Turnê AC/DC 2013-2014

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 0 comentários



Atenção já algumas cidades confirmadas para a nova world tour do AC/DC 2013-2014 e Novo Álbum:

Turnê AC/DC 2013-2014 (40 Anos), Lista de Países:

 América do Norte (Etapa 1)

 - Estados Unidos

 Possíveis Cidades: Wilkes-Barre, Rosemont, Indianapolis, Auburn Hills, Boston, Nueva York, Washington DC, Philadelphia, Columbus, Los Angeles, Denver, San Antonio, Aukland, Houston.

 - Toronto, Canada

 Europa (Etapa 1)

 - Oslo, Noruega (falta confirmar)
 - Estocolmo, Suécia
- Paris, França
 - Antuérpia , Bélgica
 - Rotterdam, Holanda (falta confirmar)
 *Por hora estas são as cidades que saíram em lista.


O post não acaba aqui!

Parcerias Colaborativas




Desde o início do ano, já vínhamos planejando como seria a Comissão do Rock em 2013. Várias ideias foram foram sugeridas e muitas delas serão aproveitadas nessa fase do nosso blog que completou em janeiro 3 anos de existência.

Nessas últimas semanas tivemos a inauguração do novo template e por meio deste post iremos apresentar a vocês todas as novas atrações e o que a Comissão tem a oferecer em sua versão mais atualizada e mais dinâmica

PARCERIA COLABORATIVA
Novo sistema de compartilhamento de links da Comissão do Rock, estreia hoje (27/02)
Novo sistema de compartilhamento de conteúdo estreia hoje
A Parceria Colaborativa é uma reedição mais bem elaborada da Área Rock'N Roll, antiga plataforma que era mantida pela Comissão do Rock. Veja a seguir como funciona:

ENVIANDO LINKS:

Para enviar seus links, clique no botão "Clique aqui e envie seu link", que está na nossa barra lateral:

Em seguida irá aparecer um formulário que deverá ser preenchido para o seu conteúdo chegar até nós. Os  E não são apenas os blogueiros que podem compartilhar conteúdo com a gente! Aceitamos posts de páginas fóruns, bandas e tudo o mais!

Obs: as opções que tiverem asteriscos são obrigatórias. 

Se você é apenas um leitor da Comissão do Rock, não se preocupe, você também poderá participar! É só clicar na aba "Sugestão de Posts" para sugerir algum post interessante


Lembrando que a Parceria Colaborativa irá ao ar da quarta ao domingo, a princípio. Os blogueiros podem até enviar seus posts em outros dias da semana, mas eles só serão publicados nesse período para não prejudicar nossos colunistas que tem seus posts publicados nos primeiros dias da semana.

Acompanhe pelo Facebook:

                                                                PÁGINA      GRUPO
          



METAL CLIPS

Além da Parceira Colaborativa, a Comissão do Rock vem com mais uma grande novidade para os fãs do metal! Foi lançada uma nova série chamada Metal Clips que vai ao ar toda a sexta-feira. O Metal Clips é uma parceria da Comissão do Rock com a Metal Media Management, agência de assessoria de bandas que   contribui conosco indicando ótimas bandas de rock. Se você não acompanhou a primeira edição, clique no botão abaixo.


ROCK'N ROLL, O LADO BOM DA VIDA
Nesta semana a Comissão do Rock se tornou moderadora da página Rock'N Roll, o Lado Bom da Vida. A página é administrada pelo internauta João Pedro Guerra, que por sua vez se tornou o mais novo colaborador da Comissão do Rock. Na página você também pode acompanhar o conteúdo da Comissão e mais tudo de bom que o rock pode oferecer para a sua vida.

Clique aqui para acessar a página. Aproveite e curta também!


Essa é a nova Comissão do Rock! Mais pragmática, mais completa e com muito mais conteúdo de qualidade para você! 

Clipe da Semana - R.E.M ( Pop Song 89 )

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 0 comentários

De um dos discos mais legais do R.E.M, Stand ( 1988 ), " Pop Song 89 " foi a música que balançou muita gente depois do clássico It´s End Of The World/I Feel Fine de Document ( 1987 ). Marcando uma das belas fases do grupo norte - americano e servindo como preludio para Out Of Time e Automatic for The People, " Pop Song 89 "  não deixou a peteca cair de jeito nenhum.

Grande R.E.M !

Two of Us – o sonho nunca acabou

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 2 comentários


Se estivesse vivo, o “tímido” beatle George Harrison completaria 70 anos no último dia 25. Sem sombra de dúvidas, ele está no hall dos maiores músicos que o mundo teve o prazer de conhecer. Harrison deixou belíssimas canções através dos Beatles e de sua carreira solo. O tempo passa, mas elas continuam vivas dentro do coração de milhões de fãs ao redor do mundo e são transmitidas de geração para geração. 


Há um leque de opções para homenageá-lo. Entretanto, resolvi aproveitar a data para compartilhar belíssimas palavras de Rob Gordon. É um conto conhecido por alguns, mas desconhecido por muitos outros, que escolhi para ilustrar a data e fazer com que um filme de boas recordações invada a mente de cada leitor, relembrando tudo o que o músico nos deixou. 

Beatlemaníacos de plantão, preparem os lenços, pois será difícil conter as lágrimas!


Por trás dos cabelos longos e bigode, ele está olhando para baixo, observando algo fixamente. É surpreendido pela chegada do companheiro, que possui cabelos ainda mais longos que quase escondem os óculos de aro fino. O recém-chegado senta-se ao lado do amigo, olhando para baixo e apertando os olhos devido à miopia. Após alguns segundos, pergunta:
Ele já entrou no palco?
Já. Está tocando há alguns minutos – responde o amigo.
Onde é?
– No Brasil. Em São Paulo, acho.
Está cheio?
Muito.
O de óculos permanece em silêncio alguns segundos, tentando captar o som que vem de baixo, de longe.
O que ele está tocando agora? Jet?
Acho que sim, não dá para ouvir direito por causa da gritaria. Mas acho que é sim.
Eu gosto desta música.
Ele está falando com a platéia, mas não consigo entender nada.
Acho que é português. Não dá para ouvir direito, o público não deixa.
Com a gente era assim, também. Lembra no Japão? Ninguém ouvia nada.
Olhe! All My Loving!
Ambos começam a bater as mãos no joelho, de forma quase inconsciente, acompanhando o ritmo da música. “I’ll pretend that I’m kissing…”, o de bigode canta baixinho.
George! Você ainda se lembra da letra!
Tem como esquecer? Aposto que você se lembra também.
Eu me lembro de todas. Todas as músicas. Todos os versos.
Ele está afinado ainda, não?
Ele sempre cantou muito bem. Desde menino, ele sempre cantou muito.
Ficam em silêncio mais um pouco, olhando para baixo atentamente.
Qual é agora? Drive my Car? A platéia esta fazendo barulho demais.
Drive my Car. Essa é quase toda dele, sabia? Eu apenas ajudei em uns trechos.
Está no Rubber Soul, né?
Acho que sim. Sim.
A platéia está cantando a música inteira.
Como eles sabem a letra? Eles não eram nem nascidos quando lançamos isso.
Não sei… Mas eles estão cantando a música inteira, John. Dá para ver daqui.
Permanecem em silêncio por mais algum tempo. O de óculos, mesmo sem perceber, balança a cabeça para os lados discretamente, ao som da música.
Ele foi para o piano.
Eu nunca entendi como ele sabia tocar tantos instrumentos. Isso não é normal.
That leads to your door
Will never disappear
Qual ele está tocando agora? The Long and Winding Road?
Sim. Veja! As pessoas estão chorando!
Afastando os cabelos do rosto, o míope aperta ainda mais os olhos, vasculhando a multidão.
Não gosto dessa música – ele diz, mais para si mesmo que para o amigo.
É linda. Ninguém conseguia fazer baladas como ele.
Mas não gosto. Nós mal nos falávamos na época.
Acontece. Acontece com todo mundo, por que não iria acontecer com a gente?
Verdade.
Ele está tocando as nossas, olhe. Antes foi And I Love Her. Agora é Blackbird.
Eu não acredito que as pessoas ainda cantam junto, depois de tantos anos… A letra não está aparecendo no telão? – pergunta o de óculos, abaixando-se ainda mais e tentando ver o palco.
Não, elas sabem mesmo. Dá para perceber daqui.
Ele disse meu nome?
Sim. Você sabe qual ele vai tocar. Ele escreveu para você.
I still remember how it was before,
and I’m holding back the tears no more…
Você está legal, John?
Eu e ele perdemos muito tempo. Hoje eu sei disso.
Eu sei.
Sabe, George… Se nós soubéssemos que eu teria tão pouco tempo, talvez tivéssemos nos comportado de outra maneira.
Talvez não. Vocês sempre foram melhores amigos. Ele sabia disso. Ele faz questão de cantar essa, todo show. E ele sabe que você está vendo. Ele não canta para a platéia, ele canta para você. É a forma que ele encontra de matar a saudade um pouco.
Será?
Sim. Eu senti muito sua falta antes de nos reencontramos. Olhe as pessoas lá embaixo, estão soluçando. Todos sentem sua falta.
Eu sinto muito a falta dele. Eu sinto muita saudade da gente. Especialmente do começo. Lembra da Alemanha?
A gente ainda era menino… Tudo era o máximo, tudo era novidade. Nós éramos novidade.
Nós ainda somos novidade. Olhe, essa é sua!
You’re asking me, my love will grow?
I don’t know, I don’t know
Eu me lembro de quando escrevi. Era difícil escrever algo com vocês ali.
Essa música é linda.
Olhe! No telão! Ele colocou uma foto minha!
A gente gostava demais de você. Você era mais novo, víamos você como uma espécie de caçula.
Eu sei – concorda o de bigode, rindo alto.
Esperam em silêncio a plateia aplaudir. Ao final da música, ambos estão visivelmente emocionados, cada qual com suas lembranças. Os acordes de uma nova canção parecem despertá-los.
Eu gosto dessa!
Essa é dele, não é nossa.
Band on the Run? Mas poderia ser nossa.
Se dependesse de mim, seria.
Ah, sim. De todos nós, você sempre foi o mais roqueiro, essa música é a sua cara.
Ele fez muita coisa boa, né?
Sim.
Enquanto o de óculos bate os dedos no joelho, o de bigode, sentado de pernas cruzadas transforma sua própria coxa no braço de uma guitarra imaginária. Ambos parecem distantes, talvez pensando não no que foi, mas no que poderia ter sido.
I read the news today oh boy
About a lucky man who made the grade
Enquanto o de bigode tamborila os dedos no ritmo, seu amigo remove os óculos rapidamente. Está chorando.
Você sempre chora nessa.
Foi uma das últimas que escrevemos juntos. Mesmo separados. Metade é minha, metade é dele. É estranho, hoje, vê-lo cantando minha parte, e eu aqui.
Ele não está cantando sozinho.
Como não?
Olhe o estádio. É uma voz só, uma voz de sessenta mil pessoas.
O que são aquelas coisas brancas? Balões de gás?
Sim.
Como isso fica bonito, vendo daqui de cima.
Espere… Give peace a chance? Isso não era da música, certo?
Não.
Isso é seu!
Sim.
O estádio inteiro está cantando! Olhe os balões de gás! As pessoas estão chorando, se abraçando.
O de óculos resmunga um palavrão, sorrindo. Seus óculos estão embaçados, molhados de saudade.
Let it be. Essa não poderia faltar.
Eu não me conformo com isso, com as pessoas ainda saberem as letras inteiras.
But in this ever changing world
in which we live in
Eu gosto dessa também.
Uau! Você viu aquilo, John? São fogos?
Ficou demais, né?
Nós não tínhamos isso no nosso tempo.
Nós não precisávamos.
Mas ele também não precisa. Mesmo assim, ficou lindo.
O que as pessoas estão cantando, agora? Hey Jude?
Sim… Estão abraçados, cantando junto com ele.
É engraçado, George… Eu sei que nós éramos bons… Mas acho que nunca entendi a importância que temos na vida das pessoas, até pouco tempo atrás. Quando eu assisto aos shows dele, e vejo as pessoas cantando junto, chorando… Mexe demais comigo.
Nós éramos bons, John. Você sabe disso.
Aparentemente, ainda somos. As pessoas ainda…
Ainda o quê?
Sabe, eu estava errado.
Oi?
Quando eu disse que o sonho acabou. Eu estava errado.
Nós três sempre soubemos disso, que você estava errado. Você sempre falou demais. Lembra aquela confusão de sermos maiores que Deus?
Sim… Mas o sonho… O sonho não acabou nunca. Eu errei.
John?
Sim?
O sonho nunca vai acabar. Não enquanto as pessoas se lembrarem. E elas vão se lembrar para sempre.
Sorrindo, John Lennon levanta-se e oferece a mão a George Harrison.
Você está com sua guitarra?
Eu sempre estou com minha guitarra, você sabe.
Vamos tocar um pouco?
Qual?
Qualquer uma. Deu saudade.
Milhões de quilômetros abaixo, Paul McCartney, emocionado, agradece à platéia.”




Uol 89 FM profissionalizou a idiotice.

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013 2 comentários

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    "Você ainda tem dúvidas de que essa rádio não é rock n' roll?"

     Como eu havia dito em um post ou outro de minha autoria, a plasticidade imbecil das músicas popularescas estão afetando também o rock n' roll por conta de os grandes cabeçudos por trás das grandes gravadoras assim gostarem. E como a idiotice do povo parece ser item importante de cesta básica, assim será.

    A UOL 89 FM, a rádio rock, continua articulando sua maquinaria de forma que trabalha sistematicamente diluindo a identidade do rock em uma onda alternativa para escravos de modismos, tidos como ouvintes, para que estes ouçam porcarias mascaradas como verdadeiro rock.

    Com uma fórmula muito simples ela consegue atrair aos mais incautos. Começa com algum hit-parade que pode ser mantido na set list dentro da perspectiva comercial, como alguma música dos Titãs, ou alguma coisa alegre do Bon Jovi. Depois adiciona mais uns três hist do U2, e transforma o resto da programação em um rock mais “alternativo”. Puxe umas da Alanis Morissette – que nem é tão rock assim - puxe um Smells like a teen spirit. Ou seja, tocam somente os grandes sucessos que explodiram como trilha sonora de algum filme, e depois preenchem o resto da programação com pieguices pretensiosas do estilo indie paspalhão.

    Uma rádio rock que não toca rock. Muito pertinente para uma juventude que vive de aparências. Muito estranho uma programação rock n' roll que só toca Muse, Hives e outros, e tenta passar por nós incólumes apresentando medalhões mais que batidos da música internacional. NÃO PASSARÃO! Ainda mais com esses seus “hit-parade” manjados.

    Uol 89 FM. Caiu uma vez, por volta de 2006 se não me engano, e cairá novamente.

    Agora, se você ainda é um grande fã da 89FM, e acha que perdeu seu tempo lendo este post, tome aí uma foto do Karl Lagerfeld com uma bolsa-bambolê criada para a Channel:

"Super..."

Roquenrou FAIL - Banda Caseira

Postado por Renan Tambarussi domingo, 24 de fevereiro de 2013 0 comentários


Quando vi esse vídeo pela primeira vez eu pensei que daria um ótimo post para o Clipe Lixo da 
Semana, mas preferi deixá-lo apenas no roquenrou FAIL, porque achei que de certa forma, seria sacanagem com a brincadeira dos garotos. Pelo menos eles tiveram criatividade e conseguiram se divertir fazendo um som mesmo sem instrumentos de verdade. Inclusive o baterista até leva jeito! Imagina ele o que seria capaz com uma bateria de verdade!

Confira no vídeo abaixo, a Banda Caseira tocando Sweet Child O'Mine


O que acharam do vídeo? Dê seu comentário!

Clipe da Semana Especial - Metal Clips

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013 1 comentários

Bom, pessoal, como o nosso novo template ainda está em fase de ajustes e ainda estamos nos preparando algumas novidades para a Comissão, resolvi lançar algo que não tinha planejado ainda, mas que por meio das circunstâncias, seria interessante publicar aqui na Comissão do Rock.


Começa mais uma sessão do Clipe da Semana Especial, que deve se estender por mais alguns posts. Durante cada semana publicaremos uma série dos melhores clipes de metal de bandas nacionais, selecionados pela Metal Media, agência que faz assessoria de bandas de rock e que frequentemente sugere algumas pautas para a gente.

O primeiro Clipe é da banda Andralls. Under The Insanity é o nome dele.



O segundo clipe é o Bloodshed and Violence, da banda Ancesttral


E fechando a sequência de hoje, temos Sarcastic Devotion, da Chaos Synopsis


Semana que vem tem mais, no mesmo dia, aqui na Comissão do Rock!


Esse post foi um oferecimento de:

METAL MEDIA MANAGEMENT
High Quality Brazilian Extreme Music

E o vencedor...

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 0 comentários

Chegou o momento mais esperado da Promoção Duelo Musical. Hoje é o dia que nós revelaremos quem foi o vencedor!


Na disputa entre bandas, quem levou a melhor foi a Bad Religion, que venceu o Led Zeppelin por quatro votos a dois. Consequentemente, com a derrota do Led, o pessoal que votou neles também perdeu a chance de concorrer ao prêmio.

Bad Religion wins!
O vocalista da banda comemora a vitória na Promoção Duelo Musical

Na disputa entre os eleitores do Bad Religion, não tivemos muitas frases criativas. Acho que o pessoal não estava tão inspirado assim, mas, como temos que escolher uma frase, a selecionada pela nossa equipe foi a seguinte:

O Led Zeppelin tem o Jimmy Page, mas o Bad Religion got the American Jesus
                                                                                                                   (Gilberto Andrade)

O vencedor, como vocês puderam observar, foi o nosso seguidor Gilberto Andrade. Tem nome de poeta, mas é publicitário uahsuas. Ele irá ganhar uma camisa igualzinha a essa aí de baixo, que será entregue na primeira semana de março.


Parabéns, Gilberto e obrigado a todos que participaram! Ano que vem tem mais uma promoção de aniversário da Comissão do Rock e nesse ano pode ser que tenhamos mais promoções por aí.

Para terminar o post, fiquem com a sugestão do Gilberto,  a música American Jesus


Rock and roll e cores: combinam?

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 19 de fevereiro de 2013 0 comentários


O rock pode ser representado por alguma cor, especificamente? Qual? Posso prever algumas respostas... “Pelo preto!”  


Talvez alguns estejam se perguntando qual foi o motivo que me levou a fazer uma pergunta que pode ser considerada um tanto óbvia por determinadas pessoas. Antes de tudo, vale lembrar que preto não é uma cor, e sim a ausência de luz. Enfim, vamos ao que interessa.

Apesar do preto ter uma forte relação com o nosso amado rock and roll, não são todos os seus tentáculos que fazem uso dele. Seu passado é multicolorido e irreverente. Como exemplo, temos os primórdios do rock, os anos coloridos e estilosíssimos, principalmente da New Wave.

Iron Maiden, década de 1980 – E quem disse que metaleiros só usam preto?

Pouco tempo atrás, a expressão que surgiu foi “happy rock”, ou o rock colorido, como é chamado por alguns, o qual, diga-se de passagem, está meio sumido do mapa, para a alegria dos fãs de boa música.

Tal banalidade da música pop nada mais é que um grupo de adolescentes que não sabem cantar e que são apresentados pela indústria simplesmente por conseguirem vender muitos discos mela-calcinha, shows e tantos outros produtos. As meninas compram, gritam, se descabelam e vestem-se da mesma forma.


Digo que não é rock pelo fato de suas roupas serem escandalosamente coloridas? Não, longe disso. Se a análise fosse dessa forma, bandas que realmente inovaram no cenário musical não seriam consideradas, nem mesmo os Beatles. Quem faz rock, tem algo a dizer, o que não é o caso de certas bandinhas porcamente moldadas.

O problema não está na cor, e sim nas mensagens que as bandas passam. As cores de antigamente saíam de um balde e pintavam o mundo com uma forma de se expressar, protestar e, até mesmo, de demonstrar seu amor por uma garota. O colorido dos anos 2000 não tem nada a acrescentar, o que vale tanto para as letras quanto para o ritmo e os vocais.  

Não consigo enxergar conteúdo nas letras, o que acontece também com as rimas. As melodias são péssimas e os cantores, desafinados. Ao ouvir, a sensação que tenho é a de que a música é interpretada por uma menina que deve ter cerca de 12 anos, desprovida de talento. É o tipo de música que, se o ouvinte não for uma criança e/ou tiver algum conhecimento musical, não consegue aguentar tal barulho invadindo seus tímpanos por 3 minutos.

“Happy Rock” é uma denominação criada pelo Restart, aqueles garotos com uma aparência um tanto diferente que, provavelmente boa parte das pessoas já teve o desprazer de ouvir, seja involuntariamente ou para saber do que se trata. Eles criaram o nome para não serem intitulados “Emos”.  

Vários veículos os chamam de fenômeno. Levando em consideração que um dos significados da palavra é “algo que nos impressiona de uma forma qualquer”, eu concordo, já que eles conseguiram arrastar fãs e mais fãs Brasil afora de forma muito rápida. Musicalmente falando, não os vejo de tal forma, eles são muito ruins, de fato, me desculpem os fãs.  

Para ilustrar tudo o que foi dito, que se aplica a toda e qualquer banda colorida que conheço, basta clicar aqui para assistir a um vídeo do Restart cantando o sucesso do Metallica, “Enter Sandman”.

Acima de cores, cortes de cabelo e afins, o rock é um gênero musical. A aparência, o estilo e a atitude contam pontos para um possível astro do rock? Por que não?! Entretanto, o mais importante de tudo é a qualidade da música que cada banda é capaz de produzir e espalhar por todos os cantos do planeta, é o feeling existente por trás de cada arranjo, de cada nota tocada.

Os fãs gostam de vestir camisetas de suas bandas favoritas, as quais geralmente são pretas. A maioria delas são escuras, mesmo notando que, cada vez mais, surgem roupas com outras cores, inclusive mais claras. Só que os ouvintes não precisam necessariamente vestir preto dos pés a cabeça para afirmar uma identidade. Creio eu que o mais importante está na forma de pensar e na música que entra pelos ouvidos de cada um.


Nos tempos atuais, onde a aparência não só fala pelas pessoas, mas grita, podemos notar facilmente jovens com uma extrema vontade de demonstrar admiração por bandas que, boa parte das vezes, são de classic rock. Talvez como uma auto-afirmação, um desejo de demonstrar que amadureceram e estão ouvindo “músicas de velho”. Por fora, é uma coisa. No fone de ouvido, é outra. É claro que isso não é nenhuma verdade absoluta, mas, convenhamos, cada um de nós conhece pelo menos um adolescente assim. É muita roupa e pouco rock.  

Concluindo, o rock e as cores combinam e sempre combinaram. O que estraga é a falta de qualidade em novos ídolos adolescentes. Como de costume, fiz uma rápida pesquisa no Google para ver o que andam falando por aí sobre o assunto. Encontrei um texto escrito por um jornalista do Estadão, vocês podem conferir a opinião dele aqui. Ao meu ver, como jornalista, ele deveria ter feito ao menos uma pesquisa mais profunda, apontando vários tópicos. Mas é a visão dele, concordemos ou não.

Por fim, vou aproveitar o gancho para compartilhar uma imagem. Enquanto eu finalizava o post, a seguinte foto apareceu na home do meu Facebook:



Obviamente, não é algo que se aplica a todos os fãs do Metallica e a pessoas que admiram o trabalho de bandas do gênero. Porém, é a realidade de alguns, isso é inegável. Assim voltamos aos esteriótipos, à louca vontade de afirmar uma identidade perante a sociedade.














An Inside Look At Black Sabbath in the Studio

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013 0 comentários


   Meus caros maganões do rock, amigos, leitores. "An inside look at Black Sabbath in the Studio" é o nome do vídeo postado a exatos cinco dias atrás no canal oficial do Sabbath.  E desde já eu deixo bem claro que não há, em momento algum, a presença do Bill Ward.

   Fora isso, o video foi construído de uma forma que nos parece trazer um sentimento de amizade. A câmera andando pelo corredor descendo as escadas do estúdio, indo ao encontro dos integrantes. O som ao longe da guitarra do Iommi sendo dedilhada. Algumas vozes. Em algum momento é mostrado os integrantes reunidos sentados tomando um chá. Iommi com um violão na mão.

   Podem me acusar, filisteus, de ser um meloso. Mas que culpa tenho de o vídeo ser fascinante?

   O video mostra integrantes bem sóbrios, e por conta da idade, julgo eu, muito sábios, como por exemplo a colocação do Ozzy: "Por muito tempo álcool e drogas foram nossos amigos, e no fim das contas isso nos destruiu".

   Eu poderia ficar aqui traçando muitas outras observações, mas prefiro que vocês vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões. O álbum ainda não tem data para lançamento, a única coisa que sabemos é que será em junho.

   No post de hoje não é preciso texto longo. Apenas confiram o video e passe o dia desligados do mundo pensando em como será esse novo álbum.


Clipe da Semana - "Is Somebody Singing", a música espacial

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 0 comentários

Depois de o homem ter pisado na Lua e das tentativas de descobrir a vida em Marte, eis que o ser humano consegue mais uma grande façanha, compor uma música em pleno espaço sideral! O projeto contou com a colaboração do comandante da Estação Espacial Internacional, Chris Hadfield e quem interpretou a música foi o cantor e compositor Ed Robertson, integrante da banda Barenaked Ladies.

Veja o vídeo da música a seguir:




Outras informações:

A música ISS: Is Somebody Singing foi gravada durante um streaming entre a Estação Espacial e um estúdio no Canadá. A música teve a participação do coral Wexford Gleeks, da Escola de Artes Wexford, em Toronto. ISS são também as iniciais de International Space Station, a Estação Espacial Internacional. 

Uma das coisas que mais torna o feito curioso é pensar que a ISS viaja a cerca de 5 km por segundo em órbita da Terra, estando em uma altitude maior que 340 km. Além disso, a gravação ao vivo também comprova o talento de Hadfield como músico. Além de ser um grande astronauta, ele não precisou de qualquer ajuste em estúdio para o trabalho. 

 Hadfield também estaria trabalhando em seu tempo livre até ter músicas o bastante para gravar um disco inteiro no espaço. Ele inclusive já lançou uma música produzida em órbita, intitulada Jewel in the Night – Joia na noite.

FONTE:

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Participe da Promoção Duelo Musical!

É só clicar na imagem abaixo, escolher a banda de sua preferência e escrever uma frase criativa!


Promoção Duelo Musical - Final (Bad Religion x Led Zeppelin)

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013 6 comentários

Acabou a fase de Semifinais da Promoção Duelo Musical e chegou a hora mais esperada dessa promoção: A grande final! Duas bandas somaram mais pontos nos confrontos diretos, mas antes de divulgarmos a última disputa, vamos ver o comentário do Valentim:


Placar Final:

BAD RELIGION [ 4 x 3 ] RUSH 
LED ZEPPELIN [ 5 x 2 ] SLAYER


Duelo Final















No Duelo Final, a forma de votação será um pouco diferente. Será necessário que os participantes adicionem seus nomes nos comentários. Além disso ao escolher a banda de sua preferência, o comentarista terá que escrever uma fase criativa que justifique sua escolha. A melhor frase, ganha um prêmio da Comissão do Rock, prêmio esse que ainda está indefinido, pois precisamos saber qual será a banda vencedora. A única dica que a gente dá é que a premiação tem relação com a banda campeã da Promoção Duelo Musical.

Então, estão esperando o que? Só terá chances de desvendar esse mistério quem participar! Votem, escrevam suas frases e cruzem os dedos! O vencedor pode ser você!

Obs: Será escolhida a melhor frase dentre as que a banda vencedora tiver recebido.

... em 19/02

    

Rock in Rio sacode a Sapucaí

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 12 de fevereiro de 2013 0 comentários


Pandeiro e guitarra: swing perfeito!


Choooora, guitarra! Após ácidas críticas de alguns fãs de rock, a Mocidade Independente de Padre Miguel mostrou um carnaval bem diferente do tradicional. Além de introduzir a guitarra na bateria, a escola desfilou com uma produção num estilo rock and roll carnavalesco, com alegorias e adereços característicos, a Sapucaí ficou com a cara do Rock in Rio por 80 minutos.  

Dentre todo o material utilizado, 90% não era de carnaval, o que serviu como uma solução criativa e barata. A apresentação foi composta, em sua grande parte, por objetos alternativos e sustentáveis — garrafas pet, tampinhas e canudos. Foram momentos de história, de reviver o passado do festival de um modo diferente.

A comissão de frente, criação de Jaime Arôxa — bailarino, dançarino, coreógrafo e professor de dança —, reuniu sete casais com visual retrô, bem anos 50, que dançaram e empolgaram o público do início ao fim da avenida. Uma guitarra de 20 metros anunciava que o rock estaria presente em todo o desfile. Nela, acrobatas executavam uma série de movimentos, representando as notas musicais, o momento em que a guitarra ganha vida nas mãos de um músico.

Ainda para abrir o desfile, a escola de samba trouxe Serguei, que foi uma espécie de mestre de cerimônias, representando o delírio do roqueiro. Aos 80 anos de pura irreverência, ele atravessou a Marquês de Sapucaí vestindo uma camiseta com a frase: “eu comi a Janis Joplin”.  

— Eu sou um roqueiro carioca e o desfile não ficou devendo nada ao Rock in Rio.






















Cazuza, Renato Russo, Raul Seixas, Elvis Presley, Amy Winehouse e Whitney Houston foram algumas das estrelas homenageadas no primeiro carro e dividiram espaço com um belíssimo Cadillac conversível. Uma boa recordação daqueles que já partiram e deixaram suas músicas para embalar gerações e mais gerações.



O segundo carro representava a primeira edição do festival (1985). A base dele foi toda feita de calças jeans, que foram doadas por componentes e funcionários do barracão. A drag queen Susy Brasil interpretou a cantora Nina Hagen, que participou do Rock in Rio 1. No mesmo carro, haviam vários homens prateados com um bigode inconfundível: Freddie Mercury que, junto com o Queen, fez um dos shows mais memoráveis da história do Rock in Rio, estava ali representado, diversas vezes. Também está presente o Eddie, mascote do Iron Maiden.

Logo atrás da alegoria, escudos dos principais times 
cariocas faziam parte da fantasia dos integrantes da escola. Era uma alusão à segunda vez que o Rock in Rio foi realizado, em 1991, no estádio do Maracanã, as roupas representavam a música e o futebol, grandes paixões do povo brasileiro. Destaque para o nome das alas: “Botafogo no Rock”, “Tricolor Radical”, “Boladona”, “Urubu Metaleiro” e “Almirante Pop”. No carro, os gomos pretos de uma bola de futebol ficaram em movimento, como se estivessem pulsando.

O lema do Rock in Rio, “por um mundo melhor”, ganhou destaque no quarto setor. Temas como ecologia, sustentabilidade e reciclagem foram abordados. A Mocidade não usou plumas no carnaval 2013, todo o material era reciclado. O quinto setor relembrava o Rock in Rio em Lisboa, fazendo referências aos portugueses em fantasias e alegorias. Confeccionada com 15 mil Cds doados por uma gravadora de São Paulo, a alegoria reproduziu o Monumento aos Navegantes.  

Já o sexto setor, mostrou um pouco da Espanha: Rock in Rio em Madri. Um touro roqueiro dividiu espaço com imagens tipicamente espanholas. A volta do festival ao Brasil ganhou a avenida com fantasias que retratavam o funk, hip hop, axé, música eletrônica e rock. O carnavalesco Chico Spinoza desfilou caracterizado como Elton John em um carro com um gigantesco boneco de Stevie Wonder, que atravessou a Marquês de Sapucaí "tocando" teclado. Ambos estiveram presentes na última versão do Rock in Rio em terras brasileiras, em 2011.





















Enquanto o desfile acontecia, a bateria dava um show à parte. Coreografada, ela levantou o público com sua ousadia. Em meio a paradinhas e paradonas, deu um show de harmonia e qualidade musical. Vale um destaque para as baianas, que passaram pela avenida com um visual bem rock and roll.  




















Campeã do grupo especial do carnaval carioca por cinco vezes, a Mocidade foi fundada em 1955 e, dessa vez, resolveu inovar. A ideia de falar sobre rock e juntar o estilo com o samba, pareceu de péssimo gosto para algumas pessoas, que fizeram duras críticas. Achei que a escola teve uma bela atitude, digna de aplausos e, ao ver o resultado final, fiquei surpresa com as fantasias, com a forma com que o maior festival brasileiro de música foi retratado. As diferenças desfilaram unidas, diversas tribos estavam presentes, o desfile fez jus a intenção do Rock in Rio. Não vi nenhuma palhaçada no desfile, como li em alguns comentários. Afinal de contas, é carnaval, ninguém poderia estar “sobriamente” vestido. A agremiação de Padre Miguel está de parabéns, fez bonito na avenida!

Confira mais algumas fotos do desfile:



















































Desfile na íntegra:









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