Uma das grandes jogadas do rock é quando artistas se unem e formam grandes composições ou quando se encontram em apresentações memoráveis.
Durante essa semana, recebemos por meio da nossa caixa de sugestões de post, um pedido de um leitor que queria que a gente fizesse uma análise da música Serve the Servants do Nirvana. Já tivemos alguns "mistérios" desvendados de algumas músicas do Nirvana, no nosso quadro Segredos Musicais, porém é difícil chegarmos a uma conclusão a respeito do significado de Serve the Servants. Primeiro porque Kurt sempre criticava quem tentava interpretar suas canções, segundo porque os significados que dão para essa música são tão vagos e interpretativos, que não podemos interpretar como verdade.
Reza a lenda que Serve the Servants pode significar várias experiências da vida de Kurt, sendo assim uma canção autobiográfica. As primeiras linhas dizem Teenage angst has paid off well/Now I'm bored and old ("Angústia adolescente pagou muito bem/Agora estou entediado e velho"). Segundo uma das fontes esse trecho tem referência ao estado de espírito de Kurt no auge do Nirvana.
Outra questão bastante simbólica na vida dele foi o divórcio de seus pais que provocou alguns "efeitos colaterais" na sua psiqué. o trecho That legendary divorce is such a bore ("O lendário divórcio é tão chato") pode ter alguma relação com essa situação; além disso há outro verso no qual é interpretado como uma abordagem direta ao pai de Kurt Cobain: I tried hard to have a father/But instead I had a dad/I just want you to know that I don't hate you anymore/There is nothing I could say that I haven't thought before ("Eu tentei muito ter um pai / Em vez disso tive um papai / Eu só quero que você saiba que eu Não te odeio mais / Não há nada que poderia dizer / Que eu não disse antes"). Kurt não odiava seu pai, mas não queria vê-lo por perto. Esse trecho pode retratar isso.

Outro trecho que é interpretado é o seguinte: If she floats than she's not A witch like we had thought ("Se ela flutua então ela não é Uma bruxa como nós pensamos"). Esse fragmento é descrito como uma crítica à forma como a mídia tratava Courtney Love. Até hoje Courtney é tratada como a vilã da história do Nirvana por ser vista como "mulher horrível", "péssima mãe" e "viciada em drogas", que de fato ela era. Há quem diga, principalmente os fãs, que ela teria encomendado a morte de Kurt, mas essa é uma visão fanática, ninguém tem provas a respeito disso.
FONTE: WIKIPÉDIA
Veja a seguir o vídeo da última aparição do Nirvana na TV, na emissora italiana RAI. Nessa gravação, a banda toca as músicas Serve the Servants e Dumb.
Quer sugerir algum post para a gente? Escreva na aba verde do canto da sua tela
Veja a lista das bandas e músicas dos riffs do vídeo:
1. Ted Nugent Stranglehold - 1975, September
2. Rory Gallagher /Moonchild - 1976, 24 October
3. Kiss /Makin Love - 1976, 11 de Novembro
4. Judas Priest/ Hell Bent for Leather - 1978, October 9th
5. Saxon/ Stallions Of The Highway - 1979, May 21st
6. Budgie/ Wildfire 1980
7. Def Leppard/ Wasted 1980 March 14th
8. Journey/ Where Were You 1980 March 23
9. Judas Priest/ You Don't Have to Be Old to Be Wise 1980 April 23rd
10. White Spirit/ Midnight Chaser 1980 September 19th
11. Venom/ Welcome to Hell 1981 January 12th
12. Riot/ Swords & Tequila 1981 February 9th
13. Judas Priest/ heading out to the highway 1981 February 17th
14. Tygers of pan/ Tang Hellbound 1981 April
15. Praying Mantis/ Thirty Pieces of Silver 1981
16. Samson/ Riding With The Angels 1981 May
17. Diamond/ Head Play It Loud 1981 August 29th
18. Saxon/ Never Surrender 1981 October 5th
19. Anvil/ Tease Me Please Me 1982 April 15th
20. Manowar/ Metal Daze 1982 August
21. Accept/ Flash rockin man 1982 October 4th
22. Gary Moore/ Rockin every night 1982 September
23. Saxon/ Power And The Glory 1983 March 21st
24. Dio/ Stand Up And Shout 1983 May 23rd
25. Metallica/ Seek and Destroy 1983 July 13th
26. Motley Crue/ Looks That Kill 1983 September 26th
27. Raven/ Seek and Destroy 1983 August 1983
28. Mercyful Fate/ Curse Of The Pharaohs 1983 October 30th
29. Anthrax/ Metal Thrashing Mad 1984 February
30. Ratt/ In Your Direction 1984 March 27
31. Saxon/ Bad Boys like To Rock N Roll 1984 April 16th
32. Armored/ Saint Can U deliver 1984 July
33. Jag Panzer/ Warfare 1984 August
34. Grave/ Digger Headbanging man 1984 October
35. Tyrant/ Making Noise And Drinking Beer 1984 October
36. Iron Maiden/ 2 Minutes To Midnight 1984 September 3rd
37. TNT/ Deadly Metal 1984
38. Madam X/ Dirty Girls 1984
39. Bathory/ Born For Burning 1985 May 27th
40. Helloween/ Phantoms of Death 1985 October
41. Warrior/ Fighting for the Earth 1985
42. Dokken/ Lightnin Strikes Again 1985 November 9
43. Metallica/ Master of puppets 1986 February 21st
44. Sodom/ Christ Passion 1987 December 1st
45. Overkill/ Hello From the Gutter 1988 July 5th
46. Lion/ Never Surrender 1987 July 21st
47. Nitro/ Freight Train Music 1989
48. Lion/ Love Is A Lie by 1989 June 12th
49. Steelheart/ Rock N Roll (I Just Wanna) 1990 May 10
50. Megadeth/ Skin O My Teeth 1992 July 6th
51. Running Wild/ Dancing On A Minefield 1994 March 24th
52. Grave/ Digger Circle of Witches 1995 April 3rd
53. Impellitteri/ Speed Demon 2000 January 21st
54. Extremoduro/ Puta 2002
55. HammerFall/ Fury of the Wild 2005 March 7th


A cena do rock nacional dos anos 80 concentrava-se basicamente no eixo Rio-SP.Eis que em 1984, quatro estudantes de arquitetura liderados por Humberto Gessinger formam uma banda e põe a batida gaúcha no topo das rádios brasileiras.
Mais um Clipe da Semana e dessa vez temos música nova. Estamos falando da God Is Dead?, do novo álbum 13, do Black Sabbath. Com uma pegada que lembra bastante o Sabbath do início da carreira, esse single tem feito bastante sucesso, assim como CD que tem sido considerado como um dos melhores de 2013.
E como em um passe de Mágica, os Deuses do Rock & Roll conspiraram ao Meu favor! Durante o retorno da Fábrica aonde trabalho, tive a Felicidade de ver um outdoor que tinha o nome do Jefferson Starship! Logo quando retornei à minha casa, debrucei-me na Internet para investigar o quê seria aquilo... E não é que o Jefferson Starship estaria se apresentando em Salvador no dia 15 de Agosto de 2013? Mas espera aí... Aquele dia era o dia 15/08... Tive menos de uma hora para convidar Mme. Lú, My Wife, para o tal Concerto e nos deslocarmos até lá! Pena, não deu para avisar a ninguém deste Momento Histórico!!
Sentamos em nossos lugares e esperamos até a entrada da Banda. Antes mesmo de começar, e as luzes se acenderem anunciando o Glorioso Jefferson Starship, observamos, devido a nossa distância do palco (primeira fila) a entrada de David Freiberg, para conferir pessoalmente os seus equipamentos! Emoção a Toda Prova! Afinal, se Craig Chaquico, Marty Balin e Grace Slick lá não estavam, encontraríamos Freiberg e Paul Kantner, septuagenários, e Cathy Richardson com a sua presença de Palco e voz Enorme! Com certeza compensaria!
E depois daí...
(3m:18s)
Segue algumas fotos de bastidores:
Metal farofa foi uma cena musical peculiar e extravagante do hard rock nos anos 80, tendo os EUA como grande expoente de bandas desse gênero. Esse gênero foi marcado por um visual espalhafatoso, com o uso de roupas bastante chamativas, cabelos longos e com os cortes mais variados possíveis, além do uso de maquiagem feminina.
Esse gênero fez tanto sucesso que provocou uma mudança no modo de se vestir de muitos jovens por todas as partes do mundo. As duas principais bandas desse estilo foram : o Mötley Crüe e o Poison. No quesito estético, a banda que mais se destacou foi o Twisted Sister.
Retornamos com o Trilhas Sonoras FAIL, uma das categorias do nosso quadro de humor Roquenrou FAIL, que estava há um bom tempo sem receber postagens. Se você não conhece essa sessão, iremos explicar:
O Trilhas Sonoras FAIL é um quadro onde selecionamos algumas notícias bizarras e ilustramos com uma música que tenha a ver com o tema para criar um efeito cômico. Ao juntar o texto com o som criamos uma situação interessante para quem gosta desse tipo de humor.
Veja o resto do post no ROCK CLUB
Quem anunciou o ocorrido foi o cantor Ryan Jarman, da banda The Cribs, que brincou pedindo à multidão que torcesse por seu colega músico, que estava “em seu leito de morte nos bastidores após um incidente com amendoim”.
Jourgensen: "Espera, eu fiz o que?"
Record Collector: Você fez sexo oral em um dos caras de sua antiga banda. Está na página 48.
Jorgensen: "Ah, sim, eu chupei um pau antes. Jesus Cristo, se você não o fez, realmente está perdendo, chupe o pau de um cara e ele fica feliz."
Record Collector: Eu gostei da forma que você descreveu "Isto ainda é controverso nos dias de hoje?"
Jorgensen: "Bem, as pessoas ainda estão assustadas com isso. Sério, eu quero dizer, você está me perguntando sobre isso. Ok, sim, eu chupo uns pintos, O que tem de mais? Sou na verdade muito bom nisso."
Tenho visto por aí e até publicado algumas vezes no quadro Clipe Lixo da Semana, alguns casos de gente nova que quer investir na carreira musical, mas nem sempre estão preparados para tal investida. Hoje em dia isso se tornou muito comum e é muito fácil perceber isso, porque temos uma excelente ferramenta social que se chama YouTube, que o músico precisa saber usar a seu favor. Caso ele não tenha uma experiência musical suficiente e fazer feio no vídeo, pode se tornar o meme da semana.
As tecnologias estão aí para isso, para auxiliar as bandas e cantores a divulgarem seus trabalhos na internet, (inclusive aqui na Comissão do Rock temos o quadro Brazilian Bands, com essa finalidade) dar todo o apoio técnico na gravação de CD's, dentre outros fatores. Também, com o desenvolvimento que ela vem tendo nas últimas décadas, pode proporcionar aos músicos uma qualidade melhor no que diz respeito à qualidade do instrumento, qualidade do som, efeitos que podem ser utilizados tanto instrumentalmente quanto na parte vocal, coisas que antigamente não existiam. Lembro que uma vez meu professor estava falando justamente sobre isso, exaltando que a tecnologia ajudou bastante o ramo musical, assim como fez transformações no mundo todo, em diversas áreas. Dizia ele que antigamente, quando os alunos tinham alguma música para aprender a tocar, era preciso que levassem os discos de vinil às aulas. Enquanto isso professor adiantava e voltava a agulha para pegar todas as partes da música, sem ter a mesma precisão que um player de vídeo proporciona dos tempos atuais, por exemplo. Quando o aluno não tinha o disco o jeito era ouvir na rádio e ficar ligando várias vezes pedindo para a música tocar de novo. Ao escutarmos histórias assim, parece que essas coisas aconteciam há muito tempo, mas a internet ainda é jovem, tem cerca de 20 anos e durante esse tempo a velocidade da tecnologia se tornou imensurável para nós.
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Agora que eu estou por cima, danem-se vocês! |

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Rascunho original feito por Paul |

O Metal é o estilo de música mais versátil e abrangente de todos, e isso não é novidade pra ninguém. São infinitas as possibilidades que os músicos possuem para criar as suas composições e letras. Não há limites para a criatividade humana quando se trata de música, no caso aqui, Metal, mas vamos ampliar essa visão acrescentando um outro estilo tão abrangente quanto o Metal, a Música Clássica (ou erudita).
A Música Clássica, assim como o Metal, possui infinitas possibilidades de composições. A fusão desses dois estilos é simplesmente fantástica e possibilita a criação de músicas geniais. Além disso, essa fusão faz com as composições ganhem um requinte e glamour que só são possíveis graças à ambientação que a Música Clássica proporciona. Composições cheias de sentimentos são marca registrada da música erudita (clássica).
O estilo “Metal Neoclássico” surgiu na década de 70 e foi ele que iniciou a fusão dos dois estilos. Foi Ritchie Blackmore, guitarrista do Deep Purple, que através da sua paixão pela música erudita fundou o Rainbow. Nos idos da década de 80, o gênio Yngwie Malmsteen foi responsável por levar o estilo a um outro nível criando as suas composições tendo como ponto de partida a Música Clássica ao invés do Heavy Metal.
Na primeira metade da década de 90 enfim surgiu o Symphonic Metal, onde a influência da música erudita é mais do que clara. Composições épicas e grandiosas surgiram com o estilo. Os pioneiros nessa linha foram Rhapsody, Rage, Therion e Haggard. Hoje praticamente não existe mais essa divisão porque quase todos os subgêneros do Metal fazem uso de elementos sinfônicos. É comum ouvirmos hoje uma banda de Metal extremo misturado com Folk e com fortes elementos sinfônicos. A versatilidade com que os músicos trabalham nos dias de hoje permite uma infinidade de possibilidades que só é possível nessa incrível vertente da música da qual tanto nos orgulhamos e amamos.
Vamos falar agora de algumas bandas que fizeram história e outras um tanto quanto desconhecidas do grande público, mas que merecem total atenção por serem grandes promessas de música de alta qualidade e criatividade extrema.
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Therion |
Na década de 80, mas precisamente em 1987, surgiu em Estocolmo, na Suécia, uma das bandas que mais representariam o cenário da fusão Metal e música erudita, o Therion. A banda começou com o nome de Blitzkrieg e fazia um Thrash Metal influenciado por bandas como Celtic Frost, Venom, Metallica, Motorhead e Slayer. Mais tarde mudariam o nome da banda para Megatherion, que logo seria substituído somente por Therion por influência do álbum To Mega Therion (1995), do Celtic Frost. Então o som da banda evoluiu para o Death Metal. Depois de praticamente se desmantelar por completo, a banda volta em 1993 e começa a experimentar a mistura de elementos sinfônicos ao seu Death Metal, misturando também música árabe, industrial e o Heavy Metal oitentista. Em 1995, a banda mostrava que era esse o caminho que seria seguido e lança o The Beauty in Black, com composições totalmente orquestradas e cantos de ópera feitos por sopranos. Em 1996, a banda lança aquele que seria considerado o melhor álbum de “Heavy Metal” do ano, o álbum Theli, em conjunto com a Orquestra Sinfônica de Barmbek e dois corais completos. Depois de mais alguns álbuns lançados, chega em 2007 o que pode ser considerado por muitos um divisor de águas por misturar elementos de Metal Progressivo, o álbum Gothic Kabbalah. A banda lançou mais dois álbuns, um em 2010 e outro em 2012 e esse ano lançou um EP. A atmosfera e ambientação que a banda consegue transmitir através de suas composições fantásticas e letras inspiradas em mitologia, ocultismo e regiões pagãs é sem dúvida alguma, atrativo para diversos públicos distintos que buscam ouvir algo feito de forma competente e inteligente e claro, sem perder o peso e harmonia dos quais eles são famosos. A banda teve algumas mudanças na formação e no estilo do som, mas a música erudita está enraizada e provavelmente jamais sairá do foco da banda.
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Haggard |
Em 1989 surge em Munique, Alemanha, a banda Haggard. No começo a sonoridade da banda era agressiva se aproximando do Death Metal e ao mesmo tempo tinha elementos de Doom Metal. Em 1995 a banda lança a demo Once... Upon a December's Dawn onde já se notava a inclusão da instrumentação clássica além de elementos característicos do Metal tradicional, da música Folk e da música medieval. O debut da banda, And Thou Shalt Trust... theSeer, só é lançado 1997 e registra definitivamente os novos rumos sinfônicos que a banda adotou. Depois disso a banda lança mais dois álbuns, um em 2000 e outro em 2004. Finalmente em 2008 a banda lança o seu último álbum de estúdio e que pode ser considerado o seu maior trabalho até o momento. Contando com 29 músicos (20 da formação da própria banda e mais 9 convidados) o Haggar entrou de vez para a história não só do metal como da música como um todo. Com suas letras inspiradas na História, na Astrologia e na Astronomia e mais recentemente em fantasia, as suas composições se tornam verdadeiras óperas épicas misturadas com o peso do bom e velho Heavy Metal. Enfim, se você curte Metal ou música erudita, ou curte a mistura dos dois, o Haggard é uma ótima escolha.
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Apocalyptica |
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Epica |
Em 2002 foi formada por Mark Jansen (depois da saída dele do After Forever) e Simone Simons a banda Sahara Dust que logo viria a se tornar a hoje tão conhecida e famosa, Epica. O motivo da saída de Jansen do After Forever foi justamente porque a banda estava seguindo um caminho que ele não queria. Ele desejava que a banda seguisse um rumo mais sinfônico e foi pensando nisso que ele chamou a então namorada dele na época, Simone, e fundou o Sahara Dust. Depois de lançarem a demo Cry For the Moon, a banda mudou o nome para Epica inspirado no álbum homônimo do Kamelot, de quem praticamente todos os integrantes eram fãs. Em 2005 a banda lança o álbum Consign to Oblivion que foi baseado na cultura Maia, claro, nunca perdendo os elementos sinfônicos que são marca registrada da banda. A harmonia com que as composições são feitas, os vocais intercalados da Simone (limpo) e do Jansen (gutural) somados aos corais que são muito utilizados tornaram a banda o símbolo de Metal sinfônico que é hoje. Sempre com temas inspirados na cultura e lendas dos Maias, além de letras sobre tristeza, agonia e amor, aliadas à composições ultra orquestradas, o Epica sem sombra de dúvida ficará na mente dos fãs tanto de Metal quanto de música erudita, pra sempre.
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Carach Angren |
Em 2003 surgiu em Limburg e Landgraaf, na Holanda, uma banda de Black Metal sinfônico totalmente diferente de tudo que já tínhamos ouvido até essa data. Ao contrário das demais bandas do estilo que se remetem principalmente ao satanismo como inspiração para suas letras, a banda consegue fugir à regra (majestosamente) e faz um som com uma ambientação macabra e assustadora e ao mesmo tempo mergulhado na música erudita. Até agora a banda só lançou três álbuns de estúdio e cada um deles é uma história fechada. As músicas não tem refrãos e nada é repetido nas composições, nem mesmo uma palavra é usada duas vezes pra significar a mesma coisa. A banda só lança o seu debut em 2008, intitulado Lammendam (uma donzela de branco), sempre com o seu clima de terror característico, você não consegue parar de ouvir até saber o fim da estória na última música. Em 2010 a banda lança seu segundo álbum, intitulado Death Came Through a Phantom Ship, que na minha opinião é o melhor deles. O álbum conta a estória do “O Holandês Voador” e mistura isso com outras lendas de fantasmas, o que deixa o álbum com um ar totalmente macabro. Tudo com um instrumental orquestrado magnífico e que não deixa nada a desejar. É incrível como essa banda pode ser tão desconhecida. Em 2012 a banda lança o seu terceiro álbum, intitulado Where the Corpses Sink Forever que leva todos a uma viagem de volta à Segunda Guerra Mundial, contando a estória de um soldado que mata alguns prisioneiros e depois começar a ter visões fantasmagóricas. Enfim, todas as músicas da banda são feitas em cima de grandes composições orquestradas, o que deixa tudo com um ar mais sombrio ainda. Um dia espero que essa banda tenha o seu merecido reconhecimento.
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Whispering Woods |
Em 2008, em Cluj-Napoca, na Romênia, surge a banda Whispering Woods com a ideia de fazer um som gótico e ao mesmo tempo sinfônico. Em 2010 eles tiveram a ideia de um álbum conceitual que se centrasse em um mundo de fantasia, e tudo feito com muito instrumental clássico, aliado aos vocais líricos das duas vocalistas. A banda conta ainda com a flautista Catalina Popa, integrante também do Haggard. A atmosfera que a banda cria mesclando a música erudita, com as suas letras inspiradas em contos e lendas envolvendo florestas e a natureza como um todo, é simplesmente fantástica e agrada todo bom fã de Metal sinfônico.
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Mayan |
Em 2010 surgiu das mãos de Mark Jansen, Jack Driessen e Sander Gommans (ambos ex-After Forever) uma das minhas bandas favoritas, o Mayan (nome dado à banda por causa da paixão de Jansen pela cultura Maia). A ideia deles era a de fazer um Death Metal com muito peso e técnica mesclado com arranjos sinfônicos que são a marca de Jansen. Bem, não existe muita coisa pra se falar sobre essa banda porque eles possuem apenas um álbum, intitulado Quarterpast, que convenhamos, é fantástico. Política, ganância e religião são os temas abordados pela banda nas suas canções regadas a altas doses de arranjos orquestrados, o que deixa as músicas com um ar imponente.
Bem, existem centenas de bandas de todos os subgêneros que fazem uso de arranjos orquestrados e outras que até mesmo possuem as suas próprias orquestras e seria impossível colocar todas aqui. Tentei falar sobre algumas mais conhecidas e outras nem tanto, mas que são tão competentes quanto. Enfim, para todos os interessados, eu aconselho a procurarem ouvir bandas como Gloryhammer (Symphonic Power Metal), Brymir (Symphonic/Melodic Death/Pagan Metal), Sons of Seasons (Progressive Symphonic Metal), Mortemia (Symphonic Gothic Metal), Sound Storm (Symphonic Epic Metal), Enthring (Symphonic Death/Viking Metal) e Christopher Lee (Symphonic Heavy/Power Metal). Essas são algumas das minhas sugestões.

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