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Renan Tambarussi
quarta-feira, 31 de julho de 2013
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Há dois dias atrás, o vocalista e baixista Geddy Lee da banda Rush completou 60 anos e para parabenizá-lo, a Comissão do Rock faz uma breve homenagem no quadro Clipe da Semana, com o clipe da música Roll The Bones, de 1991.
Geddy completa no próximo mês 45 anos à frente do Rush e junto de Alex Lifeson e do grande baterista Neil Peart, - que inclusive já apareceu aqui na Comissão do Rock - emplacou 30 álbuns, feito que poucas bandas já conquistaram e que fez do Rush uma grande referência no cenário do rock.
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Renan Tambarussi
terça-feira, 30 de julho de 2013
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O quadro Coincidências Musicais está de volta e, coincidentemente ou não, o foco é a banda One Direction. Sim, mais uma vez! Eles não param de utilizar riffs famosos do cenário roqueiro em suas canções. A introdução de “Shoud I Stay Or Should I Go?”, do Clash, e a lendária batida de “We Will Rock You”, do Queen, são dois dos exemplos de plágio. Isso sem contar que já foram processados pela Cantora Whigfield, que foi sucesso na década de 1990. O último post sobre o assunto é do nosso amigo Pedro Sodré e você, leitor da Comissão, pode conferir aqui. O alvo da vez são os britânicos da banda The Who.
Para a mortal que vos escreve, a introdução de “Baba O'Riley” é uma das mais emblemáticas de uma galáxia chamada rock 'n' roll. Nela, foi usado um sintetizador, que foi adotado por diversas bandas de antigamente. A música foi gravada em 1971 e faz parte do clássico álbum “Who's Next”, aquele que tem uma capa que mostra os integrantes da banda urinando em um monólito de cimento, localizado numa paisagem cinza e solitária. Também vale citar também que a canção é a música tema de CSI: New York.
Agora confira a música do One Direction (a música só começa no segundo minuto de vídeo):
A introdução termina e, para o bem ou para o mal, tudo se transforma em uma música típica da boyband.
Longe de fazer uma análise mais profunda sobre o trabalho dos garotos, que de forma alguma me agrada, eu apenas lamento. Não por existir algo que não agrade aos meus ouvidos, pois há quem goste e o que devo fazer é respeitar. Mas lamento pelo o rumo que a música atual está tomando. Obviamente, não é algo que deva ser generalizado, assim como o plágio não é algo que surgiu agora, mas o que é notório é que, cada vez mais, as bandas se importam menos em inovar, em produzir conteúdo diferente, até mesmo misturando estilos, como fez o Sambô, por exemplo, o que até já foi tema de umpostdo querido Jack Bracan.
É a mesma fórmula: um rosto bonito para atrair fãs adolescentes e vender. Eles podem ter talento? É claro que sim! Mas, infelizmente, ele não é a chave da porta do sucesso de um músico, hoje em dia. Muito menos a criatividade, vide os plágios que o One Direction faz. E os riffs? E a melodia? Não parecem sempre a mesma coisa? A música muda, mas, muitas vezes, a impressão que tenho é a de que estou ouvindo sempre a mesma coisa, é tudo muito igual. O que vale também para as letras e temas abordados.
A pergunta que fica é: o que eles têm a dizer com suas canções?
Me ajudem, pois ainda não encontrei resposta para tal questão.
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Renan Tambarussi
domingo, 28 de julho de 2013
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Muito de diferente dos seus discos Clássicos, a versão 2013 do Deep Purple traz um som renovado destes "Tiozões" do Rock & Roll! Comparar este Trabalho com os seus anteriores da década de 70 é pura bobagem! Sentem-se e apenas degustem um disco com Músicas de Excelente Qualidade e diversas influências!
Lá dentro você encontra temas diversificados como em "Uncommon Man", que o teclado de Airey soa como o Progressivo do Yes, o contrabaixo inicial de "Blood From A Stone", que de longe faz lembrar o teclado inicial de "You Keep on Movin´" do antológico 'Come and Taste the Band' com o magnífico Tommy Bolin (e não era o contrabaixo de Hughes, mas sim o teclado de Lord!), a jazzística "Body Line", com a típica 'cara' do Dixie Dregs de Steve Morse, entre outras.
Felizmente o Deep Purple não precisa provar mais nada para alguém, mas eles ainda continuam fiéis as suas raízes pesadas. Não é um som estridente e acachapante, mas sim maduro, com o peso na medida certa da harmonia de suas composições. A Banda continua, é lógico, com 'cara' do Gillan, mas também traz grandes momentos de Don Airey e seus Teclados, Steve Morse e sua Guitarra e é claro, como não poderia deixar e ser, Ian Paice detonando a sua batera com a elegância e destreza 'sui generis', preenchendo todas as músicas com as suas batidas rítmicas singulares!
Com certeza vale a pena a aquisição de mais este Trabalho do Purple. Qualidade e excelência tanto na execução, quanto na composição musical, mas por favor, sem comparação com o Purple dos anos 70! Mas se acaso ainda insistirem no absurdo, convido-os para a audição de um Bootleg, "Saindo do Forno", gravado em Bonn, Alemanha, no dia 14 deste!
Ouçam e comprovem se os "Tiozões" ainda mandam ver no velho estilo!! Vocês poderão encontrá-lo no Salada Rock ®!
Sei que a nossa Amiga, também Articulista aqui da Comissão, Thais Monteiro, já nos deu as suas impressões sobre o novo Trabalho do Purple, 'Now What?!', mas como o Tio Jack aqui admira Muito esta Banda, decidi apenas dar-lhes um outro enfoque. E longe de mim querer me comparar as sábias palavras da moça...
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Renan Tambarussi
quarta-feira, 24 de julho de 2013
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Dois anos após pisarem em solo brasileiro, quando tocaram no Rock in Rio de 2011, os californianos do Red Hot Chili Peppers confirmam novamente sua presença aqui no Brasil, onde irão realizar duas apresentações que farão parte Circuito Banco do Brasil que ocorrerá no segundo semestre desse ano.
O RHCP tocará no dia 2 de novembro em Belo Horizonte, no centro de eventos Mega Space e no dia 9 de novembro, virá ao Rio, onde se apresentarão no Parque dos Atletas, mesmo local onde ocorreu a última edição do Rock in Rio. A banda indie Yeah Yeah Yeahs será responsável por abrir o show dos Chili Peppers.
O blog Blood Sugar Brasil, fã clube da banda, informou que no último fim de semana, o RHCP lançou na internet mais seis lotes de b-sides referentes ao projeto de nome I’m With You Sidesque é uma compilação de músicas que ficaram de fora do último álbum, I'm With You, lançado em 2012.
As faixas foram divulgadas em um vinil de sete polegadas e já estão disponíveis para compra no site oficial do Red Hot Chili Peppers, mas, a Comissão do Rock também providenciou as músicas para vocês e elas podem ser ouvidas a seguir:
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Renan Tambarussi
terça-feira, 23 de julho de 2013
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Após oito anos de espera, os fãs foram contemplados com o lançamento do novo álbum do Deep Purple, “Now What?”. O 19º disco de estúdio da banda traz no nome uma pergunta que parece recorrente depois de mais de 40 anos de estrada. É interessante acompanhar o que acontece com nomes como este, que surgiram no cenário musical algumas décadas atrás.
Antes mesmo de pegar a embalagem do CD, abrir e colocar em algum aparelho para tocar (ou de descompactar o arquivo rar. para ouvir), é preciso desconectar-se do passado da banda, dos clássicos como “In Rock”, “Burn” e “Machine Head”, lançados da década de 1970, e pensar no presente. O Deep Purple, assim como outras bandas de peso, tem, de fato, discos que marcaram fortemente a história do rock, mas também deve-se levar em consideração que muitos anos se passaram.
Não se trata de um trabalho que surgiu apenas como um sinal de vida da banda, os músicos estavam com fome de novidades. Justamente por se desprender do passado, a banda lançou um de seus melhores álbuns, com uma excelente proposta. Ian Gillan, Roger Glover, Paice, Don Airey e Steve Morse não caíram no conhecido erro de tentar reviver os velhos tempos e foram felizes, já vi diversos desastres musicais acontecerem por tentativas frustradas de músicos tentarem fazer o mesmo que há 20, 30 anos atrás. A produção é de Bob Ezrin, que já esteve por trás de trabalhos emblemáticos, como “The Wall”, do Pink Floyd. A banda foi para Nashville, Tennessee, onde Ezrin mantém suas instalações.
Pode-se encontrar vestígios do “velho Purple” no início do álbum, nos solos da primeira faixa, “A Simple Song”, o que também é notório em “Body Line” e “Après Vous”. Em “Weirdstan”, fica nítido um “novo Purple”, a canção tem um balanço pesado e envolvente. Essa “nova banda” também pode ser facilmente ouvida em “Uncommom Man”. “Out Of Hand” traz uma psicodelia e “Vincente Price” é totalmente sombria, em climas de terror, o que é bem característico de Airey. Em “Hell To Pay”, assim como em outras canções, é possível ouvir um Purple rejuvenescido, como não acontecia há muito tempo.
As faixas comprovam o que foi dito em entrevistas: foi um trabalho feito com paixão e comprometimento. A sonoridade rica e espontânea de “Now What?” é cativante. É um álbum superior aos trabalhos anteriores da banda, com pitadas de diferentes estilos e histórias, o que só músicos com anos e mais anos de experiência poderiam fazer.
“Now What?” é um disco que está gerando muita reclamação por parte dos saudosistas de plantão, mas, apesar disso, conseguiu mostrar que, após décadas, o Purple vem mantendo sua qualidade com grande liberdade criativa, como há muito tempo não se ouvia. Gillan soube usar sua voz com sabedoria, Glover mantém a pulsação do groove. a bateria de Paice é magnífica, Morse entra com inspirados riffs e Airey hipnotiza o ouvinte com os solos. As músicas carregam consigo uma certa magia e despertam a curiosidade e o desejo de ouvi-las ao vivo.
É um excelente álbum, moderno, com uma sonoridade bastante interessante e arranjos complexos. Vale a pena conferir, sem medo. Vida longa ao Purple!
Faixas:
01. A Simple Song
02. Weirdistan
03. Out of Hand
04. Hell to Pay
05. Body Line
06.Above and Beyond
07. Blood From a Stone
08. Uncommon Man
09. Après Vous
10. All The Time In The World
11. Vincent Price
12. It Will Be Me (Bonus Track)
Aproveitando o gancho, vou compartilhar com vocês, leitores da Comissão, uma entrevista que faz parte de um material interessante que encontrei na edição de Julho/2013 do Almanaque da Saraiva. A capa dele é com o Deep Purple e, além da exclusiva com o grande e respeitável Gillan, traz algumas curiosidades e um resumo da trajetória da banda.
Almanaque: O que levou o Deep Purple a fazer um intervalo tão longo antes de lançar um novo disco?
Ian Gillian: Simplesmentenão havia urgência em gravar, embora tivéssemos muito material. Faltava uma voz para decidir: é hora de gravar. Foi o produtor do disco, Bob Ezrin, quem foi atrás de nós durante uma turnê no Canadá, em fevereiro de 2012, e começou a conversar sobre um novo disco.
A: Você sempre foi muito crítico em relação à sonoridade da banda nos álbuns do Deep Purple. Agora, declarou que “Now What?” alcançou um nível que o deixou satisfeito. O que aconteceu?
IG: Esse é um detalhe que sempre me incomodou. Nós somos uma banda ao vivo, com vigor, e nem sempre senti que nossos discos passam isso. É algo na sonoridade, algo que se perde, talvez a tecnologia, não sei. Fora “Made in Japan” (disco ao vivo, gravado em 1972), que para mim é nosso melhor disco, nunca conseguimos alcançar essa sonoridade ideal, a não ser agora. E nós não mudamos. Continuamos tocando como antes. Então, a única resposta que eu encontro é nosso produtor, que conseguiu esse resultado maravilhoso. Ficou perfeito.
A: Já são 42 anos desde o lançamento de “Smoke On The Water”, um hit que vocês também nunca tiraram do set list dos shows. Essa canção ainda é muito especial para a banda?
IG: Essa música se tornou parte da banda, nunca me cansei dela. “Smoke On The Water” é uma música simples, um blues, um bom riff, fácil de tocar. Todo mundo aprender. E nos shows, nós temos que combinar as coisas. O público quer ouvir as músicas que gosta e sabe cantar. Então fazemos uma mistura. Algumas músicas não tocam no rádio, por exemplo, mas os fãs adoram. Temos que tocá-las.
A: Vocês têm parceiros musicais de longa data, como Roger Glover (baixista do Deep Purple) e o Tony Iommi (Black Sabbath). Qual o segredo de uma boa parceria?
IG: No final, é tudo uma questão de química, assim como nas relações do dia a dia. Fiz canções incríveis não só com eles, mas com outros parceiros. Isso acontece quando você se dá bem com a pessoa. Esse é o segredo.
A: Vocês vêm frequentemente ao Brasil. Tem algum programa favorito quando estão por aqui?
IG: Bem, são mais de 40 anos de banda. Somos uma banda que gosta de tocar ao vivo, e ir ao Brasil é sempre um prazer. No Rio, gosto de ir à praia e tomar caipirinhas. Agora tenho amigos lá e em São Paulo. Hoje aproveito para encontrá-los, tomar uma cerveja e colocar o papo em dia.
A: Soube que está escrevendo um livro. É verdade? É sobre música?
IG: É, são dois na verdade. Uma mais político, outro filosófico. Mas estou sempre trabalhando em tantas coisas... Eu gostaria de nunca ter dito isso. Agora todos estão esperando e eu vou ter que terminar (risos). Vou lançá-los uma semana depois que eu morrer (risos).
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Renan Tambarussi
domingo, 21 de julho de 2013
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E aí vocês pensam que já viram TUDO nesta Vida... Desde a década de 70, quando a Banda Lee Jackson, faturou alguns trocados com o seu Rock Samba, não se ouvia (e nem se via) este tipo de manifestação cultural. Se misturarmos Rock com Samba dá Samba? Prefiro dizer que dá Rock! Apesar de todo o instrumental ser sambista, a Voz e a interpretação do cara é puro Rock! Vocês já se imaginaram ouvindo o Led Zeppelin em ritmo de Samba?
Pois é, não é que a coisa tenta até lhe pegar? A mistura da energia e força do Rock junto com aquela cadência e malemolência do samba... Quando eles tocam Músicas Rock, puxam para o samba, quando tocam sambas, puxam para o Rock... interessante. O Grupo teve o seu reconhecimento depois de aparecer no Faustão, na Globo. Veja abaixo:
Este é o Sambô, um Grupo paulista, de Ribeirão Preto, que começou nesta por que algum 'carinha' da platéia gritou: "Toca Rock & Roll", e aí eles emplacaram "Mercedes Benz" de Janis Joplin. A partir daí, Led Zeppellin, U2, Raul Seixas, Rolling Stones, etc, etc, etc... Mas...
A fórmula do Sambô não é nova. Como havia lhes dito antes, desde o início da década de 70, o Grupo Lee Jackson flertava com a mistura Samba-Rock, ou Rock-Samba, como queiram. Amanhã ou depois, posso até dizer que devido a tecnologia, o Sambô faz um Samba Metal...(Oh heresia!)... kkkkkk.
Isto só me faz crer no que EU sempre digo: Rock & Roll é Ph0d@!! Até em forma de Samba AINDA é Rock & Roll!!!
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Renan Tambarussi
sábado, 20 de julho de 2013
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Depois de séculos, a nossa tradicional sessão de humorroquenrou FAIL retorna com tudo à Comissão do Rock. Após um período de escassez, encontramos ótimos péssimos vídeos para a nossa adorada categoriaClipe Lixo da Semana. Hoje teremos um Combo 3 e nós desafiamos você a ouvir a música até o fim, porque o nível de ruindade dos clipes é muito alto! Prepare seus ouvidos!
Confira a seguir!
Max tem só 12 anos e resolveu fazer uma versão própria de uma música pop visando fazer sucesso na internet. Foi para a praia, criou um visual estiloso, só que quando começou a cantar... mas veja pelo lado bom, Max, pelo menos você está na mídia, sendo citado por várias páginas de humor. Só que umas aulas de canto de vez em quando fazem bem, né?
Hoje em dia está na moda falar sobre manifestações e inclusive tem um monte de cantores como o Latino fazendo músicas exaltando a força da população, a troco de um dinheirinho extra na conta bancária. O grupo Eletrofunk Brasil tentou uma estratégia ousada: eles juntaram Que país é esse? do Renato Russo (que também está na moda), manifestações e funk. O resultado? Ficou uma bosta!
O último clipe de hoje é meio "assustador"! É de uma banda brasileira que tem influências do metal gótico. Na parte instrumental, nenhum problema, mas eles inventaram de colocar no vídeo um dragão afeminado com a voz do Tim Maia, que ainda por cima se chama Drag, segundo a descrição. Pelo menos ele canta melhor que a mulher, que tem uma voz bem irritante.
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Renan Tambarussi
sábado, 13 de julho de 2013
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A Finlândia é um país conhecido mundialmente por suas belezas naturais como florestas e lagos e também por ser uma das melhores e mais estáveis economias do mundo. Com aproximadamente 5,3 milhões de habitantes e tendo como capital a cidade de Helsinki, a Finlândia é um belo paraíso gelado no norte da Europa. Bem, a Finlândia é um ótimo lugar pra se viver (se você gosta de frio), mas tem algo que a torna realmente especial, e é o fato de ser o país com o maior número de bandas de Metal por habitantes no planeta. Enfim, chega de babar ovo da Finlândia e vamos para o que interessa, o Metal! Diferentemente de outros países europeus como a Noruega, por exemplo, onde a cena é focada quase que exclusivamente no Black Metal, a cena finlandesa é bem extensa e abrange praticamente todos os sub-gêneros do Metal, indo do Power ao Death Metal. As primeiras bandas de Rock finlandesas surgiram na década de 60 com os pioneiros do Rock Progressivo, Tasavallan Presidentti e Wigwam. A cena finlandesa foi crescendo de forma extraordinária ao longo das décadas e alcançando (como já foi dito antes) todas as vertentes do Metal que conhecemos. Foi a partir da década de 80 que enfim começou o domínio finlandês com as pioneiras Stratovarius (Power Metal) e Tarot (Heavy/Power Metal). De lá pra cá surgiu uma infinidade de bandas de todos os sub-gêneros. Algumas das bandas são: Ajattara, Ensiferum, Korpiklaani, Wintersun, Amorphis, Barren Earth, Children of Bodom, Insomnium, Swallow the Sun, Amoral, Stratovarius, Twilight Guardians, Sonata Arctica, Waltari, Finntroll, Wigwam, Tasavallan Presidentti, Omnium Gatherum e Dreamtale.
Amorphis
Ajattara
Korpiklaani
Barren Earth
Children of Bodom
Finntroll
Omnium Gatherum
Swallow the Sun
Insomnium
Nowen
Waltari
Stratovarius
Dreamtale
Witheria
Wigwam
Tasavallan Presidentti
Wintersun
Kalmah
Amoral
Eu fico imaginando como será viver em um país que respira Metal como a Finlândia, onde mais da metade da população se diz headbanger. Com toda a certeza deve ser fantástico entrar no seu carro, ligar o rádio e ter à sua disposição várias rádios em que só tocam Metal. É certo que os países europeus valorizam muito a sua música mas a Finlândia é um caso especial e é líder disparado quando o assunto é Metal. Muita gente por aí diz que o fato da Finlândia ser o primeiro em questão de Metal, é porque o país tem o melhor sistema de educação do mundo (sim, é isso mesmo), e por isso tem a população mais inteligente musicalmente falando (presunção talvez). Enfim, o Brasil tem inúmeras bandas boas mas em questão de divulgação é um dos piores do mundo, chegando ao ponto de diversas bandas alcançarem o sucesso em outros países antes de fazer sucesso aqui. Chega a ser ridículo o fato de que se não fosse a internet, muitas bandas nacionais nunca seriam descobertas. Resta saber se um dia o Metal será respeitado aqui tanto quanto é nos países europeus, e claro, em especial na Finlândia.
13 de Julho de 1985 foi marcado pelo concerto do Live Aid. O evento foi organizado por Bob Geldolf e Midge Ure com o objetivo de além de proporcionar muito Rock, arrecadar fundos para a Etiópia, país situado na Afríca.
Os shows aconteceram em diversos momentos, como no famoso Estádio Wembley na Inglaterra, ocorreu também no Estados Unidos, na Austrália, Rússia e Japão. O evento reuniu um público de mais de 1 bilhão de pessoas em todo mundo, ligado em seus televisores.
O evento trouxe grandes nomes como Led Zeppelin, Queen, The Who, U2, Judas Priest, Phil Collins, Bob Dylan, David Bowie, Mick Jagger, Eric Clapton, Sting, Neil Young e entre outros nomes. Superou as expectativas e faturou ao todo mais de 200 milhões.
Live Aid foi sensacional, por isso vamos retomar a velha rotina de sempre e ouvir Rock N Roll. Afinal, o bom Rock nunca parou e nem vai pensar em parar.
Começando da derivação do Blues com Jazz, surgiu o Rockabilly, seus primeiros passos são muito tímidos nos anos 50. Os pioneiros como Bill Haley, Elvis Presley, Chuck Berry, Jerry Lewis e outros começam suas primeiras batidas, com aquele bom e famoso Rock dos anos 50.
Muitos dizem que o Rock N Roll começou em 56, quando Bill Haley fez a gravação de Rock Around The Clock. Considerado o primeiro Rock da história, vejam e entendam do que estou falando.
Muito diferente do que estamos acostumados hoje em dia, Rock Around The Clock explodiu nas rádios e depois começou a surgir novos músicos com a mesma proposta, e não é a toa que Elvis influenciou grande parte de rockeiros que viriam a fazer sucesso na década de 60 e 70. Mas ai a história é outra, os Beatles foram os caras que dividiram as águas, mostraram o que é o certo e o que é errado.
O termo foi se valorizando. Os Beatles mostraram o som, o The Who a explosão, Jimi Hendrix a guitarra, o Led Zeppelin mostrou o peso, o Stones o clássico, e por fim o Sabbath, que demonstrou o lado mais obscuro, o Heavy Metal. Temos que agradecer esses e muitos outros caras, que antigamente criaram uma nação.
Foi se desenhando através de gêneros e de estilos que marcaram época , desde o Punk ao Grunge. O único gênero musical com um dia dedicado, o único com conspirações e mitos sobre sua morte. Falar de Rock, é foda. Os anos 50, 60, 70, 80 e 90 passam que nem vento, e junto com eles passam o legado de milhares fanáticos.
Hinos e gênios foram criados, e uma grande lembrança também.
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Renan Tambarussi
terça-feira, 9 de julho de 2013
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Poucas são as bandas que têm a capacidade de se manter firme no cenário musical, arrastando multidões para seus shows após anos de carreia. No universo brazuca, temos como exemplo Os Paralamas do Sucesso, que estão completando 30 anos de estrada em plena forma. No total, foram 10.958 dias, o que equivale a 22 anos com 365 dias e oito anos bissextos, com 366 dias cada, no período de 1983 a 2013. Para comemorar as três décadas, a banda saiu em turnê pelo Brasil e está demonstrando a boa e velha porta de entrada para o sucesso: talento. Mas talento de verdade, a qualidade musical deles é altíssima, os músicos evoluíram bastante ao longo dos anos.
Considerados como parte da “Turma de Brasília”, por terem vivido e criado amizade com as bandas locais, os Paralamas formaram a banda no Rio de Janeiro. Herbert Vianna e Bi Ribeiro se conheceram em Brasília, quando eram crianças, por serem vizinhos. Em 1977, se reencontraram no Rio, no colégio militar, e resolveram formar a banda. Dois anos depois, o baterista Vital se uniu ao grupo. Se separaram em 1979 para prestar vestibular e, em 1981, se reuniram.
O nome “Paralamas do Sucesso” foi invenção de Bi. Inicialmente, Herbert só tocava e o grupo tinha dois cantores: Ronel e Naldo, que saíram em 1982, mesmo ano em que Vital foi substituído por João Barone, após faltar a uma apresentação na Universidade Rural do Rio. O ex-baterista foi protagonista de “Vital e sua moto”, música que foi muito tocada durante o verão de 83. A primeira grande apresentação dos rapazes foi quando abriram um show para Lulu Santos no Circo Voador.
A estréia foi com “Cinema Mudo”, em 1983, e, desde então, ocupa posição de destaque dentro do rock nacional. No ano seguinte, lançaram o álbum “O Passo do Lui”, que abraçava uma sequência de sucessos — “Óculos”, “Me Liga”, “Meu Erro”, “Romance Ideal” e “Ska”), que foi aclamado pela crítica, levando a banda a tocar no Rock in Rio, show o qual foi considerado um dos melhores da primeira edição do festival.
Álbuns e mais álbuns foram lançados, e, consequentemente, fãs foram conquistados pelo ritmo dos Paralamas. Com um amplo leque de opções, eles estão percorrendo diversos estados brasileiros com um show que reúne os maiores sucessos da banda em um repertório com mais de 30 músicas. De fato, conseguiram passar a carreira a limpo através da turnê. O setlist ainda conta com sucessos de bandas como Led Zeppelin, The Clash, dos ingleses do The Police, que foram grandes influenciadores do trio, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e Lulu Santos.
Tive a oportunidade de ir a um dos shows que eles fizeram aqui no Rio de Janeiro e posso comprovar: os caras estão cada vez melhores. Eles conseguiram alinhavar as músicas de uma forma única, fazendo com que o show não tenha nenhum ponto mais baixo, posso dizer que a apresentação deles não está fazendo aquela clássica curva, com pontos mais fortes nas pontas, é algo linear, que faz o público cantar e se emocionar do início ao fim. Mais rock em certos momentos, mais afro-caribenhos em outros, conseguem fazer com que todos soltem a voz e cantem junto o tempo todo.
Tudo isso sem contar com a parte visual do show, que é um espetáculo à parte. Um telão de led compõe o cenário e, nele, são projetadas fotos, vídeos, trechos de clipes de músicas que estão no repertório e imagens marcantes da carreira da banda. A produção caprichou nos elementos visuais. Telão, luzes e som se unem em uma combinação perfeita, levando um show inesquecível aos fãs, sejam eles jovens os mais antigos, que acompanham a banda desde o início da carreira.
O dia a dia da turnê vai virar documentário e será exibido no Canal Bis, com perspectiva de lançamento em DVD até o fim deste ano. Os Paralamas do Sucesso também estão preparando o relançamento da discografia em uma caixa, que trará ainda um disco com faixas não lançadas nos álbuns oficiais. “O Passo do Lui” e “Selvagem” terão reedição em vinil.
E fica a dica da Comissão, é show para assistir mais de uma vez e enlouquecer com a banda, com as linhas de baixo de Bi, com a bateria de Barone e com Herbert e sua guitarra.
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Renan Tambarussi
domingo, 7 de julho de 2013
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Aproveitando "o gancho" da matéria de nossa colega Thaís Monteiro, "Rock e igreja: dois caminhos que não podem se cruzar?", publicada aqui mesmo na Comissão, e também não querendo polemizar, por acreditar simplesmente que Futebol e Religião não se discutem, cada um tem o seu ponto de vista e que também não se deve, em hipótese alguma, ser imposto a alguém, venho aqui dar a minha humilde visão sobre o assunto...
Acredito, piamente, nos instintos mais primitivos do que conhecemos por "ser humano", e acredito também que Todo e Qualquer Tipo de Religião foi criado, a princípio, para colocar rédeas e limites a estes próprios instintos destes seres! Afinal, se fizermos "o bem", vamos para o paraíso, caso o contrário, arderemos nas chamas das Trevas... Legal isto! Muito adequado para "eles" manterem os menos favorecidos e portanto mais desesperados "nos eixos". Mas quem disse que a pregação não pode vir a nós em forma de Heavy Metal por um exemplo? No meu caso, "Saladista" na essência, admito Trabalhos Muito bons feitos nesta linha, independente de Heaven ou de Hell... se é que me entendem!
Poderia aqui falar de uma Banda de Hard Rock que indubitávelmente, independente de "estilo visual" ou pregações piegas em "nome" do Senhor, tem uma Qualidade Técnica inquestionável - Stryper. Mas não! Irei me dedicar aqui e agora a "falar" sobre um achado Nacional, a Oficina G3! Convido-os a conhecer o seu Trabalho de 2008, "Depois da Guerra". Ideal para quem gosta de Metal Pesado, feito com extrema Qualidade e com letras Cristãs! Além do Peso, tem uns toques atuais, apesar de passagens melódicas e execução e interpretação ímpares! Interessante...
A propósito, "O Rock & Roll é a minha Religião e a minha Lei", aonde foi que ouvi isto? Em sendo um Tema tão polêmico, podemos fazer diferentes abordagens, tipo a que fiz há um tempo atrás lá no Salada, uma abordagem diferente, para conhecimento. Muito longe de minha opinião aqui expressada!