Histórico!!
Iron Maiden: Paul Di'Anno & Steve Harris

Então, durante a apresentação de sua Banda na Grécia, dias após o Festival no Brasil, um 'grego' maluco decidiu ficar infernizando a vida de Di'Anno, gritando nas primeiras filas o nome de Dickinson...
Bem, não é de se ficar surpreso com a reação de Di'Anno:
"Você acha isso engraçado? Vai chup@r um pau seu filh0 da put@. Sempre tem um viado, sempre, nessa p0rra. Cara, eu nem vou descer do palco pra te humilhar. Vou mandar meu segurança tirá-lo daqui. Yeah. Então cala a porra da sua boca".
E Dianno continuou...
"Então, Bruce Dickinson... Escuta, eu não canto ópera e eu não sou uma bailarina. Eu só toco punk e heavy metal. Se você quer ouvir o Brucezinho, vai ouvir essa p0rr@ na sua casa. Eu por outro lado vou tocar para os meus amigos aqui esta noite. Então, se você não se importa, chup@ o meu p@u, seu filh0 da put@".

Apesar do video mostrar toda a apresentação da Banda (e isto é muito bom), esta tal pirraça e a resposta do Paul, vocês poderão conferir logo abaixo. A partir do décimo terceiro minuto de Show... Logo após a execução de 'Wrathchild'... do Maiden...

Olha só o esporro...

É, aqui se faz, aqui se paga!

FONTE: WHIPLASH!

Guitar Vicious: Vídeo Aula - Masterclass (Joe Bonamassa)

Postado por Renan Tambarussi sábado, 19 de outubro de 2013 0 comentários


Essa nova "sessão" do blog (Vamos Falar de Guitarra) é uma ideia que tive para falar um pouco sobre técnica, ideias novas e evolução na forma de tocar guitarra. O objetivo é simples: compartilhar aqui no blog as vídeo-aulas que eu escolho pra praticar, quem sabe você não curte e decide pegar as dicas desse vídeo?

Filipe, como você seleciona as vídeo-aulas pra estudar? 

Isso é muito simples... Pelo som! Não tem segredo, eu não estou me importando pras técnicas que são ensinadas, meu processo consiste em procurar no Youtube sobre "guitar lessons", assistir os videos e ver se algo me chama atenção sonoramente. A maioria das coisas não são aproveitáveis, porque ou são malabarismos ou o som não me empolga. Quando eu acho algo que eu ouço e me chama atenção eu sinto vontade de aprender a tocar aquilo, então eu começo a estudar a lição. Ah, já ia me esquecendo, eu também evito aulas longas, porque não consigo ficar meses estudando só a mesma coisa. Então prefiro videos curtos de 10 min. em média.

Sobre o processo de estudo:

Também não é muito complexo. A maioria das coisas eu vou tirando de ouvido, mas quando tem tablatura ajuda, principalmente nas partes mais rápidas.

Sobre o vídeo selecionado pra essa aula:

Bem, este é um vídeo do Joe Bonamassa que parece ter sido gravado em um camarim ou quarto de hotel. Possui cerca de 10 min. de duração, e nele Bonamassa mostra ideias que usa pros seus solos. Se vocês buscarem mais coisas na net do Bonamassa vão achar umas vídeo-aulas mais antigas, porém estas não me interessam muito. Ao longo do tempo ele foi moldando seu estilo e é o som que ele tira hoje que me interessa. Eu fiquei fascinado pelas passagens de palhetada rápida usando um som encorpado e com pouco drive, como se tivesse um Q de jazz no som. Isso me fez rever como eu estava tocando diversas coisas, minha base está totalmente fundamentada nos ligados. Eu nunca fui um rapaz palhetador, mas depois desse vídeo repensei sobre essa questão, suei bastante a camisa e agora estou usando muito mais a palhetada alternada. Com certeza a palhetada foi a parte da aula em que tive mais dificuldade. Outra coisa que me ajudou muito nessa aula foi perceber que o timbre grave e com menos drive fica sensacional pra esse tipo de som. Então pela primeira vez o captador do braço da minha guitarra deixou de ser um enfeite e passou a ter uma finalidade real.

Agora chega de papo e vamos ao vídeo:



 Clique na imagem e veja versão feita pelo Filipe na publicação de seu blog

Guitar Vicious é um quadro recente da Comissão do Rock em parceria com o blog Vamos Falar de Guitarra, do músico Filipe Zanella. Nesta sessão você irá conferir alguns testes realizado pelo autor, que costuma dar suas dicas de guitarra com uma linguagem simples e de fácil compreensão.


 Acessando o ícone abaixo você verá as postagens anteriores dessa sessão:


Brazilian Bands - Kriver

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 16 de outubro de 2013 0 comentários

Agora uma banda de Recife aqui na Comissão e no quadro Brazilian Bands com a parceria do blog Mines of Metal.  



A proposta da banda é um Heavy Metal bastante tradicional. Aliás, tradicional mesmo. O que quero dizer com isso é o seguinte, quando usamos o termo Metal tradicional, muitas vezes serve para desambiguação com as subdivisões do estilo Thrash, Black, Death, etc. Ou seja Heavy Metal “normal”, puro, feito as primeiras bandas do estilo. Mas as bandas novas de Heavy nem sempre são tão tradicionais. Vários clichês de outras vertentes do Metal vêm (poluindo? Não), vêm sendo usadas por quase todas as bandas de Metal na subdivisão Heavy. Clichês como chuva de pedais duplos, gritos agudíssimos a exaustão, afinações baixíssimas, solos necessariamente ultra rápidos, usar captador EMG 81 (piadinha). Ou seja, dentro do Metal, são bandas Heavy como subdivisão homônima ao conjunto todo, todavia nem sempre são tradicionais. Quando há bandas de Heavy Metal tradicional, aí geralmente são saudosistas, fazendo questão de ter postura, visual, letras e tudo o mais feito as bandas de uma determinada época, geralmente os anos 80 mesmo. E por vezes essas bandas saudosistas, tendem a plagiar bastante o que já foi feito. Têm doido até hoje querendo trocar fita K7!

Agora uma banda de Recife aqui na Comissão e no quadro Brazilian Bands com a parceria do blog Mines of Metal.  




O caso, é que a Kriver é uma banda de Heavy tradicional, sem saudosismo, e de forma alguma é datado. É que essa banda manteve os elementos tradicionais sem maneirismos gratuitos poluindo o som, nem uma obrigação ortodoxa como limite. 

Vamos à cena do crime, a gravação é excelente, de primeira. A banda soa toda coesa com destaque para o vocal, que com técnica excelente, faz linhas vocais bem variadas é a parte mais marcante do trabalho. A interpretação vocal é foda, sem apelação. As vezes rola uns ‘r’ puxado, tipo sotaque romeno à la drácula, achei legal. A voz do Rafael Gorga é bastante agradável, e a interpretação é própria, o elemento que dá mais personalidade a banda. As harmonias vocais também estão presentes e muito bem.

O instrumental apresenta climas com muita dinâmica. As transições instrumentais como um todo são muito coesas, nem são cruas e abruptas, nem tampouco progressivamente chatas. A composição é muito bem feita e cada parte têm seu papel e o que trazer a música.
 

O timbre das guitarras está matador, na medida certa pro estilo e para essas músicas, drive de uma forma que se escuta os acordes abertos, mas corpo para puxar o instrumental. Aliás, o timbre é bastante orgânico, a captação passiva junto da regulagem sem excessos deixa tudo muito natural, nem a compressão da gravação ofusca isso. Até fiquei brincando aqui de diferenciar o timbre do Bruno Oliveira e do Marcelo Neves, a princípio mais evidentes nos solos a diferença, mas depois que se acostuma também nas bases dá pra notar. Indico essa digamos brincadeira, para os mais aficionados por timbres e guitarristas com dificuldade de timbrar. Eu adorei isso na gravação, nada pasteurizado. Não chega a ser tão difícil quanto diferenciar digamos Kerry King de Jeff Hanemann que a primeira escutada são iguais nos primeiros álbuns, nem são timbres descoesos. Com o tempo, mesmo quando os caras variam de captador dá pra sacar ainda quem é quem. Me parece que o Marcelo é o primeiro a solar a maioria das vezes, com um timbre mais macio, com corpo e conciso. Enquanto o Bruno têm um som mais estalado e aberto. Tente prestar atenção nas transições entre cada solo, e o clipe de Gambling With The Reaper vai te ajudar a ver quem é quem. Depois tentem sacar em qual músicas essa ordem se altera.


Mesmo com essas características, os timbres de guitarra apesar de serem muito tradicionais, não são imitações dos velhos sons de guitarra dos anos 80, se o que leu até agora te faz imaginar os velho valvulados britânicos, não é esse timbre como um plágio que vai encontrar, embora também seja um timbre que vai agradar os fãs do passado e totalmente combinando com o estilo. É mais não é, quer entender dê uma chance e vá escutar.

O som da banda me lembra alguns elementos do álbum Somewhere in Time do Iron Maiden, vocal variado, muitos acordes nas bases, solos muito musicais, um som mais cadenciado que rápido, com modulações ditando as partes diferentes. Acaba sendo legal até mesmo porque o vocalista Rafael Gorga não imita o Bruce em momento algum, o que acaba digamos que, permitindo que as guitarras tenham o Iron Maiden como uma influência mais visível em certos momentos, sem comprometer o trabalho da banda. Outro mérito é que eles não estão imitando os riffs do grande Iron, mas sim demonstram uma assimilação muito forte dessa influência, mais até nos solos e passagens em terças que nas bases.
  

As bases além da influência de New Wave Of British Heavy Metal que prevalece, os caras também devem escutar tudo que rodeou o cenário da NWOBHM, antes e depois, como rock clássico, hard, prog e power metal. 

A cozinha é bem firme, talvez um mérito extra para o batera Ricardo Lira por saber muito bem tocar ao Heavy Metal também devagar, e com muita consistência, sem deixar soar punk (erro comum), nem deixar o groove fugir. Não é o que chama a atenção à primeira vista, e talvez seja uma coisa que anda rara, mas que como vemos aqui, não podia ser mais acertado. O uso do pedal duplo não é restrito nem exagerado, acho que estilo seria como se alguém da NWOBHM tocasse até hoje, sem ignorar atual pedal duplo onipresente, mas sem aderir ao modismo a ponto de se descaracterizar. Só prestei atenção nisso após várias audições, mas agora me chama mais atenção o que ta rolando na cozinha quando as coisas não estão rápidas. Guilherme Cordasso completa o time no baixo, com o bom som de dedos nas cordas e marcando cada parte, embora sem firulas se percebe que é a velha escola do baixo e batera fazendo as bases, pois ele toca suas próprias linhas marcando a banda. O mesmo que eu disse pra batera vale para o baixo, após as primeiras audições vemos que o trabalho da cozinha é bastante sólido.Enfim banda recomendada, tá aí um som que fazem como antigamente, não é ultrapassado, não é um plágio e têm toda qualidade.


Em relação ao trabalho anterior, o Ep “Toxic Blood” de 2010, este trabalho demonstra mais personalidade, e também um estilo mais definido. O trabalho anterior que também contava com 5 músicas era bem mais Hard Rock, e as linhas vocais estavam com a personalidade ainda maturando, soando muito bem em timbre e técnica, contudo mais comuns.

Banda que eu recomendo pra quem busca uma alguma novidade e curte a linha NWOBHM, ou só queira ouvir boa música. Aguardamos um CD completo.


Rafael Gorga - Vocais / Marcelo Neves - Guitarra / Bruno Oliveira - Guitarra / Guilherme Cordasso - Baixo / Ricardo Lira - Bateria

Originalmente publicado no blog Mines of Metal

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