Brazilian Bands - 4 Cantos

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 29 de março de 2013 0 comentários


Outro dia me deparei com uma ótima banda independente, originária de Curitiba - PR.  Ela se chama 4 Cantos, e conta com a formação Cassyano Correr ( voz e violão ), Rogério Bastos ( guitarra ), Guto Teixeira ( bateria ) e Leomaristi dos Santos ( baixo ).

Com influências de U2, Coldplay, Norah Jones, John Mayer e Jorge Drexler, o grupo mescla um Rock  Pop dançante e alegre com uma leve pitada de MPB, Folk e música regional. Em 2008, no ano de sua formação, lançaram seu único disco. " 4 cantos ao vivo em Curitiba " serviu muito bem para o conjunto, que de certa forma, ganhou muita popularidade na cidade. Além disso, a banda mostrou muita qualidade encima dos palcos.

As músicas que mais me chamaram atenção foram " Mesmo Lugar " e " Extranjero ", esta última regravada por Maria Gadú em um de seus álbuns. Confiram abaixo :





Espero que vocês tenham gostado !

“Please, Please Me” - Primeiro álbum de estúdio dos Beatles comemora 50 anos

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 26 de março de 2013 0 comentários



Do que uma música precisa para ser ouvida 50 anos depois? Poucos são os artistas que têm a receita que une um talento grandioso com a oportunidade de mostrar seu trabalho aos quatro cantos do planeta e, os Beatles, estão nessa seleta lista. O quarteto inglês se infiltrou por diversas gerações e, meio século depois, ainda é parte da vida de muita gente.  

Menos de dez horas foram necessárias para que “Please, Please Me” fosse gravado e mixado, ao vivo, nos estúdios de Abbey Road. Precisamente, foram nove horas e 45 minutos. O álbum, que surgiu na sequência do sucesso do single homônimo, que levou os Beatles ao topo das paradas britânicas, foi lançado em 22 de março de 1963.


A banda tinha uma carta na manga: quando gravaram, já eram artistas experientes, versados em soul, gospel, r'n'b, blues americano e rock and roll. Os garotos sabiam como as canções eram feitas porque, como não tinham dinheiro para comprar partituras, decifravam letras e descobriam as harmonias ouvindo os discos repetidas vezes. Eles também já sabiam como conquistar uma platéia, carregavam na bagagem muitas apresentações para adolescentes deslumbradas, eles sabiam o que fazer em cima do palco.


Como todos os outros álbuns de estúdio da banda, ele chegou ao primeiro lugar das paradas logo após o lançamento. Produzido por George Martin, ele buscou reproduzir a sonoridade dos shows dos Beatles no Cavern Club. Entre as faixas estão algumas das melhores composições de Lennon e McCartney e alguns covers que ilustravam as influências que guiavam os rapazes naquela época.

Quando os rapazes se juntavam na casa de Paul para escrever suas músicas, reagrupavam acordes familiares e transformavam em algo que fosse deles. Dessa forma, o riff de baixo de uma música de Chuck Berry foi incorporado a “I Saw Her Standing There”. Outra inspiração foi o som da voz de Roy Orbison, presente na faixa título.
Em comemoração aos 50 anos do primeiro álbum dos garotos de Liverpool, a Comissão vai mostrar fatos e curiosidades existentes por trás de algumas faixas.

I Saw Her Standing Here
Ela fincou de vez os Beatles nos salões de baile adolescentes. A contagem “one, two, three, four” foi mantida para dar a impressão de um registro ao vivo. Originalmente, a canção era intitulada “Seventeen”.

Misery
A faixa foi escrita para Helen Shapiro, uma estrela teen britânica, porém, seu produtor, Norrie Paramor, recusou.

Ask Me Why
Lançada como lado B de “Please, Please Me”, foi escrita na primavera de 1962 e tem John como principal compositor. Foi uma das quarto músicas que os Beatles levaram para a primeira sessão de gravação em 6 de junho do mesmo ano, nos estúdios da EMI em Abbey Road, mas George Martin não achou que a canção fosse boa o bastante para se tornar o single de estréia.

Please, Please Me
Alguns críticos enxergavam a música como um pedido de igualdade no prazer sexual. O editor do Village Voice, de Nova York, deu ênfase à polêmica dizendo que ela falava sobre sexo oral. Anos depois, Paul comentou: “Se eles quisessem, poderiam ter encontrado diversos duplos sentidos no começo do nosso trabalho. E quanto a 'I'll Keep You Satisfied' ou 'Please, Please Me'? Tudo pode ter duplo sentido, se você procurar o bastante”

Love Me Do
Foi o primeiro grande sucesso da banda na Inglaterra. No início da década de 1960, Bruce Channel alcançou o sucesso no Reino Unido com “Hey Baby”, que trazia um solo de gaita do músico de Nashville Delbert McClinton. Ele chamou a atenção de John e, quando eles se conheceram, o beatle pediu para que o músico o ensinasse a tocar.

PS I Love You
Composta em forma de carta, foi a percursora de outras canções no mesmo formato compostas por Paul, como “Paperback Writer” e “When I'm 64”. Dorothy Rhone (Dot), namorada de McCartney naquela época, achava que a canção havia sido escrita para ela, o que foi desmentido por ele mais tarde.

Do You Want To Know A Secret?
O segredo em questão era que John estava apaixonado. Da mesma forma que “Please, Please Me”, a gênese era uma música que sua mãe costumava cantar para ele, que, no caso, fora tirada do filme da Disney “Branca de Neve e os Sete Anões”, de 1937. Em uma das cenas, a Branca de Neve canta para os pombos: “Wanna know a secret? Promise not to tell? We are standing by a wishing well”.

There's A Place
Revelava sentimentos de isolamento e rejeição que se tornariam uma marca nas canções de John, ela apresentava o que se tornaria um tema recorrente: a busca por conforto em seus pensamentos, sonhos e memórias.

Twist and Shout
É um cover de uma música de Phil Medley and Burt Russell. Foi a última faixa a ser gravada porque Lennon ficou resfriado no dia da gravação. Martin temia que os vocais estragassem a qualidade da canção, já que a voz de John estava alterada.


Os jovens músicos ao lado do empresário Brian Epstein
Vale ressaltar mais duas curiosidades:

- O vinil original de “Please, Please Me” é o único álbum dos Beatles no qual as canções são creditadas como “McCartney-Lennon. Depois, todas as composições da dupla, são creditadas como “Lennon-McCartney”.
- “Please, Please Me” não foi lançado na América até que o catálogo dos Beatles fosse padronizado para CD, em 1987.





TODO fã é um pateta II

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 25 de março de 2013 0 comentários


   Durante algum tempo eu venho criticando, tanto positivamente quanto negativamente de forma horizontal o cenário do rock and roll nacional. As vezes há um show de bestialidades e asneiras, assim como também há o nosso colírio cotidiano. E hoje vou comentar sobre um documentário que se tornou para mim um colírio. Não é novo, e muitos de vocês já conhecem. Guidable: A verdadeira história dos Ratos de Porão.

   Eu curto Ratos há algum tempo, mas não tinha ouvido até então toda a discografia, muito embora eu soubesse do peso do nome dessa galera e a importância do grupo. É como saber que um diamante é valioso, porém nunca ter procurado olhar um deles de perto.

   Peguei pra assistir essa porrada desse documentário e me dei conta de que na verdade eu não manjava nada de Ratos como eu achava que manjava.

   Eu não quero dar uma de crítico de cinema e fazer uma resenha do doc, mas, para além disso, quero fazer uma articulação com as minhas colocações de postagens anteriores e de como algumas tendencias se repetem desde épocas distantes no mundo do rock. E se tratando disso, não posso deixar de comentar que a maior tendencia entre essas é a do mal entendido.

   O movimento punk tem inicio no Brasil sei lá em que época em torno do fim dos anos 70 para inicio dos anos 80, e a única fonte onde poderiam ter acesso as informações sobre bandas seria os jornais, que distorciam tudo que chegava de fora, e os fanzines realizados por fã-clubes, que por sua vez eram baseados nesses jornais. Não deu outra. Jovens como todos os jovens, inconsequentes, mais todos esse conflito de informações da mídia, geraram um cultura de jovens de couro, agressivos e alcoólatras. Em meio a todo esse circo nasce os Ratos, que também possuíam as mesmas caracteríscas. Esse foi um resumo bem rasteiro sobre a perspectiva da época, recomendo assistirem ao doc para flagrarem melhor e mais profundamente do que falo.

   A tomada de consciência desse conflito de informações e idéias só veio aparecer para os integrantes do Ratos quando realizaram sua turnêr e observaram que, no berço do punk, as coisas eram completamente diferentes. E isso me fez pensar no tanto de fãs, babacas - qualidade de todo fã – que deveriam passar por esse despertar e ver que no fundo suas sandices efantasias sobre algo inexistente é apenas motivo de piadas infames para os mais experientes e desiludidos.

   As pessoas simplesmente ignoram coisas como dinheiro, bastidores, e outras influências externas que não somente a artística e ficam cegas. Como uma torcida organizada de time de futebol onde até homicídio é possível.
"Fã histérico."
   E por observações como esta que eu recomendo ao caro amigo(a) leitor, para quem ainda não assistiu, esse documentário foderoso. Ao longo dele você vai tomando insights como este que tive.

Clipe Show da Semana - Killing Floor (The Jimi Hendrix Experience)

Postado por Renan Tambarussi domingo, 24 de março de 2013 0 comentários


Depois de um bom tempo, o Clipe Show da Semana está de volta, e dessa vez, com um grande destaque do rock mundial! Jimi Hendrix, um dos melhores guitarristas que já existiu na face da Terra!

O vídeo é de um show que Hendrix fez em Estocolmo, na Suécia, em 1969, com o pessoal da Jimi Hendrix Experience. Na gravação, tocavam Killing Floor, do cantor de blues Howlin 'Wolf. A música ganhou uma nova versão, composta pelo próprio Jimi Hendrix, na década de 60.

Veja a seguir um dos registros do show:

Novo álbum da banda The Strokes é liberado online

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 20 de março de 2013 0 comentários




O novo álbum Comedown Machineda banda americana The Strokes, foi liberado pelo site Pitchfork. O disco contém 11 faixas, mas duas delas já eram conhecidas do público, All The Time e One Way Trigger.

O clipe do primeiro single, já citado, foi liberado semana passada. Nele aparecem imagens antigas da banda, como cenas dos clássicos Last Nite e de The Modern Age, ambos de 2001, e também uma passagem ao vivo com o músico Lou Reed.



A faixa One Way Trigger causou polêmica no Brasil quando foi aberta para o público em janeiro. A introdução da música lembra a melodia dos tecnobregas paranaenses. Muito diferente do que os fãs estão acostumados a ouvir. O disco tem previsão de chegar às lojas, oficialmente, ainda esse mês, no dia 26.

Rock e igreja: dois caminhos que não podem se cruzar?

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 19 de março de 2013 1 comentários


Há quem deixe o bom e velho rock entrar por seus ouvidos e frequente igrejas? Sim! Há quem diga que isso é errado? Sim! Há quem diga que rock é do diabo e que uma pessoa que ouve músicas do gênero não deveria colocar os pés numa igreja? Infelizmente, sim. Sem levantar a polêmica questão conhecida por nós como “religião”, sem preconceitos e afins, vale analisar o assunto.

Você sabia que o advento do rock tem um pezinho na igreja? Ele é decorrente de gêneros como country, blues, soul e gospel. Sim, gospel! Certamente, todos nós já nos deparamos com alguma situação preconceituosa quando rock e igreja fazem parte de uma mesma conversa. Afinal de contas, por que começaram a dizer que o estilo musical é coisa do diabo?

Tal pensamento é conhecido desde os primórdios, quando o rock surgiu e tomou conta do gosto dos adolescentes. Tudo aconteceu nos subúrbios estadunidenses e, assim como adoradores, as músicas também receberam ácidas críticas, já que, para alguns, o “novo rock” era satânico.   

Muitos pais condenavam o ritmo ao ver que os filhos viravam noites dançando. Para eles, era um comportamento errado, que se desviava dos hábitos e costumes que entendiam por “corretos”. Se desviarmos um pouco a rota e enxergarmos sob o viés do blues, encontraremos as histórias americanas que dizem que os músicos vendiam suas almas e sua fé para o diabo em troca de sucesso no universo musical.


O rock era — e ainda é — visto pela igreja como uma forma de rebeldia que faz alusão à violência, ao sexo e à luxúria. Ela dizia que o gênero ataca tudo que possa impedir a perseguição completamente desinibida do prazer, e essa busca desenfreada do prazer seria condenada pelos religiosos. Para o bem ou para o mal, há quem discorde.

“Sympathy For The Devil”, “The Number Of The Beast”, “Hell's Bells” e “Highway To Hell” são alguns exemplos de músicas que levam religiosos à loucura. Vale ressaltar uma curiosidade a respeito da música do Iron Maiden citada. Ela é uma composição de Steve Harris que surgiu após um pesadelo que o músico teve após assistir ao filme “A Profecia 2” e começa com a citação:

Woe to you, oh earth and sea, for the Devil sends the beast with wrath because we knows the time is short. Let him who hath understanding reckon the number of the beast for it is a human number, it's number is: six hundred and sixty six.”

Ela foi encarada como satânica. Curiosamente, o trecho foi retirado da bíblia. Irônico? E a lista de canções que seguem essa linha de entendimento é enorme. Apesar dessa e de outras histórias parecidas e, é claro, de um grande preconceito vindo de algumas igrejas ser grande, existem muitas bandas de rock cristão no cenário atual. É notório o crescimento dele na indústria gospel, assim como é perceptível uma aversão presente em ambos os lados: há quem defenda a união e há quem encare como um absurdo.

Independente de crenças, o rock, assim como todos os outros estilos, está disponível para quem quiser ouvir e produzir. Mais rock e compreensão, menos fanatismo e preconceito.






Curtinha FAIL: O Kebab é bem melhor

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 18 de março de 2013 0 comentários

Hoje o nosso amigo Neander não vai poder postar novamente por conta de alguns compromissos, então, aqui estou eu de novo, com mais um post do roquenrou FAIL.

Esse post eu resolvi publicar, depois que eu vi uma notícia que a minha irmã deixou aberta, na página do fã clube One Direction Brasil. Infelizmente ela não puxou o bom gosto musical dos meus pais e nem aprendeu nada comigo.Ela é fã de pop e agora está viciada nessa boyband chamada One Direction. Eu sempre digo que sempre há tempo para se converter para as forças do rock, mas no caso dela, acho que é irreversível.


A tal notícia me chamou a atenção pelo título bizarro: 
O que teria acontecido?
Curioso, como todo jornalista deve ser, li a matéria, que dizia que durante o show que a banda fez em Manchester, tinha uma fã que comia Kebab no meio da apresentação. Na própria postagem dizia: O cantor de 19 anos parecia ver o lado engraçado de uma fã que parecia estar mais interessada na sua alimentação do que assistir ao show dos garotos.



Mas até que ela tem razão. Com um kebab tipo esse da foto, quem iria querer outra coisa? O próprio cantor disse no Twitter: “Muito obrigado Manchester.. ótima plateia esta noite! E para pessoa que estava comendo um kebab durante o show. Você é meu heroi.” 

Talvez ele mesmo reconheça que o show deve ter sido tão ruim que a fã resolveu saborear essa boa especialidade árabe. E ela,sem querer querendo, acabou trollando a banda em seu próprio show! 



Parabéns garota do kebab. Ganhou o respeito da Comissão do Rock!

Roquenrou FAIL - Microfone na cara

Postado por Renan Tambarussi domingo, 17 de março de 2013 0 comentários

Imagina você, animadão no show da sua banda favorita, quando de repente, alguma coisa acerta a sua cara em cheio. Seria um soco, um pássaro, um avião? Não, o microfone que o vocalista arremessou!

Agora vou acertar alguém! muahahaha!

Parece improvável, mas isso aconteceu de verdade, e foi em um show do Guns'N Roses, em Perth, na Austrália! O fã, Darren Wright, teve dois dentes quebrados ameaçou até processar Axl Rose, mesmo que o músico não tenha tido a intenção de feri-lo. Veja o que a vítima falou a um jornal local:

Pensei que tinha levado um soco. Demorei alguns segundos para perceber do que se tratava. Podia sentir pedaços de dentes quebrados. De repente, alguém estava subindo pelas minhas pernas para pegar o microfone. Esses microfones sem fio não são leves, estou surpreso que não tenha causado mais danos. No mínimo, queria que alguém pagasse pelo meu tratamento dental

Para tentar contornar a situação, o produtor da turnê pediu desculpas e presenteou Darren com um microfone autografado pela banda, mas o jovem não se conformou

No mínimo, quero alguém que pague o meu tratamento dentário. Na verdade, não acho que um microfone irá arrumar meu dente ou pagar um dentista.



Então, se você é dentista ou então ficou comovido com a situação doe uma dentadura para o nosso amigo ficar mais feliz!

Esse post "é" um oferecimento de: Corega Tabs

Sonzeira eterna - Jeff Beck ( People Get Ready )

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 15 de março de 2013 0 comentários


Para começar o final de semana com o pé direito, que tal uma apresentação ao vivo e incrível de Jeff Beck, tocando o clássico " People Get Ready " ? . A música ganhou sua melhor versão na década de 80 com a parceria entre Beck e Rod Stewart.

Sem dúvidas é uma verdadeira sonzeira eterna !


Especial Southern Rock

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 14 de março de 2013 1 comentários


Southern rock é um subgênero da música rock. Desenvolveu-se na Região Sul dos Estados Unidos, a partir de influências do rock, country music e do blues, e baseia-se geralmente na guitarra elétrica e vocais

As origens do rock se encontram principalmente na música de sulistas, e muitas estrelas da primeira geração do rock and roll, como Bo Diddley, Elvis Presley, Little Richard, Buddy Holly e Jerry Lee Lewis.

No entanto, a Invasão Britânica e a ascensão do folk rock e do rock psicodélico em meados da década de 1960 mudou o foco do rock para longe do sul rural e para grandes cidades como Liverpool, Londres, Los Angeles, Nova York e San Francisco

O post não acaba aqui!


Parceria Colaborativa

Rock celta, sim senhor!

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 13 de março de 2013 0 comentários


Quem gosta de filmes como eu gosto, presta atenção em tudo, cada detalhe.
Então imaginem que boa surpresa eu tive ao descobrir a trilha sonora de Os Infiltrados. O filme, de 2006, conta com a banda de rock celta, assim popularmente conhecida, Dropkick Murphys. E é exatamente por esse gênero não ser tão popular pelo Brasil afora que eu escolhi falar deles na minha estréia no blog.

As músicas, em sua maioria, têm uma introdução mais suave para logo explodirem na bateria, na guitarra e no vocal. O Dropkick Murphys é uma mistura de punk rock e música irlandesa, com letras ácidas.

A formação da banda já mudou algumas vezes ao longo dos anos, o que acabou influenciando o som deles. Em 1996, quando começaram, eles tocavam no porão de uma barbearia, em Massachusets. Do or Die foi o nome do primeiro álbum, lançado em 1997. A partir daí a banda foi conquistando cada vez mais fãs. Sucessos como Johnny, I hardly knew ya, the state of Massachusets e I´m shipping up to Boston – que faz parte do filme – vão fazer você levantar da cadeira e erguer uma enorme caneca de cerveja enquanto bate o pé no chão como um típico irlandês e sacudir a cabeça como um autêntico roqueiro, tudo ao mesmo tempo.



Além do Dropkick Murphys, as bandas Flooging Molly, The Real Mckenzies e The Tossers, também são boas pedidas para quem gosta do gênero.

Grito Rock 2013 (Juiz de Fora , MG) – Glitter Magic, Hagbard e Lothlöryen

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 12 de março de 2013 0 comentários

Olá galera, tem muito tempo que não posto nada aqui no blog, e até mesmo no meu mais novo projeto, o blog Mines of Metal. Tenho andando muito enrolado, pois vida de estudante e trabalhador é muito puxada como muitos sabem, mas sempre arrumo um tempo para fazer o que eu gosto, ir a shows e escrever algo de interessante para os leitores da Comissão do Rock.



  Para começar eu falarei sobre o que é o Grito Rock.

O Grito Rock é um projeto que visa abranger um grande número de festivais integrados sobre um mesmo nome e em várias regiões do Brasil. Fazendo assim uma grande divulgação dos festivais nacionais assim como o nome das bandas que irão tocar nesse festival, resumidamente falando. E auxiliando o Grito Rock vem o nome de um festival local, e mensal, idealizado por alguns integrantes da banda Glitter Magic, denominado Rock Factory onde tem trazido boa música às noites juizforanas.

Apresentação Grito Rock


O Grito Rock conta com a sua 3ª edição e o Rock Factory com a sua 2ª edição na cidade de Juiz de Fora - MG organizado pela a Casa Fora doEixo Juiz de Fora, contou com as bandas Glitter Magic (Juiz de Fora), Hagbard (Juiz de Fora) e Lothlöryen (Poços de Caldas) que ocorreu no dia 09 de março de 2013. Marcado pela chuva sem precedentes e intensa até quase às 0:30.


A banda de abertura foi a Glitter Magic, com seu Hard Heavy Metal contagiante e intenso. Tocaram músicas de seu álbum Bad for Health e uma música do novo trabalho que esta por vir e, e como sempre, com total interação com o público que sempre estão em peso!


Em seguida foi a banda Hagbard, lançando o seu EP Lost in the Highlands com o seu Folk Metal incrivelmente de tirar o elmo e levantar um corno de Hidromel! Tocando músicas próprias e covers, em que destaco o cover da banda Alestorm Keelhauled, que até então, não tinha a escutado ao vivo. Tocaram músicas próprias incríveis que dizem que seu full lenght será incrível!


Por fim e não menos importante, foi a banda Lothlöryen com um Folk, até então, um pouco desconhecido pelo público juizforano, mas que acabou caindo nas graças do público pela simpatia e energia da banda durante a sua apresentação. Tive a oportunidade de conversar com alguns integrantes que são extremamente simpáticos e disseram que adoraram o pessoal da minha cidade por sermos diferentes do publico onde tocaram.




Uma opinião geral é que o show foi muito bom, não tenho nada em que reclamar a respeito! Espero por uma nova edição do Grito Rock e o próximo Rock Factory, em especial o de maio que eles irão trazer a banda Dr Sin!

Fotos oficiais do Festival 

Originalmente publicado em: 

Death Metal também é poesia

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 11 de março de 2013 0 comentários

  

  Quando o assunto é Death Metal, até mesmo os maiores headbangers que curtem variações distintas dentro do vasto mundo do metal exitam em dar sua opinião sobre este gênero tão extremo. Quando conseguimos sanar as dúvidas que as pessoas carregam sobre a construção musical do Death temos então que vencer o próximo estágio. Sanar as dúvidas sobre as letras.

  Dependendo da banda as letras variam desde temas politizados como as letras da banda K.A.S.K, ou até a mais grotesca perspectiva sobre a corrupção da carne humana do Cannibal Corpse. O dificil não é fazer com que as pessoas consigam se sentir seduzidas pelas composições do Chuck Shuldner, por exemplo, mas tente convencer alguém de que as letras do Dying Fetus são poéticas!

  Mas aqui, neste ponto eu faço uma colocação: Death Metal também é poesia.

  Não foi somente o Chris Bernes quem escreveu sobre cabeças sendo esmagadas por martelos, ou vermes em orifícios anais e outras escatologias. Também o fez, muito antes, o nosso grande escritor Augusto dos Anjos, como no seguinte trecho retirado de um poema chamado “Psicologia do vencido”:

Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!”


  Este não um único trecho dedicado aos pensamentos mais sombrios como muitos podem pensar. Na verdade, Augusto dos Anjos dedicou quase toda a sua obra a falar desses temas bizarros dentro da estética modernista, se não me engano.
  
  Notem a semelhança:
 

  Que tal algo mais familiar? Edgar Allan Poe:

A "Morte Escarlate" havia muito devastava o país. Jamais se viu peste tão fatal ou tão hedionda. O sangue era sua revelação e sua marca - a cor vermelha e o horror do sangue. Surgia com dores agudas e súbita tontura, seguidas de profuso sangramento pelos poros, e então a morte. As manchas rubras no corpo e principalmente no rosto da vítima eram o estigma da peste que a privava da ajuda e compaixão dos semelhantes. E entre o aparecimento, a evolução e o fim da doença não se passava mais de meia hora.”

  Ok. Este último não foi um poema, mas um trecho do texto “A máscara da morte escarlate”. Mas basta pesquisar que você encontrará poemas obscuros de autoria do Poe. Este também dedicou toda sua obra a total morbidez.

  Provado já está que Death Metal pode ser poético em toda a sua bizarrice. Agora, ainda sim as pessoas possuem uma resistência tamanha em prestar atenção à proposta dessas bandas citadas no inicio do texto, que de cara negam toda uma estética bem comportada e lugar comum com uma produção mais rica e mais original que muito gênero raso espalhado por aí.

  As críticas nunca passam de um: “nossa, não entendo nada do que falam” ou “vish, música de maníaco” ou até mesmo “caramba cara, essas guitarras estão emboladas demais pra mim!”

  Não quero me demorar nesse post, e não tenho muita coisa a dizer a não ser: É PRECISO MAIS DEATH METAL



Metal Clips - Semana 3

Postado por Renan Tambarussi domingo, 10 de março de 2013 0 comentários



Vamos para o nosso terceiro post da nossa série de metal, e apresentamos mais três grandes clipes indicados pela Metal Media, a assessoria das bandas de rock.

A primeira clipe do dia é da banda Kroll, de Uberlândia, Minas Gerais. O nome da música é Retaliated. Veja no vídeo abaixo:



Logo em seguida, temos a banda paulista Losna, que curiosamente, tem duas garotas em sua formação. Quem disse que mulher não entende de metal? A Losna mostra isso no clipe dessa música, que se chama Room 55. E elas tem talento!



A última banda de hoje tem um nome meio complicado. Se chama Lothlöryen e também são de Minas Gerais, terra onde o rock tem se desenvolvido bastante. O nome do clipe é When Madness Calls 




Esse post foi um oferecimento de:

METAL MEDIA MANAGEMENT
High Quality Brazilian Extreme Music


Perdeu o último post da nossa série metálica? 
Clique em voltar e veja os clipes da semana passada


Mägo de Oz

Postado por Renan Tambarussi sábado, 9 de março de 2013 0 comentários










Hail galera! Para começar o post de hoje queria contar o fato que me motivou a escreve-lo. Bem, uma bela noite, está eu no Twitter, sem nada pra fazer, e perguntei aos meus seguidores se alguém conhecia a banda Mago de Oz... ninguém tinha ouvido falar. Bom até aí tudo bem, já que Folk Metal (que em breve terá um post neste blog) não é tão difundido no Brasil. Mas o que me deixou realmente indignado é que fui pesquisar na net e descobri que o site Mago de Oz Brasil não é atualizado há anos.


O post não acaba aqui! 


Parceria Colaborativa

Coincidências Musicais - Blur x Ke$ha x Big Time Rush

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 8 de março de 2013 0 comentários


Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Para se analisar uma situação como essa, de plágios musicais, essa emblemática questão tem que ser levada em consideração, mas no Coincidências Musicais de hoje, fica fácil a gente desvendar essa questão.

A vítima da vez é uma música que fez muito sucesso na década de 90, de uma banda que por ter composto essa canção, entrou para a lista das bandas one-hit-wonder (bandas de uma música só), porque não conseguiu emplacar outras, músicas que tivessem o mesmo sucesso. 

A música se chama Song 2, do grupo britânico Blur, conhecida popularmente como Woohoo! Recentemente eles não tiveram apenas um plágio, foram dois! Um deles da Ke$ha e outro de uma boy band chamada Big Time Rush. E foi um plágio bem descarado! Se vocês ouvirem no vídeo abaixo, vão reparar que as únicas diferença é a voz dos cantores e sutis alterações no ritmo.


Vocês acharam que foi plágio ou só uma coincidência? Comentem aí!

Todo mundo vira fã depois que um artista morre?

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 6 de março de 2013 1 comentários



O Brasil acordou com uma triste notícia: Chorão foi encontrado morto em seu apartamento.

O tempo foi passando e cada vez mais pessoas ficaram sabendo do fato. A morte do líder do Charlie Brown Jr. caiu na boca do povo, foi se espalhando e, agora, é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, quiçá o mais falado. De fato, ele marcou a adolescência de muitas pessoas, inclusive da que vos escreve. De forma discreta, mas sempre ouvi algumas músicas da banda.

Como não poderia ser diferente, posts e mais posts sobre o Chorão tomaram conta dos trending topics, no Twitter, do feed de notícias de nossas contas do Facebook, enfim, fomos bombardeados por frases, fotos e textos que faziam alguma referência ao músico. Muitos fãs estão lamentando a perda do ídolo. Também há quem preste homenagens simplesmente porque o admirava, ninguém precisa ser nenhum fã enlouquecido para enviar sua coroa de flores via redes sociais, com uma mensagem de adeus.  

Porém, há uma coisa que sempre acontece quando um artista morre: ele ganha vários admiradores. Isso não pode acontecer? Pelo contrário, quem me dera que todos procurassem ouvir músicas de pessoas que não pertencem mais a este planeta! A questão é o amor repentino que surge no coração de algumas pessoas, que passaram a idolatrar o Charlie Brown Jr. e suas músicas na manhã de hoje. “Amor” que semana que vem, provavelmente, não existirá mais. Algumas pessoas começam a endeusar artistas após sua morte.

Obviamente, não dá para ficar apontando quem é fã e quem está falando algo única e exclusivamente porque o assunto do dia é a morte do Chorão. Porém, sempre tem gente que quer se passar por fã sem saber nada a respeito da banda e não faz a menor questão de pesquisar para saber se está falando besteira ou não. Vejam uma das pérolas do Facebook:

E 15 pessoas curtiram!

São atitudes lamentáveis. Infelizmente, existem pessoas que perdem a oportunidade de não publicar um post. A frase mais conhecida é: “todo mundo vira fã depois que um artista morre”. Entretanto, não é verdade. Nem todo mundo se torna fã. É claro que existem pessoas que semeiam uma admiração, surge uma curiosidade, uma vontade de ouvir músicas de determinado cantor que faleceu ou de assistir filmes, quando se trata de um ator. Mas não é uma regra, muitos esquecem do trabalho da pessoa semanas depois.

Pior que isso, são os pré-julgamentos. “Ah, o cara era tatuado e skatista, só podia ser maconheiro, morreu de overdose!”. Em partes, é um assunto que tem uma relação com outro post da Comissão. Ele aborda a questão dos esteriótipos e da imagem de quem ouve músicas de Justin Bieber, por exemplo, e de quem ouve punk rock. É o velho preconceito: se você ouve músicas mais românticas, é uma boa pessoa; se você ouve rock, é drogado e não presta.

Por fim... Vá em paz, Chorão! Sua geração agradece pelas músicas e belas poesias que você deixou.









Segredos Musicais – Born In The USA (Bruce Springsteen)

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 5 de março de 2013 1 comentários



Um verdadeiro hino americano? Não! “Born In The USA” não é uma canção patriótica e está na lista de sucessos que são erroneamente interpretados. Ela é faixa título do maior álbum da carreira de Bruce Springsteen, que também já foi eleito o melhor disco de rock da história, de acordo com uma pesquisa da BBC, ficando na frente de bandas como Dire Straits, Nirvana, The Clash, Beatles, U2 e Led Zeppelin.


Lançado em 1984, o disco já vendeu mais de 18 milhões de cópias mundo afora e traz outros clássicos como “Glory Days”, “Dancing In The Dark”, “My Hometown”. Nas músicas, Springsteen compartilha com os fãs sentimentos sobre seus relacionamentos, amores, frustrações e recordações de sua infância. Mas o grande destaque é, inegavelmente, “Born In The USA”.


Ela fala sobre a Guerra do Vietnã, os problemas que os veteranos encontravam na volta para a América, fazendo uma crítica no momento em que os Estados Unidos hasteavam sua bandeira como a grande pátria do planeta. Bruce conseguiu fazer uma definição americana da década de 1980, deixando explícita uma visão que preza os direitos humanos, causas humanitárias e que lamenta as guerras.

“Born In The USA” não escapou de interpretações equivocadas. Foi vista por muitos como uma exaltação aos Estados Unidos, como um nacionalismo reacionário. Porém, apesar de tais olhares sobre o sentido da canção, Bruce foi um músico que teve coragem suficiente para tocar na ferida do governo estadunidense no período pós-guerra, sem temer qualquer tipo de represálias. Springsteen fez jus ao seu papel de ícone da música mundial. Entretanto, a música ainda foi utilizada para fazer politicagem. Ela foi citada nos discursos de campanha do ex-presidente americano Ronald Reagan.

A capa do álbum merece destaque, já que, além de povoar a mente de mulheres do mundo inteiro há quase 30 anos, existem algumas curiosidades e mitos envolvendo tal foto. Ela é simplesmente um recorte de Bruce posicionado na frente de uma bandeira norte americana, num estilo “trabalhador braçal” e o boné homenageia um amigo do astro. Os republicanos patrióticos disseram que Bruce estaria urinando na bandeira, o que foi desmentido por ele. É a velha história: cada um interpreta como quer, não é?

Para encerrar, deixo vocês com o vídeo da canção:





Não é só o Mr. Catra quem quer ganhar dinheiro!

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 4 de março de 2013 0 comentários


    "E agora? E o 'leitin' das 'criança'? "

     A partir do momento em que você sai da sua banda, mesmo que você tenha fundado ela, muito provavelmente, se por acaso um dia você voltar pra ela, não terá o mesmo status de fundador. Ou melhor, até terá, mas seu salário com certeza será tão raso quanto o de um roadie.

   É preciso esclarecer algo. Se tratando de música, mais que expressão cultural, estamos falando sobre MERCADO.

   Mês passado uma notícia de que Dave Lombardo deixa o Slayer - por não concordar com a política administrativa da banda - provoca um grande sentimento de perda para os fãs, mesmo isso já tendo acontecido com o integrante.

   Esse acontecimento elucida bem que toda banda é como uma indústria que produz de acordo com a demanda, que precisa “fazer dinheiro” e que os colaboradores dessa banda - não importa quão “pica” ela seja - são funcionários nos mesmos moldes do funcionarismo da empresa que tú trabalha. Fãs, patetas que são ainda não se acostumaram com tal fato.
"It's all about money bitches!"

   Outro grande exemplo é o Bad Religion, que durante seus 30 anos de carreira trocaram de integrantes mais vezes que a Parris Hilton trocou de calcinhas. O melhor de tudo, que isso nem sempre estraga o som da banda. Quero ressaltar aqui o “nem sempre”, uma vez que grandes merdas nascem do comercial constantemente.

   Neste ponto da história, volto a repetir o que eu já disse em uma postagem. É preciso ouvir música com um senso crítico bem trabalhado, pra que numa hora dessas não façamos o que vi acontecer dia desses: Lágrimas saindo dos olhos de um metalhead. Motivo? Lombardo.

   Kerry King, que é literalmente o dono da banda, o cara que dá as cartas, apesar de dizer “Nah, não me sinto confortável para seguir sem Dave” é o sujeito que nos bastidores articula essas contratações e demissões. Não somente é o autor dessa demissão do Lombardo como também maquina a saída efetiva do guitarrista Jeff Hanneman, ausente por um demorado tratamento da sua saúde.

   Não culpo King. Ele não é o único. Lembram que em uma postagem passada, de minha autoria, onde fala dos Sabbath, e da não presença do Bill Ward? Pois então. Esse fenômeno se repete aí. O Senhor Ward com muita certeza não deve ter gostado de ter que assinar um contrato onde receberia menos que os outros membros da banda e ficou de fora. E isso acontece todos os dias. E nossos queridos músicos não devem ser culpados por isso. Quem faz pacto com o Diabo sabe da alma que tem, e dirigir uma indústria (lê-se banda) não é fácil.

   Fiquem aí com uma entrevista do King sobre os acontecimentos:

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