Segredos Musicais – Lucy In The Sky With Diamonds (The Beatles)

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 1 comentários



O quadro Segredos Musicais está de volta e o tema de hoje é uma obra do quarteto de Liverpool! “Lucy In The Sky With Diamonds”, assim como outras canções dos Beatles, ganhou diversas interpretações. Seu título foi visto como uma alusão ao LSD*. Porém, a história é outra, nada tem a ver com a droga.

Ela é uma das 14 faixas do lendário “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, álbum que foi criado por Paul tendo em mente um show de uma banda de metais, eduardiana e fictícia, transportada para a era psicodélica. Os Beatles finalmente puderam se dedicar exclusivamente a um disco, já que estavam livres de compromissos e shows. Ele foi lançado em junho de 1967, durante o conhecido “Verão do Amor”. O contemplado “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” foi um dos primeiros álbuns duplos da história e o primeiro que incluiu encarte com as letras das músicas, embalagem interna decorada e uma capa feita por um artista conceituado.  


Para escavar mais a fundo a história da música, fiz um resumo capítulo do livro “The Beatles: A história por trás de todas as canções”, de Steve Turner. Leitura super válida, não apenas para beatlemaníacos.  


Tudo começou numa tarde, no início de 1967, quando Julian Lennon, filho de John, voltou da escola. Ele trazia um desenho que havia feito de sua colega de classe, Lucy O'Donnell, que, na época, tinha quatro anos. Julian o explicou ao pai dizendo que era Lucy “no céu com diamantes”.


John ficou impressionado com a frase e começou a fazer associações que o levaram a compôr “Lucy In The Sky With Diamonds”. A canção tem um toque especial de sua admiração pelo surrealismo, pelos jogos de palavras e pela obra de Lewis Carroll.  

Quando notado que as iniciais do título formavam a sigla LSD, parecia surgir a comprovação: a música era a descrição de uma viagem provocada por ácido lisérgico. Tal teoria foi negada por Lennon, tanto em público quanto em particular. Ele insistia que o título fora baseado na interpretação de Julian sobre sua pintura. Julian recorda:

— Não sei por que eu dei aquele nome nem por que se destacou entre todos os meus outros desenhos, mas eu obviamente gostava muito de Lucy. Eu mostrava tudo o que fazia ou pintada na escola ao meu pai, e esse desenho levou à ideia de uma música sobre Lucy no céu com diamantes.

As alucinações que aparecem na canção tinham sido inspiradas pelo capítulo “Lã e água” de “Através do espelho”, de Lewis Carroll, em que Alice é levada rio abaixo em um barco a remo pela Rainha, que de repente se transforma em um carneiro, afirmou John.

Quando criança, Lennon tinha dois livros favoritos: “Alice no país das maravilhas” e “Através do espelho”. Certa vez ele declarou que, em parte, foi graças à leitura que ele percebeu que as imagens em sua cabeça não eram indícios de insanidade.

— Surrealismo, pra mim, é realidade. A visão psicodélica é realidade pra mim, e sempre foi.

O beatle adorava o programa de rádio britânico “The Goon Show”, com Spike Milligan, Harry Secombe e Peter Sellers, que era transmitido pela BBC entre meados de 1952 e o início de 1960. Os roteiros eram basicamente escritos por Milligan e satirizavam figuras do establishment, atacavam o conservadorismo do pós-guerra e popularizavam um humor nonsense. John disse a Spike que “Lucy In The Sky With Diamonds”, assim como outras canções, foi inspirada em diálogos do “The Goon Show”.

Assim que Paul chegou a Weybridge para trabalhar na música, John só tinha o primeiro verso e o refrão. Fora isso, só algumas frases e versos soltos, e imagens trocadas. Foi Paul quem inventou “newspaper taxis” e “cellophane flowers”, e John, “kaleidoscope eyes”.


“Lucy In The Sky With Diamonds” ganhou uma versão cover de Elton John em 1974, que foi lançada como single. A gravação aconteceu em Caribou Ranch e contou com a presença de ninguém menos que John Lennon, ou Dr. Winston O'Boogie (pseudônimo), deixando sua marca registrada nos backing vocals e na guitarra. A versão chegou ao número 1 da Billboard e foi o único cover de uma canção dos Beatles que conseguiu alcançar esse título.

A eternizada Lucy Vodden morreu aos 46 anos. Ela sofria de lúpus e lutava há anos contra a doença, que fazia com que seu sistema imunológico atacasse os tecidos do corpo.


Para encerrar, deixo vocês acompanhados por toda a psicodelia de “Lucy In The Sky With Diamonds”:




* Vale lembrar que a Comissão não faz e não tem como objetivo fazer nenhum tipo de apologia às drogas.

Promoção Duelo Musical - 2ª Fase Eliminatória

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 7 comentários



Terminou hoje a primeira fase da promoção Duelo Musical e a briga está boa, foi bem disputada essa etapa. Nossos comentaristas da Comissão do Rock também acharam isso.


Veja a seguir como terminou a primeira fase e quais bandas avançam para o próximo grupo


>GRUPO CLASSIC ROCK 

1 - LED ZEPPELIN (4) 
2 - GUNS'N ROSES (2) 
3 - AC/DC (2) 
4 - KISS (1) 

 >GRUPO METAL 

1 - METALLICA (5) 
2 - SLAYER (2)
3 - MEGADETH (1) 
4 - IRON MAIDEN (1) 

>GRUPO PUNK 

1 - BAD RELIGION (3) 
2 - THE OFFSPRING (3) 
3 - RAMONES (3) *
4 - SEX PISTOLS (0) 

 >GRUPO ALTERNATIVO / INDIE 

1 - OASIS (4) 
2 - RED HOT CHILI PEPPERS (4) 
3 - MUSE (1) 
4 - ARCTIC MONKEYS (0) 

 >GRUPO PROGRESSIVO 

1 - PINK FLOYD (4) 
2 - RUSH(3) 
3 - YES (0) 
4 - SUPERTRAMP (0)

*Em caso de empate entre segundos e terceiros colocados do grupo, avançará a banda que tiver recebido o último voto antes da adversária

As bandas foram posicionadas de acordo com o número
de votos conquistados na fase anterior 

Nesse momento, demos início à segunda etapa da nossa Promoção de Aniversário. Podem começar a votar  (pelos comentários) nas bandas incluídas no grupo acima. Nessa fase só vale escolher DUAS bandas, não importando o estilo musical delas.

Obs: Os que não participaram da primeira fase, podem participar das etapas seguintes.

... em 06/07

    



Brazilian Bands - Hammurabi

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 29 de janeiro de 2013 0 comentários


Com seu trash metal intenso a Hammurabi foi criada em meados de 2006 por Daniel Lucas e Crislei Rodrigo após a dissolução da banda Gestalt. Neste mesmo ano lançaram uma demo com duas faixas, Submersos, que foi muito bem aceita pela mídia especializada brasileira possibilitando dessa forma shows em outros estado quase que de imediato.



Em 2008, ainda de forma independente, veio seu primeiro lançamento profissional, Shelter of Blames, alavancando sete shows em três semana consecutivas em SP, inclusive capital, e ainda a abertura do show da banda alemã Sodom em sua passagem pela capital mineira. Em setembro de 2010, a banda lançou seu primeiro full lenght, The Extinction Root, pela lendária Cogumelo Records que foi responsável por lançamentos de bandas de grande reconhecimento internacional como Sepultura, Sarcófago, Overdose, Chakal e Vulcano. E a distribuição internacional pela Relapse Records nos Estados Unidos.



No início de 2010 tiveram uma grande surpresa, Paulo Junior, baixista de uma das maiores bandas do metal nacional, o Sepultura, apontou a banda como a Revelação Nacional do ano de 2009. Já em 2011 fizeram uma tour nacional que contemplou mais de 50 shows, com os quais tiveram a oportunidade de dividir o palco com bandas como Vader, Ragnarok, Onslaught, Gama Bomb e Dark Funeral

Formação

Daniel Lucas, Críslei Rodrigo, Wesley Ribeiro e Lucas Antonucci
Video clip


Curtam a page da banda no Facebook e fique por dentro das novidades!

Escutem online


Originalmente publicando em Mines of Metal

Recomendo ir a um show do Eluveitie.

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 0 comentários





   No fim do ano passado quando foram confirmados os lugares por onde a banda Eluveitie iria passar em sua turnê latino-americana eu tive que guardar meu lugar rapidamente. Confesso que não me agrada a genérica safra mais nova de folk metal – e outras derivações como o celtic. Porém, bandas consistentes como Eluveitie salvam nossos dias. E finalmente ontem à noite pude conferir de perto o som que essa galera faz.

   Muito embora Anna Murphy tenha passado mal ainda na Argentina, antes de chegar ao Brasil e ter voltado para a Suíça, a turnê continuou. Gostaria de ter ouvido “A rose for Epona”, “Omnos”, “Brictom” e outras canções interpretadas por ela. Além de poder ter conseguido vê-la tocar o estranho e intrigante instrumento, hurdy-gurdy.

   E, além disso, ainda com um novo guitarrista, a banda pode ter engessado um pouco seu set list por conta de ainda serem os primeiros meses de Rafael Salzmann. O fato é que mesmo assim, na sua terceira turnê pelo Brasil, Eluveitie não fez feio. Muito pelo contrário. Sua base sólida de fãs foi ao delírio com tanta presença de palco e carisma dos integrantes. Carisma? Salvo aqui mais ainda a carismática violinista Meri Tadic, que por sorte pude conhecer enquanto pedia uma cerveja em um bar.

 "Linda Meri!"

   É preciso salientar também o grande respeito que a banda tem pelos fãs, tanto no interesse em produzir um show em cidade pequena da mesma forma que se apresentariam em uma capital quanto nas saudações e conversações com seu público.

   “Inis Mona”, “Thousandfold”, “Havoc” são canções que nunca podem faltar, não é preciso nem comentar sobre elas. Principalmente Inis Mona que quando executada leva a galera ao êxtase. “Helvetios” e outras músicas do álbum homônimo muito bem executadas.

 "Esses caras são muito fodas! E eu estava em algum lugar bem ali na frente."

   Uma ótima atividade observar os músicos tocando seus instrumentos nativos. Flautas pra todos os lados soltando sons muito peculiares.

   Recomendo que você aproveite a passagem de Eluveitie aqui no Brasil. Ainda temos 02/02 em São Paulo e 03/02 em Catanduva. Isto é, se ainda há ingressos.

Enfim, a verdade saiu

Postado por Renan Tambarussi sábado, 26 de janeiro de 2013 11 comentários



Jack Endino, produtor musical e conhecido mundialmente com a produção do primeiro álbum do Nirvana ( Bleach ) fez uma declaração nada infeliz que causou muita polêmica com os roqueiros do Brasil. Bandas brasileiras.  Porque vocês estão cantando em inglês ? Eu nunca consigo entender uma palavra ! ".

E completou : 

Qual o sentido disso? Nunca vai dar o sucesso a vocês fora, e não vejo como isso pode ser um sucesso DENTRO do Brasil. Sim, eu conheço que Sepultura fez isso, mas o inglês deles era excelente, as letras deles eram boas e eles faziam parte de uma gravadora internacional de Metal. Quem mais conseguiu isso? Eu estou perplexo e intrigado com isso "


Parabéns Endino, finalmente alguém falou a verdade. Primeiramente, permitam - me ir mais longe. A questão que quero tomar não é o inglês em si, mas sim, o valor que devemos dar ao nosso pais. Bandas brasileiras na minha opinião, devem tocar em português. Ta certo que idolatramos bandas internacionais, mas seguir carreira em inglês, é um verdadeiro tiro no pé. O nosso antigo e bom Rock Nacional merece uma continuação de seu legado.

Não estou dizendo que não é certo tocar em inglês, pelo contrário, é super legal ( quem não toca ? ) mas acho que o Brasil não precisa e não merece ir la no Google Tradutor e traduzir a letra, sendo que  tem a  chance de não ser boa.

Que fique a lição.




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Post também publicado no blog Destroyer


Respondendo críticas.

O que nós falamos sobre vocês:


Rock in Rio no carnaval carioca

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 0 comentários



Preparem suas guitarras que o samba vai começar! Não, não estou ficando maluca, é isso mesmo! A escola de samba do Rio de Janeiro, Mocidade Independente de Padre Miguel, levará o Rock in Rio para a Sapucaí no carnaval 2013. Ela será a quinta a desfilar no domingo de carnaval (10 de fevereiro). A agremiação tem como objetivo “conseguir o casamento de guitarras e bateria, e fazer o rock cair no samba”.

Vista como “extremamente ousada” pelo idealizador do festival, Roberto Medina, a ideia consiste em contar a história do maior festival brasileiro de música. Ídolos de diversos estilos que já tiveram a oportunidade de subir no palco do Rock in Rio estarão presentes na Marquês de Sapucaí, seja com referências feitas a partir de alegorias ou em carne e osso, como os guitarristas Andreas Kisser (Sepultura), Marco Túlio (Jota Quest) e Yves Passarell (Capital Inicial).


Elvis Presley, John Lennon, Cazuza, Raul Seixas, Jimi Hendrix, Renato Russo, Michael Jackson e Dona Summer, são alguns dos nomes de peso que "desfilarão" na passarela do samba ao som do enredo “Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio — por um mundo melhor”. Ele começa com ídolos de várias gerações do rock nacional e internacional, convocando diferentes tribos para a festa. A apresentação de todos ficará por conta de Serguei, que estará na comissão de frente da Mocidade, representando a doideira do rock e conduzindo a cerimônia.  

Até o Eddie vai participar da festa!

O desfile começa unindo todos os ritmos: do jazz ao heavy metal, passando pelo reggae, punk e blues. Em seguida, o primeiro festival entra em cena. Ele será caracterizado por um carro decorado com calças jeans. O segundo festival, que foi realizado no Maracanã, será representado pelo terceiro setor. Os quarto principais times cariocas — Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo — também serão destacados: uma bola de futebol, feita com Cds, vai compor a alegoria.

O lema do Rock in Rio, “por um mundo melhor”, ganha destaque no quarto setor. É o momento em que a escola entra na fase da conscientização da necessidade da busca da sustentabilidade do planeta, em investimentos na reciclagem e na proteção do meio ambiente. Este ano será o primeiro no qual a Mocidade não vai usar plumas durante o desfile, e muito material reciclado está sendo utilizado.

As edições internacionais do festival também serão representadas. No quinto setor, poderemos ver uma referência aos portugueses — Rock in Rio Lisboa. Já no sexto setor, entrarão os touros, ciganos e outras referências espanholas, fazendo uma alusão ao Rock in Rio Madri. O gran finale do desfile será a parte em que o festival sente saudades do Rio e volta agregando novos ritmos como hip hop, funk, axé, música eletrônica e BRock.

Ficha técnica da Mocidade (fonte: G1)


Samba Enredo 2013 – “Eu Vou de Mocidade Com Samba e Rock in Rio — Por Um Mundo Melhor”
G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel

Em verde e branco reluziu
Um sonho de amor e liberdade
Da lama então, a flor se abriu
Cantei a paz, a igualdade
A minha popstar chegou rasgando o céu
Num big bang musical
Faço meu carnaval, eu sou Padre Miguel
A vida é um show, marca é vibração
É o samba-rock meu irmão

Pandeiro e guitarra, swing perfeito
Não tem preconceito, a nossa união
Meu baticumbum é diferente
Não... Não existe mais quente

A música me leva...
O meu destino é a alegria desse mar
Vou pra Lisboa, eu vou na boa
E numa só voz ecoar
Muito mais que um som pra curtir
Conquistei a arena de Madrid
Meu Rio... Voltei morrendo de saudade
Na apoteose é nova edição; overdose de emoção

Uma onda embala, invade a alma
No peito explode a minha paixão
Um mundo melhor... Que felicidade
No Rock in Rio eu vou de Mocidade



Brazilian Bands - Jack Levada

Postado por Renan Tambarussi 0 comentários

O Brazilian Bands tem mais uma atração! E nesta edição do nosso quadro, apresentamos os mineiros da banda Jack Levada

O primeiro cd foi gravado no dia 11 de agosto de 2004 contendo onze músicas próprias utilizando apenas um aparelho de MD mesa de som e potência. Feita a gravação, foram para a produção da capa do cd. Escolheram a rampa de vôo de Poços de Caldas (MG), pois é um lugar onde sempre se reuniram para encontros entre amigos e até mesmo para meditar e refletir sobre a vida. A música nº10: “Vista da Rampa” retrata esses momentos.

 Assim que o trabalho estava finalizado começaram a divulgação na cidade, foram de loja em loja, choperias, restaurantes, bares onde conseguiram alcançar a marca de 100 cds vendidos em um mês. Resolveram então passar uma temporada em São José dos Campos para divulgar o primeiro cd onde ficaram por três meses e venderam 600 cds. Na volta a Poços deram uma parada em São Paulo para divulgar o trabalho conseguindo entregar para Rick Bonadio, para Emílio da Jovem Pan, Marina Person e Kiko Zambianchi da MTV e até na residência do Silvio Santos. Feito estes contatos voltaram para Poços de Caldas com o intuito de gravar sete músicas novas em um estúdio melhor e fazer a gravação de um vídeo-clipe. Já em Poços venderam mais 300 cds do primeiro trabalho totalizando 1,000 cópias vendidas, feito isso deram entrada em estúdio para a gravação de sete músicas novas, investiram o dinheiro que sobrou das vendas mais o dinheiro de patrocinadores.

Com o novo trabalho pronto, continuaram a divulgação em Poços no ano de 2005 vendendo mais 1000 cds em bares e restaurantes além de produzirem um video-clipe da primeira música do cd chamada Três Gerações que ficou por mais de um ano sendo exibido na TV Poços (MG).

 Ao final do ano de 2005 resolveram gravar mais quatro músicas novas para totalizar onze músicas no cd, ficando pronto após o carnaval de 2006 . Em Abril do mesmo ano foram para uma nova divulgação pela Ilha Bella ( Litoral de São Paulo),fazendo três apresentações em um Restaurante da Ilha onde venderam 100 cds nesses três dias , após as apresentações foram para São Paulo SP.,começar a divulgação nos bares e restaurantes da Vila Madalena onde em dois meses venderam 750 cds entregando novamente o trabalho para Rick Bonadio, na gravadora Trama, e dessa vez a residência escolhida foi a de Jô Soares, e também da apresentadora Adriane Galisteu e até no escritório da Dupla ZeZé di Camargo e Luciano

De volta a Poços a banda vendeu mais 150 cds totalizando 2.000 cópias vendidas do segundo cd . Em Julho de 2006 a banda se apresentou No Evento Chamado Julho Fest Realizado Em Poços de Caldas, após esse evento a banda deu uma pausa devido a novos trabalhos voltando em 2010 com a gravação do Terceiro cd intitulado Caminhos, o cd foi finalizado ao final de 2010 e em 2011 voltaram a vender cds e fazer shows em bares e restaurantes chegando a vender 1,000 cópias do terceiro cd tendo também destaque no Garagem do Faustão com a música " Bom estar contigo ". A banda também se apresentou no ano de 2011 e 2012 através do Coletivo Corrente Cultural movimento que visa divulgar Artistas e Bandas que possuem trabalho Autoral. No momento a banda está produzindo músicas novas.

Integrantes: Ernani Fernandes(Vocalista, guitarrista e compositor) e Júlio César Bonanome (Baterista e percussionista)







ENDEREÇOS ONLINE

              
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Promoção Duelo Musical - Fase 1

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 23 de janeiro de 2013 13 comentários


Começa hoje a promoção Duelo Musical, com um pouquinho de atraso, porque tivemos alguns empecilhos nesses dois dias depois do aniversário do blog.

A promoção seguirá um pouco a linha do nosso antigo quadro Duelo Musical, no qual a gente tinha sempre duas bandas de estilos semelhantes, e era o leitor que escolhia qual venceria a disputa e a vencedora ganhava um post aqui na Comissão. Evidentemente, para a promoção teríamos que fazer algumas alterações  no funcionamento do Duelo Musical e para que ficasse mais democrática a escolha das bandas, colocamos quatro bandas em grupos e cada grupo corresponde a um estilo diferente do rock. As bandas passarão por uma sessão eliminatória até chegarmos às finais. Veja como ficou:

Na primeira fase, que já começa nesse post, cada leitor poderá escolher QUATRO bandas de sua preferência. Só não vale escolher mais de uma do mesmo estilo. 

As duas bandas mais votadas de cada grupo, avançarão para a 2ª fase classificatória, e das dez bandas que ocuparão o grupo, apenas as quatro mais escolhidas irão para as semifinais. Nessa fase seguinte, as bandas vencedoras de seus respectivos duelos irão para a final.


A FINAL:


A decisão da promoção Duelo Musical, será uma disputa diferente. Além do leitor escolher qual a banda ele quer que seja a vencedora, ele terá que escrever uma frase bem criativa dizendo porque que ele acha isso. O internauta que fizer a melhor frase para a banda ganhadora, receberá um prêmio da Comissão do Rock que será algo relacionado a essa banda. 



Agora que eu já expliquei tudo, é com vocês! Começa agora a primeira fase e é hora de escolher quatro bandas, uma de cada grupo (escreva nos comentários). Que o duelo comece!

....em 30/01

Clique no botão abaixo e vá para a próxima fase




O rock plastificado da mídia reacionária.

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 21 de janeiro de 2013 0 comentários


 "Um alerta."


     A mídia reacionária que lucra em todos os lugares com a música popularesca, com os breganejos universitários da vida tenta de forma sistemática tomar conta de TODOS os segmentos da sociedade. Sua missão: “destruir o espírito crítico”!

     Não obstante, já terem reciclado toda aquela plasticidade dos anos 90 e com uma nova roupagem cuspido na cara dos nossos jovens esse show de embustes, agora é a vez do rock passar por esse processo. Eu digo “agora”, porém, como dito no inicio do texto, foi um trabalho sistemático dessas corporações para chegarem onde estão.

    Olhemos para os exemplos mais clichês. Fresno, Nx Zero, ambos começaram como bandas mela-calcinha pop que quando se viram beirando o ostracismo reformularam sua postura e começaram a sair nos cartazes vestidos de preto, com canções supostamente mais sérias. Há um hype em cima dos meios de comunicação sobre essas bandas.

 "Nosso som é um rock descontraído e bem alegre!"

 "Agora estamos com uma nova proposta de um rock bem encorpado e audacioso!"

    Um outro bom exemplo é essa UOL 89FM, a rádio rock que de rock meus caros – faz-se bom alvitre dizer – não tem nada!

    Nota-se uma clara inclinação para o pop. A 89FM parece na verdade apresentar certo nojo do rock sempre substituindo-o por esses indies experimentais de dois acordes sem contexto algum. Aliás, é bom salientar que a desculpa pra quem não sabe fazer música atualmente é dizer que pertence ao indie. Desde quando falta de inteligência pra criar música é criatividade musical?

    A mídia reacionária faz pressão pra tentar reter o público que vêm perdendo desde que os blogs se comprometeram desmascarar esse saudosismo dos anos 90, década da supremacia dessas mídias no gosto cultural das massas.

    Abram os olhos. O rock n’ roll se reconhece de longe! Mantenham distância desses embustes.

Comissão do Rock - 3 anos

Postado por Renan Tambarussi domingo, 20 de janeiro de 2013 2 comentários


Hoje é mais um dia histórico para a Comissão do Rock! Mais um dia 20 de janeiro que iremos passar no qual esse blog está completando seu terceiro ano de existência. Pode ser pouco se compararmos com a vida de um ser humano, mas no mundo digital, três anos é muita coisa!

Ao longo desse tempo tivemos 719 postagens, vários colaboradores passaram por aqui e hoje, temos uma excelente equipe, que tem sido o ponto forte da atual Comissão do Rock. Esse pessoal tem contribuído com bastante qualidade, para conosco, fazendo posts excelentes que parecem ter conquistado quem é nosso leitor.

É claro que a gente sempre pretende evoluir mais e transformar a nossa Comissão do Rock em uma revista de rock online do tamanho que ela merece ter, mas não é do dia para a noite que a gente consegue isso, e também, se formos pensar que nós somos apenas estudantes universitários, até que já estamos fazendo um bom trabalho. O jeito é irmos levando o blog aos poucos porque como diz o ditado, "devagar se vai ao longe". Se a Comissão do Rock continuar seguindo sua filosofia do jeito certo, certamente irá conseguir superar suas dificuldades (e foram várias ao longo desses anos) e buscar voos mais altos.

Aproveitaremos esse post para publicarmos depoimentos dos colaboradores. Aos poucos ele será atualizado com as palavras de cada um que faz o seu trabalho postando aqui

Thaís Monteiro

"Escrever para a Comissão é a tradução do que seria “unir o útil ao agradável”. Desde que dei início ao trabalho como colaboradora do blog, pude compartilhar com os leitores histórias do meu primeiro contato com o rock até alguns pontos de vista a respeito do universo musical, o que sempre foi um prazer inenarrável. 

 Em pouco tempo, de outubro até agora, este tão querido espaço da web me proporcionou um grande aprendizado. Além de contar um pouco de algumas curiosidades a respeito de músicas as quais eu já sabia, descobri muitas outras. 


A Comissão tem uma boa parcela de contribuição na ampliação de meu conhecimento musical, tanto pelos posts dos colegas da equipe quanto de algumas pesquisas que faço para complementar minhas postagens. Ressalto também a experiência profissional. 


 Que venham muitos e muitos anos de Comissão. Que venham cada vez mais leitores. E... Muito rock and roll para nossos ouvidos e corações, sempre! "


 Aos amigos leitores, muito obrigado pela audiência! São vocês que fazem o blog, e nós somos meros reprodutores do que vocês curtem!


Para fechar o post com chave de outro, um clipe da música Best Of You do Foo Fighters


Aguardem, porque em breve teremos grandes novidades, incluindo a nossa tradicional promoção de aniversário que começará amanhã! Fiquem ligados!



Clipe da Semana ( Luiz Gonzaga - Vida do Viajante )

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 18 de janeiro de 2013 0 comentários

Luiz Gonzaga, conhecido nacionalmente famoso como o rei do baião, completaria no ano passado 100 anos  de vida. De uma vida dura de pobreza, direto do sertão, Gonzaga, se tornou um dos maiores músicos brasileiros. Para terminar a semana com chave de ouro, o clipe da semana traz seu clássico " Vida do Viajante " com seu filho, onde que por muitos  anos viviam em uma relação conturbada.

E o rock nacional?

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 15 de janeiro de 2013 1 comentários



“Ah, que saudade do rock nacional de alguns anos atrás!”

Várias pessoas já me disseram que sentem falta do antigo rock nacional, daquele sempre bom, atual e nada empoeirado rock brazuca das décadas de 1980 e 90. Ele ainda é parte da playlist de muita gente. De fato, meu saudosismo faz com que eu tenha o mesmo sentimento. Porém, não vejo o rock e suas vertentes, assim como outros estilos musicais nacionais, como algo decaído, que vem regredindo com o passar dos anos.

Vejo que o espaço é cedido, boa parte das vezes, à bandas, artistas (ou pseudo-artistas) que nem sempre agradam aos ouvidos mais exigentes, assim como não agradam a pessoa que vos escreve. Mas existe muita coisa boa espalhada pelos quarto cantos deste país. Infelizmente, sem o reconhecimento merecido. É grande o número de bandas independentes que carregam uma bagagem repleta de criatividade, inovação e música de qualidade.

Vamos combinar, isso não está acontecendo apenas em terras tupiniquins. O underground está aí, na garagem do seu vizinho, mas sabemos que, muitas vezes, quem conquista espaço e milhões de fãs é o modismo. Talvez isso faça com que pessoas acabem vendendo seu talento para a indústria fonográfica, em busca de um sonho, como uma penca de artistas do universo pop, que trocam originalidade por sucesso mundial. O problema não é a falta de produção, mas a falta do interesse em divulgar.

É quase sempre a mesma coisa, o mesmo padrão. Por isso existem os “reclamões” de plantão. Para ilustrar, vale fazer uma rápida viagem ao longo dos anos do rock brasileiro, observando seus tentáculos. Também é válido ressaltar algo curioso: durante a pesquisa que fiz, notei que todas as fontes citam nomes de artistas e bandas até a década de 1990. Não li nenhum nome que tivesse surgido nos anos 2000. Engraçado, não?


Tudo começou na década de 1950, com cantores populares como Nora Ney e Cauby Peixoto. O rock invadiu rádios e televisores, Celly Campello estourou com “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido” no início dos anos 60. Depois surgiu a Jovem Guarda com cantores como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa que, rapidamente, conquistaram os ouvidos dos jovens com suas letras românticas e um ritmo mais acelerado; a Tropicália e o som de garagem com seu yeah-yeah-yeah, guitarras distorcidas e contestações.


A década de 1970 foi marcada pelo início dos grandes shows — em casas de espetáculos, ginásios e até mesmo ao ar livre — e por nomes como Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Os anos 80 chegaram com tudo e, com ele, artistas de peso trazendo o punk, o new wave e o reggae. Nossa música era produzida por: Blitz, Ultrage a Rigor, Legião Urbana, Camisa de Vênus, Titãs, Kid Abelha, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Hawaii, RPM, Lulu Santos, Lobão, Ritchie, Capital Inicial, Plebe Rude, Leo Jaime, Roupa Nova, Garotos Podres, Heróis da Resistência, Rádio Taxi, Ratos de Porão, Biquini Cavadão, Ira!, Nenhum de Nós e muitos outros. Grande década, foi a época em que rock n' roll brasileiro estourou pela última vez.


Nos anos seguintes, novas bandas surgiram. Em menor número, porém com estilos e conteúdos musicais diferentes: Raimundos, Skank, Jota Quest, O Rappa, Charlie Brown Jr, Cássia Eller, Los Hermanos e o queridíssimo fenômeno denominado Mamonas Assassinas. O tempo foi passando e bandas como CPM22 e Detonautas Roque Clube.  

Um salve para o heavy metal, que nos apresentou bandas maravilhosas: Shaman, Sepultura, Hangar, Angra, Mindflow, Burning in Hell, Dr. Sin, entre outras. Porém, após tantos videoclipes atuais de boas bandas passando nos canais de música, eu me pergunto: e o rock nacional? Cadê? De uns 5 anos pra cá, me faço essa pergunta.

Antigamente, quando uma pessoa queria ouvir música nova e de boa qualidade, ela recorria às rádios, aos programas de TV, enfim, era algo fácil de se encontrar porque havia um boom de novos nomes, que eram sinônimo de criatividade. Hoje em dia, elas podem ser encontradas no Youtube, existem canais que proliferam originalidade.  

Não faltam músicas de boa qualidade, o que falta é a divulgação. O rock não morreu, muito menos o nacional. Aproveitando o assunto, vou deixar uma dica para quem quer ter o trabalho divulgado por ouvidos de milhares de pessoas Brasil afora. A Rádio Rock está apostando no bom rock brasileiro. Dia 27/01 eles vão estrear o programa “Temos Vagas”, que irá ao ar todo domingo, as 21 às 22h. Para sua banda enviar material, basta clicar aqui. As músicas serão tocadas no programa e podem até entrar na programação da rádio. É uma bela iniciativa!


Para finalizar, vou compartilhar um link com vocês. Encontrei uma reportagem interessante no site do Estadão que vale a pena conferir. Criticada por uns e idolatrada por outros, ela diz que, de acordo com um estudo, a música atual é mais “chata”, que ela subiu de volume e mudou somente no sentido de tornar-se mais homogênea. Confira a matéria aqui



Abra a boca e feche os olhos!

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 14 de janeiro de 2013 5 comentários




 E o post de hoje é sobre manter a pose.

   Por mais que eu reflita, eu não consigo entender o fato de cada vez mais as pessoas gostarem de produções musicais passivas, pretensiosas e cheias de afetação. Há por aí uma doença se espalhando levando as pessoas a consumirem sem questionar produtos que não passam de um completo embuste. Uma falcatrua óbvia. Óbvia! “Só os profetas enxergam o óbvio” dizia Nelson Rodrigues sobre coisas que pairam ululando bem debaixo do nosso nariz. Tão debaixo que não conseguimos ver e passamos incólumes com uma superioridade imbecil.

   Thiago Pethit, For Fun, Tiê, Interpol, Lana Del Rey, Sabonetes no Circo (hein?) e muitos outros que desembocam em uma lista de horrores da música. Eu vejo conhecidos se entregando aos montes a essa grande patuscada comercial. Produções passivas, como eu disse, pois não se comprometem com a elaboração de um produto consistente e inovador. Pretensiosas porque querem passar uma imagem de erudição ou gosto refinado que de forma alguma existe. Jovenzinhos barbudos com vestimentas vintage? Profundos estudiosos (sic) do cinema clássico? Já ouvi isso onde mesmo? Afetação sim, pois toda a proposta que suas mascaras prometem simplesmente não existem, e as pessoas continuam a cair nessas armadilhas.

   Estou farto desses jovens pretensiosos e suas bandas igualmente pretensiosas. Pessoas de conhecimentos “wikipédico” e seus instrutores vloggers. Criticam a tv por ser um instrumento alienante mas trocam seis por meia dúzia ao ficarem consumindo essas baboseiras espalhadas por malucos vlogueiros.
 Tem gente que engole tudo o que dizem por aí.
   O rock não escapa disso também, vide as diversas bandas de indie rock que surgem por aí todas cheias de pose e seus fãs também cheios de pose.

   É preciso educar-se! É. Talvez seja isso mesmo. Com o facebook fica muito fácil curtir a página do Salvador Dali e sair dizendo que é admirador das artes surreais. Mas o tutano de base que é bom a maioria não tem. Ler sobre vida e obra do Dali a pessoa não faz. No máximo assiste cinco minutos de um vídeo sobre Dali de algum vlogueiro por aí. E isso pode acabar se estendendo ao mundo da música, e os fãs acabam vivendo a partir da pose da sua banda preferida.

   Mas é isso aí, toda geração tem o embuste que merece.

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