Grandes Parcerias do Rock

Postado por Renan Tambarussi sábado, 31 de agosto de 2013 0 comentários

Uma das grandes jogadas do rock é quando artistas se unem e formam grandes composições ou quando se encontram em apresentações memoráveis.




Segue abaixo uma coletânea das melhores parcerias :
                                
                                       
                                     
                                          

                                          

                                                                                      
                                            


                                               

                                               

                                               


Segredos Musicais - "Serve the Servants" (Nirvana)

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 30 de agosto de 2013 0 comentários

Durante essa semana, recebemos por meio da nossa caixa de sugestões de post, um pedido de um leitor que queria que a gente fizesse uma análise da música Serve the Servants do Nirvana. Já tivemos alguns "mistérios" desvendados de algumas músicas do Nirvana, no nosso quadro Segredos Musicais, porém é difícil chegarmos a uma conclusão a respeito do significado de Serve the Servants. Primeiro porque Kurt sempre criticava quem tentava interpretar suas canções, segundo porque os significados que dão para essa música são tão vagos e interpretativos, que não podemos interpretar como verdade.


Reza a lenda que Serve the Servants pode significar várias experiências da vida de Kurt, sendo assim uma canção autobiográfica. As primeiras linhas dizem Teenage angst has paid off well/Now I'm bored and old ("Angústia adolescente pagou muito bem/Agora estou entediado e velho"). Segundo uma das fontes esse trecho tem referência ao estado de espírito de Kurt no auge do Nirvana.

Outra questão bastante simbólica na vida dele foi o divórcio de seus pais que provocou alguns "efeitos colaterais" na sua psiqué. o trecho That legendary divorce is such a bore ("O lendário divórcio é tão chato") pode ter alguma relação com essa situação; além disso há outro verso no qual é interpretado como uma abordagem direta ao pai de Kurt Cobain: I tried hard to have a father/But instead I had a dad/I just want you to know that I don't hate you anymore/There is nothing I could say that I haven't thought before ("Eu tentei muito ter um pai / Em vez disso tive um papai / Eu só quero que você saiba que eu Não te odeio mais / Não há nada que poderia dizer / Que eu não disse antes"). Kurt não odiava seu pai, mas não queria vê-lo por perto. Esse trecho pode retratar isso.


Outro trecho que é interpretado é o seguinte: If she floats than she's not A witch like we had thought ("Se ela flutua então ela não é Uma bruxa como nós pensamos"). Esse fragmento é descrito como uma crítica à forma como a mídia tratava Courtney Love. Até hoje Courtney é tratada como a vilã da história do Nirvana por ser vista como "mulher horrível", "péssima mãe" e "viciada em drogas", que de fato ela era. Há quem diga, principalmente os fãs, que ela teria encomendado a morte de Kurt, mas essa é uma visão fanática, ninguém tem provas a respeito disso.


FONTE: WIKIPÉDIA

Veja a seguir o vídeo da última aparição do Nirvana na TV, na emissora italiana RAI. Nessa gravação, a banda toca as músicas Serve the Servants e Dumb.



Quer sugerir algum post para a gente? Escreva na aba verde do canto da sua tela

Coincidências Musicais - O riff mais popular da história do Rock

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 28 de agosto de 2013 4 comentários


Quando você pensa que já viu todas as Coincidências Musicais aqui na Comissão, eis algo inédito. Reunindo grande nomes do Rock; Judas Priest, Dio, Kiss e entre outros homenagearam o riff de guitarra mais tocado na história. É pecado a gente dizer que é plágio, mas sim uma oferenda e uma homenagem ao riff mais clássico do Rock.




Veja a lista das bandas e músicas dos riffs do vídeo:

1. Ted Nugent Stranglehold - 1975, September 
2. Rory Gallagher /Moonchild - 1976, 24 October
3. Kiss /Makin Love - 1976, 11 de Novembro
4. Judas Priest/ Hell Bent for Leather - 1978, October 9th 
5. Saxon/ Stallions Of The Highway - 1979, May 21st
6. Budgie/ Wildfire 1980 
7. Def Leppard/ Wasted 1980 March 14th 
8. Journey/ Where Were You 1980 March 23
9. Judas Priest/ You Don't Have to Be Old to Be Wise 1980 April 23rd 
10. White Spirit/ Midnight Chaser 1980 September 19th
11. Venom/ Welcome to Hell 1981 January 12th
12. Riot/ Swords & Tequila 1981 February 9th 
13. Judas Priest/ heading out to the highway 1981 February 17th
14. Tygers of pan/ Tang Hellbound 1981 April 
15. Praying Mantis/ Thirty Pieces of Silver 1981 
16. Samson/ Riding With The Angels 1981 May 
17. Diamond/ Head Play It Loud 1981 August 29th 
18. Saxon/ Never Surrender 1981 October 5th 
19. Anvil/ Tease Me Please Me 1982 April 15th 
20. Manowar/ Metal Daze 1982 August
21. Accept/ Flash rockin man 1982 October 4th
22. Gary Moore/ Rockin every night 1982 September 
23. Saxon/ Power And The Glory 1983 March 21st 
24. Dio/ Stand Up And Shout 1983 May 23rd 
25. Metallica/ Seek and Destroy 1983 July 13th
26. Motley Crue/ Looks That Kill 1983 September 26th 
27. Raven/ Seek and Destroy 1983 August 1983
28. Mercyful Fate/ Curse Of The Pharaohs 1983 October 30th 
29. Anthrax/ Metal Thrashing Mad 1984 February 
30. Ratt/ In Your Direction 1984 March 27
31. Saxon/ Bad Boys like To Rock N Roll 1984 April 16th 
32. Armored/ Saint Can U deliver 1984 July 
33. Jag Panzer/ Warfare 1984 August 
34. Grave/ Digger Headbanging man 1984 October 
35. Tyrant/ Making Noise And Drinking Beer 1984 October
36. Iron Maiden/ 2 Minutes To Midnight 1984 September 3rd 
37. TNT/ Deadly Metal 1984 
38. Madam X/ Dirty Girls 1984 
39. Bathory/ Born For Burning 1985 May 27th 
40. Helloween/ Phantoms of Death 1985 October
41. Warrior/ Fighting for the Earth 1985 
42. Dokken/ Lightnin Strikes Again 1985 November 9
43. Metallica/ Master of puppets 1986 February 21st
44. Sodom/ Christ Passion 1987 December 1st 
45. Overkill/ Hello From the Gutter 1988 July 5th 
46. Lion/ Never Surrender 1987 July 21st 
47. Nitro/ Freight Train Music 1989 
48. Lion/ Love Is A Lie by 1989 June 12th 
49. Steelheart/ Rock N Roll (I Just Wanna) 1990 May 10
50. Megadeth/ Skin O My Teeth 1992 July 6th 
51. Running Wild/ Dancing On A Minefield 1994 March 24th
52. Grave/ Digger Circle of Witches 1995 April 3rd 
53. Impellitteri/ Speed Demon 2000 January 21st 
54. Extremoduro/ Puta 2002 
55. HammerFall/ Fury of the Wild 2005 March 7th 


DMCA.com

Vinil, toca discos e a era do MP3

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 27 de agosto de 2013 0 comentários


O querido dos colecionadores está de volta em um mundo cada vez mais digital. Os discos de vinil estão retornando ao mercado e colaborando com o aumento da venda de toca discos e agulhas. Hoje, os bolachões convivem ao lado de CDs, dividindo espaços em livrarias. Talvez ficando na moda, novamente. Quem sabe?

Ele quase entrou em extinção na virada para o século XXI, mas, para a alegria de muitos, se mantém vivo. De acordo com a revista Modern Times, o retorno “é fruto da iniciativa de DJs e apoiada pelo público interessado em experiências mais 'quentes' e profundas com a música 'disponível em formato analógico'”. O som digital surgiu prometendo garantir aos LPs uma aposentadoria, mas não foi exatamente isso que aconteceu.

Várias bandas já lançaram e relançaram seus álbuns em vinil. Sejam eles comemorativos ou não, tiveram o luxo de ganhar uma versão em Long Play. Também vale lembrar que os LPs nunca deixaram de existir, sempre estiveram na mira de colecionadores, que dão às bolachas o título de campeã no quesito qualidade sonora. De fato, a qualidade de um MP3, por exemplo, é inferior quando comparada a de um vinil, principalmente se for levantada a questão da portabilidade.

Em um mundo onde segundos são preciosos, muitos não se prendem ao sagrado ritual de ir até uma loja, procurar um disco, voltar para casa, colocá-lo no prato e ouvir prazeirosamente. É mais fácil fazer o download de uma música e deixar no computador até enjoar. Depois basta descartar o arquivo, é simples. É uma prática extremamente comum, principalmente entre os mais jovens, que já nasceram inseridos no contexto da “facilidade”, onde 4shareds e Youtubes da vida estão aí para disponibilizar músicas a qualquer hora e em qualquer lugar.

A pergunta que fica é: o vinil vai voltar com tudo e reconquistar seu espaço, que foi tomado pelos CDs? Creio que não. Duvido muito que haja uma revolução. Enxergo a situação como improvável, tendo em vista que o vinil é um produto muito segmentado, que atende basicamente a um determinado grupo, que, em sua maior parte, é composto por pessoas que viveram a época do boom dos LPs ou por quem, assim como eu, gostaria de ter vivido a magia de ver um disco girando sob uma agulha enquanto a trilha sonora de sua vida se propaga pelo ar.

Os bolachões carregam consigo um aspecto de fetiche, quem ouve, precisa se preparar para fazê-lo. Eles não são como um arquivo em MP3, que pode ser carregado para diferentes lugares em pen drives e celulares, podendo, desta forma, ser ouvidos em movimento. O vinil exige que a pessoa pare em determinado lugar para poder escutar as músicas e que esteja em contato direto com o aparelho. Outro ponto que merece destaque é o preço. O produto, de certa forma, se limita a um nicho de apreciadores que estão dispostos a pagar caro pelos discos de seus artistas favoritos. A saída para o problema está nos sebos, é possível encontrar material em ótima qualidade a preços muito mais baixos, é sempre uma boa opção.

Engenheiros do Hawaii - O toque gaúcho no rock nacional

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 23 de agosto de 2013 0 comentários

A cena do rock nacional dos anos 80 concentrava-se basicamente no eixo Rio-SP.Eis que em 1984, quatro estudantes de arquitetura liderados por Humberto Gessinger formam uma banda e põe a batida gaúcha no topo das rádios brasileiras.




A formação original da banda era composta por Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria) e tinha como objetivo uma única apresentação num festival de música na UFRGS, realizado como protesto à paralisação das aulas.

O nome Engenheiros do Hawaii foi dado para satirizar estudantes de engenharia que usavam bermudas com estampas típicas de surfistas, com quem possuíam certas rixas.

Depois de várias apresentações nas cenas alternativas de Porto Alegre, conseguem gravar o seu primeiro álbum : Longe Demais Das Capitais, em 1986.Os grande destaque do álbum foi a canção "Toda Forma de Poder", que foi tema de uma novela da Globo.


Antes do começo das gravações do segundo disco, o baixista Marcelo Pitz deixa a banda por motivos pessoais.Gessinger assumiu o baixo, com isso Augusto Licks foi contratado como novo guitarrista.

O segundo disco "Revolta dos Dândis" deu uma nova guinada nos horizontes da banda, mudando a face mais pop para a direção do rock progressivo, com estabelecimento de repetições de letras.Os arranjos são influenciados pelo rock dos anos 60.As letras são extremamente críticas e se observam o uso de várias antíteses e paradoxos, além de citações filosóficas nas composições. Os maiores sucessos desse álbum foram : "Infinita Highway", "Terra de Gigantes" e "Refrão de Bolero".



A partir desse momento, os Engenheiros tomam as paradas de rádio em todo o país, além de ter casa lotada em todos os seus shows.O disco seguinte Ouça O Que Eu Digo : Não Ouça Ninguém marca a continuidade da batida progressiva e tem como grande destaque o hit "Somos Quem Podemos Ser" e marcou a mudança da banda do RS para o RJ.


Em 1990, é lançado o disco O Papa É Pop que consolida a mudança da sonoridade da banda, tendo uma batida mais pop e o uso do teclado em várias canções.Esse disco foi puxado pelo cover "Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles E Os Rolling Stones".No ano seguinte são convidados a participar do Rock In Rio II e fazem um show histórico, sendo aclamados pelo público, com direito a elogios do jornal americano New York Times.


Depois de lançarem mais 2 CDs, tento destaque canções como : "Piano Bar" e "Parabólica", os Engenheiros excursionaram pela primeira vez para os EUA e o Japão, porém logo depois tiveram uma baixa, a saída do guitarrista Augusto Licks por discussões internas.A banda foi remontada e no período de 1994 a 1996 passou a ser chamada de Humberto Gessinger Trio e caiu em certo ostracismo.

O disco Minuano de 1997 marca a volta do nome Engenheiros do Hawaii e do sucesso da banda, com belas composições como : "Eu Que Não Amo Você", "Seguir Viagem" e "3x4".


Com a chegada do novo século, os Engenheiros passaram por várias modificações na sua formação e por uma metamorfose de gêneros, tendo influências até do punk rock, com o disco Surfando Karmas E DNA.Vale destacar nesse período, o brilhante acústico gravado pela MTV em 2005, comemorando os 20 anos da banda com todos os seus maiores sucessos no repertório.


Desde 2008, os Engenheiros tiveram suas atividades encerradas pelo líder Humberto Gessinger que prometeu desde então a volta da banda em 2013.Nesse período de 5 anos, Gessinger tem embarcado em composições de sua carreira solo.

Musas do Rock - Kim Deal

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 22 de agosto de 2013 0 comentários


Kim Deal para quem não sabe é uma musa inesquecível para o Rock. Ela junto com Black Francis, Joey Santiago e Dave Lovering formaram uma das mais importantes bandas do cenário alternativo da década de 80 e 90, os Pixies.

Kim Deal é uma ótima baixista e vocalista, no auge então, nem se fale. Sem a presença da musa na banda, certamente os Pixies não seriam os mesmos. Dona de uma beleza inconfundível, Deal compôs a melhor música da banda na minha opinião. O clássico "Gigantic" se encontra no aclamado Surfer Rosa, considerado por mim e por muitos o disco que abriu a mente de muito nego por aí, inclusive Kurt Cobain ( Nirvana ), Billy Corgan ( Smashing Pumpkins ) e a sua também.  

Além de "Gigantic", Kim Deal fez para os Pixies,"Bam Thwok", um single exclusivamente para download disponibilizado em 2004. Originalmente o grupo acabou em 1992 por desentendimentos entre os integrantes, Kim Deal saiu, e para o seu lugar foi chamado Kim Shattuck. Entre idas e vindas, a musa vira e mexe faz uma reunião com seus "parças". Mas deve preferir uma cena underground, alternando entre uma banda e outra. 



Além do Pixies, Kim Deal fundou em 1988 ( seu auge ) as The Breeders, que ainda conta a atuação de sua irmã, Kelley Deal. Lançaram sete discos e estão em turnê divulgando seu novo som. Foi graças aos Breeders que Kim conseguiu chamar atenção de Black Francis e Joey Santiago, assim sucessivamente com o baterista Dave Lovering, que já eram amigos de data.

Eu particularmente sou um fã declarado de Kim Deal, não só por sua beleza natural, mas também por seu talento nato pelo música. 

Caso você não a conheça, já passou da hora :

Clipe da Semana - "God Is Dead?" (Black Sabbath)

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 21 de agosto de 2013 0 comentários


Mais um Clipe da Semana e dessa vez temos música nova. Estamos falando da God Is Dead?, do novo álbum 13, do Black Sabbath. Com uma pegada que lembra bastante o Sabbath do início da carreira, esse single tem feito bastante sucesso, assim como CD que tem sido considerado como um dos melhores de 2013.


 

Picture – “Eternal Dark” e um resumo da história da banda

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 20 de agosto de 2013 0 comentários



Década de 1980, o auge da criatividade do universo musical, quando uma safra de bandas invadiu o mundo e álbuns épicos surgiram. A quantidade de lançamentos era imensurável e eles pertenciam a diversos estilos, do new wave ao heavy metal. Muitas delas fizeram sucesso somente com um disco, outras apenas com uma única canção, e depois sumiram para sempre. Talvez seja culpa do grande leque de opções que estava aberto na época. Em meio a esse cenário, estava uma banda holandesa chamada Picture, que surgiu juntamente ao embrião oitentista, para ser mais precisa, em 1979.  

Antes de mais nada, o que me chamou atenção na banda foi a capa do “Eternal Dark”, álbum de 1983. Não fui a primeira e nem a última pessoa que se interessou pelo Picture ao “julgar pelas aparências”, digamos assim. Ao encarar aquela caveira da capa, não consegui pensar em outra coisa, a não ser: “isso deve ser bom, só pode ser bom!”. E, de fato, é!

Ao todo, são nove músicas distribuídas e pouco mais de 38 minutos (que passam voando) de pura energia e excelente qualidade musical. Tudo começa com a faixa-título e seu refrão inconfundível. Ao longo do disco, pode-se perceber um excelente trabalho vocal em faixas como “Into The Underworld” e os fabulosos riffs de “Power Of Evil”. “Griffons Guard The Gold cativa e, em seguida, “Make You Burn” concede ao ouvinte uma viagem dentro de uma batida contagiante. A chave de ouro fica por conta da rápida “Down And Out”, que mostra o peso do som do Picture. É um trabalho que merece atenção.

Nunca vi o CD a venda em lugar nenhum. Nenhum mesmo, não tem. Felizmente, fui presenteada com o arquivo em mp3 (lá estava a foto da caveira) e fui revirar o baú da internet para conhecer mais sobre a banda. Para o bem de todos, o youtube está aí e, nele, o álbum é facilmente encontrado, para ouvir e baixar.


A fama do Picture era a de primeira banda holandesa de heavy metal. Ela se tornou muito popular em países como Alemanha, Itália, México e Japão, e conquistou muitos fãs ao abrir turnês do AC/DC, Saxon (os acompanharam durante toda a turnê européia em 1981), Ted Nugent e Rose Tattoo. Devido ao sucesso e a enorme aclamação do público, os músicos conseguiram assinar um contrato com a Warner, que foi rapidamente rescindido porque a gravadora queria transformar o som da banda para algo mais pop, levando, assim, o Picture até o selo Backdoor Records.

A história da banda possui alguns maus momentos, como uma turnê com o Kiss, que não vingou, e o cancelamento do show que aconteceria no Rock in Rio de 1985. Como muitos outros grupos, o Picture também não tem uma grade disseminação de seu nome dentro do cenário atual, mas está presente na memória de quem viveu a década e também daqueles que têm a oportunidade de conhecer o trabalho que por eles foi deixado.

Após algumas idas e vindas, em 2008 uma formação permanente foi estabelecida com Jan Bechtum, Vreugdenhil Rinus, Bakker Laurens, Rob vanEnkhuizen e Pete Lovell. No ano seguinte, lançaram o “Old Dogs, New Tricks”, que contém 12 músicas de todo o material novo que foi lançado 30 anos a partir da primeira formação do Picture. Ainda em 2009, Jan Bechtum anunciou sua saída e foi substituído por Peter Bourbon. Em 2010, Rob também saiu, dando lugar a Gert Nijboer.

[SHOW] - Pela Primeira Vez no Brasil e em Salvador: Jefferson Starship!!!

Postado por Renan Tambarussi segunda-feira, 19 de agosto de 2013 0 comentários



E como em um passe de Mágica, os Deuses do Rock & Roll conspiraram ao Meu favor! Durante o retorno da Fábrica aonde trabalho, tive a Felicidade de ver um outdoor que tinha o nome do Jefferson Starship! Logo quando retornei à minha casa, debrucei-me na Internet para investigar o quê seria aquilo... E não é que o Jefferson Starship estaria se apresentando em Salvador no dia 15 de Agosto de 2013? Mas espera aí... Aquele dia era o dia 15/08... Tive menos de uma hora para convidar Mme. Lú, My Wife, para o tal Concerto e nos deslocarmos até lá! Pena, não deu para avisar a ninguém deste Momento Histórico!!

O local: O Teatro SESC!
E lá chegamos, Teatro vazio, menos de cem pessoas (infelizmente) para uma capacidade de quinhentas e cinquenta.
Sentamos em nossos lugares e esperamos até a entrada da Banda. Antes mesmo de começar, e as luzes se acenderem anunciando o Glorioso Jefferson Starship, observamos, devido a nossa distância do palco (primeira fila) a entrada de David Freiberg, para conferir pessoalmente os seus equipamentos! Emoção a Toda Prova! Afinal, se Craig Chaquico, Marty Balin e Grace Slick lá não estavam, encontraríamos Freiberg e Paul Kantner, septuagenários, e Cathy Richardson com a sua presença de Palco e voz Enorme! Com certeza compensaria!

Jefferson Starship em Salvador!

Passado um pouco mais das 21:00h, a Banda adentra ao Palco e um Peso consistente, mas melódico toma conta do lugar! Cathy se assusta com tão pouco público, deu para notar em seu rosto, mas a Banda seguiu Profisionalíssima por Todo o seu Set! Já na primeira música '3/5 of a mile in 10 seconds' do Jefferson Airplane, acompanhava a Banda no refrão a plenos pulmões, e na segunda, 'Ride The Tiger', como continuava na frente do palco e "cantando" a plenos pulmões, tive a graça de ouvir de Cathy a seguinte frase apontando para mim: "This is the Man. This is the Guy!" - Que honra!!

A Incrível Cathy Richardson com Jude Gold ao fundo.

'Crown of Creation' foi o terceiro petardo em altíssimo volume, com o Guitarrista Judy Gold largando os dedos em um estilo atualíssimo! Perfeito! P0rr@, Era o Freiberg, o Kantner e a Cathy, a uns poucos centímetros de minhas mãos!
E depois daí...

Paul Kantner e a Fantástica Cathy!

Nem me perguntem qual foi a sequência do Setlist... Eu simplesmente entrei no som da Banda, e trocamos, literalmente, energia metafísica... Huashhuashhuash... Banda e público (Eu), em perfeita sintonia! Cathy ainda aplicou um "Sing like him!" no refrão de alguma música que não me lembro mais, apontando, advinhem, de novo para o Tio Jack aqui, que não conseguia parar de acompanhar a Banda! Dia/Noite incrível!

Kantner, Gold & Freiberg atacando a Platéia!

Em  "She Has Funny Cars", do Jefferson Airplane, Cathy assumiu as maracas e fez um momento ímpar para o Tio Jack e o público presente. Uma foto "face to face"... Um Momento Magnífico para mim! 'A Selvagem' Cathy Richardson atacando a câmera do 'indefeso'... Eu... Putz!!

Cathy e as suas maracas!

E aí depois, apenas me lembro de ouvir (e cantar): "Miracles", "Let's Get Together", "Find your way back", "Count on me", "Wooden Ships", "White Rabbit", "Have you seen the saucers", "Fast buck Freddie", "Jane" (quando Cathy no refrão aponta a baqueta para mim! Hmm...), "The Ballad Of You And Me And Pooneil", "Somebody to love", "Volunteers"...



Cathy, quase no refrão final, aponta a baqueta para o seu lado direito. Para mim! :)
(3m:18s)

Final de Apresentação...

Para o final do Concerto... Surpresa! Tio Jack & Mme. Lú vão aos Camarins, conversam e tiram fotos com a Banda! Com direito ao Tio Jack beijar as mãos e a testa da excelente performer Cathy Richardson! A Banda é extremamente Atenciosa e carismática! O Tecladista, Christopher Smith é Excelente, além de Muito Gente Boa, e solícito! Quando percebeu que éramos Fãs da Banda, não hesitou em fazer seu "show" particular! Caras, bocas e tricks! Superb! O Guitarrista Jude Gold soa bastante atual, fazendo com que o Jefferson Starship não se perca através dos tempos, porém, sem esquecer a "pegada" emocional da Banda! Richard Newman, o baterista, é Bastante técnico, Muito Bom de se ouvir e aprender "com quantas baquetas se faz um Grande Músico", e Cathy... Ah Cathy... É a Nova Voz e Força motriz da Banda, para o Paul Kantner e para o David Freiberg, que continuam impecáveis, como sempre, apesar das idades! Freiberg é uma figura ímpar! Atencioso com os seus equipamentos, consigo mesmo e com os seus Fãs!
Segue algumas fotos de bastidores:

O Tecladista, Christopher Smith e Tio Jack!

Richard Newman, o baterista, Mme. Lú e Cathy!!

Cathy Richardson & Jack Bracan!!!

INESQUECÍVEL (para um Show sem contrabaixista, mas afinal, o Chris Smith estava lá!)!!!

Varandão da Saudade : Metal Farofa

Postado por Renan Tambarussi sexta-feira, 16 de agosto de 2013 0 comentários

Metal farofa foi uma cena musical peculiar e extravagante do hard rock nos anos 80, tendo os EUA como grande expoente de bandas desse gênero. Esse gênero foi marcado por um visual espalhafatoso, com o uso de roupas bastante chamativas, cabelos longos e com os cortes mais variados possíveis, além do uso de maquiagem feminina.



Esse gênero fez tanto sucesso que provocou uma mudança no modo de se vestir de muitos jovens por todas as partes do mundo. As duas principais bandas desse estilo foram : o Mötley Crüe e o Poison. No quesito estético, a banda que mais se destacou foi o Twisted Sister.




A MTV teve papel primordial na difusão do Metal Farofa para o mundo, com o boom da cultura dos videoclipes, promovendo uma grande criação de vídeos engraçados, bregas e totalmente sem sentido.



As canções se baseavam principalmente em questões românticas, ligadas ao amor, sexo, hedonismo e fama. A valorização das baladas foi um aspecto importante para o sucesso.



Abaixo uma pequena seleção de canções de bandas não tão conhecidas pelo público brasileiro :
















Trilhas Sonoras FAIL

Postado por Renan Tambarussi quinta-feira, 15 de agosto de 2013 0 comentários


Retornamos com o Trilhas Sonoras FAIL, uma das categorias do nosso quadro de humor Roquenrou FAIL, que estava há um bom tempo sem receber postagens. Se você não conhece essa sessão, iremos explicar:

O Trilhas Sonoras FAIL é um quadro onde selecionamos algumas notícias bizarras e ilustramos com uma música que tenha a ver com o tema para criar um efeito cômico. Ao juntar o texto com o som criamos uma situação interessante para quem gosta desse tipo de humor.


                                                                    Vamos às notícias!



Paciente toca guitarra enquanto faz cirurgia no cérebro


O ator e músico Brad Carter passou por um procedimento cirúrgico, acordado e tocando guitarra, enquanto médicos implantavam um marca-passo em seu cérebro. A operação foi feita no Centro Médico da Universidade da Califórnia.

Veja o resto do post no ROCK CLUB



Percebam como essa música parece que foi feita para essa situação. Muita coincidência!


Vocalista do Franz Ferdinand tem crise alérgica antes de show


O vocalista da banda Franz Ferdinand, Alex Kapranos, passou por maus bocados este domingo (11) em um festival em Budapeste, o Sziget Festival. Após consumir amendoim, alimento a que o inglês é alérgico, Kapranos teve que ser atendido às pressas e, apesar do imprevisto, conseguiu cumprir o line-up do evento. 

 Quem anunciou o ocorrido foi o cantor Ryan Jarman, da banda The Cribs, que brincou pedindo à multidão que torcesse por seu colega músico, que estava “em seu leito de morte nos bastidores após um incidente com amendoim”.




Al Jorgensen: heroína e boquete em companheiro de banda


O frontman do MINISTRY, Al Jourgensen, discutiu sexo, drogas e rock and roll e sua nova autobiografia na nova edição da Record Collector (...)


Record Colecctor: Foi corajoso falar sobre sua experiência homossexual, quando você fez boquete em um amigo. 

Jourgensen: "Espera, eu fiz o que?" 

Record Collector: Você fez sexo oral em um dos caras de sua antiga banda. Está na página 48.

Jorgensen: "Ah, sim, eu chupei um pau antes. Jesus Cristo, se você não o fez, realmente está perdendo, chupe o pau de um cara e ele fica feliz." 

Record Collector: Eu gostei da forma que você descreveu "Isto ainda é controverso nos dias de hoje?" 

Jorgensen: "Bem, as pessoas ainda estão assustadas com isso. Sério, eu quero dizer, você está me perguntando sobre isso. Ok, sim, eu chupo uns pintos, O que tem de mais? Sou na verdade muito bom nisso."

FONTE: WHIPLASH




Músicos enlatados

Postado por Renan Tambarussi quarta-feira, 14 de agosto de 2013 0 comentários


Tenho visto por aí e até publicado algumas vezes no quadro Clipe Lixo da Semana, alguns casos de gente nova que quer investir na carreira musical, mas nem sempre estão preparados para tal investida. Hoje em dia isso se tornou muito comum e é muito fácil perceber isso, porque temos uma excelente ferramenta social que se chama YouTube, que o músico precisa saber usar a seu favor. Caso ele não tenha uma experiência musical suficiente e fazer feio no vídeo, pode se tornar o meme da semana.

As tecnologias estão aí para isso, para auxiliar as bandas e cantores a divulgarem seus trabalhos na internet, (inclusive aqui na Comissão do Rock temos o quadro Brazilian Bands, com essa finalidade) dar todo o apoio técnico na gravação de CD's, dentre outros fatores. Também, com o desenvolvimento que ela vem tendo nas últimas décadas, pode proporcionar aos músicos uma qualidade melhor no que diz respeito à qualidade do instrumento, qualidade do som, efeitos que podem ser utilizados tanto instrumentalmente quanto na parte vocal, coisas que antigamente não existiam. Lembro que uma vez meu professor estava falando justamente sobre isso, exaltando que a tecnologia ajudou bastante o ramo musical, assim como fez transformações no mundo todo, em diversas áreas. Dizia ele que antigamente, quando os alunos tinham alguma música para aprender a tocar, era preciso que levassem os discos de vinil às aulas. Enquanto isso professor adiantava e voltava a agulha para pegar todas as partes da música, sem ter a mesma precisão que um player de vídeo proporciona dos tempos atuais, por exemplo. Quando o aluno não tinha o disco o jeito era ouvir na rádio e ficar ligando várias vezes pedindo para a música tocar de novo. Ao escutarmos histórias assim, parece que essas coisas aconteciam há muito tempo, mas a internet ainda é jovem, tem cerca de 20 anos e durante esse tempo a velocidade da tecnologia se tornou imensurável para nós.

Agora que eu estou por cima, danem-se vocês!

Porém, apesar de possuirmos todas as ferramentas nos tempos atuais, muitas pessoas não a utilizam da melhor forma, ou da forma que seria adequada para a elaboração de músicas de qualidade. Os recursos digitais acabam se tornando uma muleta para apagar erros, editar voz, som... em algumas ocasiões esses meios são até importantes para reparar uma falha ou outra, mas construir a fama às custas da tecnologia não parece ser uma maneira inteligente de ser reconhecido mundo. Infelizmente isso tem acontecido constantemente, porque é mais fácil usar um "aparelhinho" de edição do que aprender as técnicas, e se muitos dos cantores pop que fizeram sua fama nos últimos tempos tem se "robotizado", quem se inspira neles, quem é fã e sonha em um dia ser famoso, certamente utilizará a mesma estratégia para ter sucesso mais rápido. Assim a fórmula se repete, com vários jovens mandando seus vídeos para o YouTube, na tentativa de se tornarem os novos Justin Bieber's da vida, achando que sabem cantar alguma coisa, mas quando vão ver, acabam pagando mico se não souberem, tal como aconteceu com "Para nossa alegria" e mais recentemente "Max Bieber". Experiências como essas podem gerar uma grandes decepções para essas pessoas, porque elas descobrirão de alguma maneira que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. O mundo da fama é injusto, mas só é assim porque os fãs alimentam esse sistema, tornando-o lucrativo para os empresários e para quem desfruta desse tipo de vida.

Ensaio fotográfico de Abbey Road completa 44 anos

Postado por Renan Tambarussi terça-feira, 13 de agosto de 2013 0 comentários

Quem não conhece a foto na qual quatro rapazes atravessam uma faixa de pedestres? Certamente, você já sabe de que banda estou falando. Maiores detalhes são desnecessários quando se trata de um dos cliques mais icônicas do universo musical mundial, ele é facilmente lembrado.


Conhecida por milhões de pessoas dos quatro cantos do planeta, a foto da capa do álbum “Abbey Road”, dos Beatles, está completando 44 anos. Mesmo quase meio século depois, ela é conhecida, reconhecida e querida por pessoas de diferentes faixas etárias, raças, crenças e nacionalidades.  


Tudo aconteceu no dia 8 de agosto de 1969, sob as lentes do fotógrafo escocês Iain Macmillan, também amigo de John e Yoko. O quarteto de Liverpool se encontrou para um de seus últimos ensaios fotográficos — o último a ser utilizado em um álbum. Naquela época, reunir todos os membros da banda era uma árdua tarefa, que sempre acabava gerando um grande desgaste para os rapazes.  


A ideia de atravessar a rua, que também dá nome aos estúdio onde praticamente toda a obra foi gravada, foi de de McCartney. A sessão teve apenas seis fotos com os músicos sobre a faixa, e uma delas foi eleita para compor a capa do 12º álbum lançado pela banda. Linda McCartney também esteve presente e fez algumas fotos dos preparativos.




Rascunho original feito por Paul

Desde então, a Abbey Road nunca mais foi a mesma. A rua se tornou um famoso ponto turístico, parada obrigatória para beatlemaníacos do mundo inteiro, onde os pedestres fazem questão de repetir a famosa travessia.

Com o passar do tempo, inúmeros detalhes foram destrinchados por fãs. Paul Cole, velhinho parado ao fundo da imagem, já foi encontrado e entrevistado; a placa do Fusca, de número LMW 281F, foi roubada diversas vezes até o carro entrar em leilão em 1986 e ser vendido por £2.530. Hoje, ele está no museu da Volkswagen, na Alemanha.


  


































Metal e Música Clássica: Uma fórmula de sucesso

Postado por Renan Tambarussi domingo, 11 de agosto de 2013 0 comentários

          


O Metal é o estilo de música mais versátil e abrangente de todos, e isso não é novidade pra ninguém. São infinitas as possibilidades que os músicos possuem para criar as suas composições e letras. Não há limites para a criatividade humana quando se trata de música, no caso aqui, Metal, mas vamos ampliar essa visão acrescentando um outro estilo tão abrangente quanto o Metal, a Música Clássica (ou erudita).

A Música Clássica, assim como o Metal, possui infinitas possibilidades de composições. A fusão desses dois estilos é simplesmente fantástica e possibilita a criação de músicas geniais. Além disso, essa fusão faz com as composições ganhem um requinte e glamour que só são possíveis graças à ambientação que a Música Clássica proporciona. Composições cheias de sentimentos são marca registrada da música erudita (clássica).

O estilo “Metal Neoclássico” surgiu na década de 70 e foi ele que iniciou a fusão dos dois estilos. Foi Ritchie Blackmore, guitarrista do Deep Purple, que através da sua paixão pela música erudita fundou o Rainbow. Nos idos da década de 80, o gênio Yngwie Malmsteen foi responsável por levar o estilo a um outro nível criando as suas composições tendo como ponto de partida a Música Clássica ao invés do Heavy Metal.

Na primeira metade da década de 90 enfim surgiu o Symphonic Metal, onde a influência da música erudita é mais do que clara. Composições épicas e grandiosas surgiram com o estilo. Os pioneiros nessa linha foram Rhapsody, Rage, Therion e Haggard. Hoje praticamente não existe mais essa divisão porque quase todos os subgêneros do Metal fazem uso de elementos sinfônicos. É comum ouvirmos hoje uma banda de Metal extremo misturado com Folk e com fortes elementos sinfônicos. A versatilidade com que os músicos trabalham nos dias de hoje permite uma infinidade de possibilidades que só é possível nessa incrível vertente da música da qual tanto nos orgulhamos e amamos.

Vamos falar agora de algumas bandas que fizeram história e outras um tanto quanto desconhecidas do grande público, mas que merecem total atenção por serem grandes promessas de música de alta qualidade e criatividade extrema.


Therion

Na década de 80, mas precisamente em 1987, surgiu em Estocolmo, na Suécia, uma das bandas que mais representariam o cenário da fusão Metal e música erudita, o Therion. A banda começou com o nome de Blitzkrieg e fazia um Thrash Metal influenciado por bandas como Celtic Frost, Venom, Metallica, Motorhead e Slayer. Mais tarde mudariam o nome da banda para Megatherion, que logo seria substituído somente por Therion por influência do álbum To Mega Therion (1995), do Celtic Frost. Então o som da banda evoluiu para o Death Metal. Depois de praticamente se desmantelar por completo, a banda volta em 1993 e começa a experimentar a mistura de elementos sinfônicos ao seu Death Metal, misturando também música árabe, industrial e o Heavy Metal oitentista. Em 1995, a banda mostrava que era esse o caminho que seria seguido e lança o The Beauty in Black, com composições totalmente orquestradas e cantos de ópera feitos por sopranos. Em 1996, a banda lança aquele que seria considerado o melhor álbum de “Heavy Metal” do ano, o álbum Theli, em conjunto com a Orquestra Sinfônica de Barmbek e dois corais completos. Depois de mais alguns álbuns lançados, chega em 2007 o que pode ser considerado por muitos um divisor de águas por misturar elementos de Metal Progressivo, o álbum Gothic Kabbalah. A banda lançou mais dois álbuns, um em 2010 e outro em 2012 e esse ano lançou um EP. A atmosfera e ambientação que a banda consegue transmitir através de suas composições fantásticas e letras inspiradas em mitologia, ocultismo e regiões pagãs é sem dúvida alguma, atrativo para diversos públicos distintos que buscam ouvir algo feito de forma competente e inteligente e claro, sem perder o peso e harmonia dos quais eles são famosos. A banda teve algumas mudanças na formação e no estilo do som, mas a música erudita está enraizada e provavelmente jamais sairá do foco da banda.




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Haggard

Em 1989 surge em Munique, Alemanha, a banda Haggard. No começo a sonoridade da banda era agressiva se aproximando do Death Metal e ao mesmo tempo tinha elementos de Doom Metal. Em 1995 a banda lança a demo Once... Upon a December's Dawn onde já se notava a inclusão da instrumentação clássica além de elementos característicos do Metal tradicional, da música Folk e da música medieval. O debut da banda, And Thou Shalt Trust... theSeer, só é lançado 1997 e registra definitivamente os novos rumos sinfônicos que a banda adotou. Depois disso a banda lança mais dois álbuns, um em 2000 e outro em 2004. Finalmente em 2008 a banda lança o seu último álbum de estúdio e que pode ser considerado o seu maior trabalho até o momento. Contando com 29 músicos (20 da formação da própria banda e mais 9 convidados) o Haggar entrou de vez para a história não só do metal como da música como um todo. Com suas letras inspiradas na História, na Astrologia e na Astronomia e mais recentemente em fantasia, as suas composições se tornam verdadeiras óperas épicas misturadas com o peso do bom e velho Heavy Metal. Enfim, se você curte Metal ou música erudita, ou curte a mistura dos dois, o Haggard é uma ótima escolha.




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Apocalyptica

Em 1993 nasceu uma surpresa. A banda Apocalyptica surgiu em Helsinki, na Finlândia, e viria a se tornar uma das bandas mais expressivas no mundo do Metal sinfônico. Conhecidos como os “reis do violoncelo”, originalmente eles apenas faziam covers do Metallica. Até 1998 esse era o objetivo principal da banda. No mesmo ano eles lançam o primeiro álbum que não fazia menção apenas ao Metallica e trazia covers do Faith No More, Pantera e Sepultura. Sete anos depois eles lançam um álbum com apenas composições próprias (todas instrumentais) e seguem na mesma linha nos álbuns subsequentes, priorizando sempre o seu instrumental grandioso e clássico com apenas algumas músicas cantadas. Essa é uma banda pra quem realmente curte música erudita e não se prende somente ao Metal, até porque não existem muitas características do estilo nas suas composições.




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Epica

Em 2002 foi formada por Mark Jansen (depois da saída dele do After Forever) e Simone Simons a banda Sahara Dust que logo viria a se tornar a hoje tão conhecida e famosa, Epica. O motivo da saída de Jansen do After Forever foi justamente porque a banda estava seguindo um caminho que ele não queria. Ele desejava que a banda seguisse um rumo mais sinfônico e foi pensando nisso que ele chamou a então namorada dele na época, Simone, e fundou o Sahara Dust. Depois de lançarem a demo Cry For the Moon, a banda mudou o nome para Epica inspirado no álbum homônimo do Kamelot, de quem praticamente todos os integrantes eram fãs. Em 2005 a banda lança o álbum Consign to Oblivion que foi baseado na cultura Maia, claro, nunca perdendo os elementos sinfônicos que são marca registrada da banda. A harmonia com que as composições são feitas, os vocais intercalados da Simone (limpo) e do Jansen (gutural) somados aos corais que são muito utilizados tornaram a banda o símbolo de Metal sinfônico que é hoje. Sempre com temas inspirados na cultura e lendas dos Maias, além de letras sobre tristeza, agonia e amor, aliadas à composições ultra orquestradas, o Epica sem sombra de dúvida ficará na mente dos fãs tanto de Metal quanto de música erudita, pra sempre.




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Carach Angren

Em 2003 surgiu em Limburg e Landgraaf, na Holanda, uma banda de Black Metal sinfônico totalmente diferente de tudo que já tínhamos ouvido até essa data. Ao contrário das demais bandas do estilo que se remetem principalmente ao satanismo como inspiração para suas letras, a banda consegue fugir à regra (majestosamente) e faz um som com uma ambientação macabra e assustadora e ao mesmo tempo mergulhado na música erudita. Até agora a banda só lançou três álbuns de estúdio e cada um deles é uma história fechada. As músicas não tem refrãos e nada é repetido nas composições, nem mesmo uma palavra é usada duas vezes pra significar a mesma coisa. A banda só lança o seu debut em 2008, intitulado Lammendam (uma donzela de branco), sempre com o seu clima de terror característico, você não consegue parar de ouvir até saber o fim da estória na última música. Em 2010 a banda lança seu segundo álbum, intitulado Death Came Through a Phantom Ship, que na minha opinião é o melhor deles. O álbum conta a estória do “O Holandês Voador” e mistura isso com outras lendas de fantasmas, o que deixa o álbum com um ar totalmente macabro. Tudo com um instrumental orquestrado magnífico e que não deixa nada a desejar. É incrível como essa banda pode ser tão desconhecida. Em 2012 a banda lança o seu terceiro álbum, intitulado Where the Corpses Sink Forever que leva todos a uma viagem de volta à Segunda Guerra Mundial, contando a estória de um soldado que mata alguns prisioneiros e depois começar a ter visões fantasmagóricas. Enfim, todas as músicas da banda são feitas em cima de grandes composições orquestradas, o que deixa tudo com um ar mais sombrio ainda. Um dia espero que essa banda tenha o seu merecido reconhecimento.




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Whispering Woods

Em 2008, em Cluj-Napoca, na Romênia, surge a banda Whispering Woods com a ideia de fazer um som gótico e ao mesmo tempo sinfônico. Em 2010 eles tiveram a ideia de um álbum conceitual que se centrasse em um mundo de fantasia, e tudo feito com muito instrumental clássico, aliado aos vocais líricos das duas vocalistas. A banda conta ainda com a flautista Catalina Popa, integrante também do Haggard. A atmosfera que a banda cria mesclando a música erudita, com as suas letras inspiradas em contos e lendas envolvendo florestas e a natureza como um todo, é simplesmente fantástica e agrada todo bom fã de Metal sinfônico.




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Mayan

Em 2010 surgiu das mãos de Mark Jansen, Jack Driessen e Sander Gommans (ambos ex-After Forever) uma das minhas bandas favoritas, o Mayan (nome dado à banda por causa da paixão de Jansen pela cultura Maia). A ideia deles era a de fazer um Death Metal com muito peso e técnica mesclado com arranjos sinfônicos que são a marca de Jansen. Bem, não existe muita coisa pra se falar sobre essa banda porque eles possuem apenas um álbum, intitulado Quarterpast, que convenhamos, é fantástico. Política, ganância e religião são os temas abordados pela banda nas suas canções regadas a altas doses de arranjos orquestrados, o que deixa as músicas com um ar imponente.




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Bem, existem centenas de bandas de todos os subgêneros que fazem uso de arranjos orquestrados e outras que até mesmo possuem as suas próprias orquestras e seria impossível colocar todas aqui. Tentei falar sobre algumas mais conhecidas e outras nem tanto, mas que são tão competentes quanto. Enfim, para todos os interessados, eu aconselho a procurarem ouvir bandas como Gloryhammer (Symphonic Power Metal), Brymir (Symphonic/Melodic Death/Pagan Metal), Sons of Seasons (Progressive Symphonic Metal), Mortemia (Symphonic Gothic Metal), Sound Storm (Symphonic Epic Metal), Enthring (Symphonic Death/Viking Metal) e Christopher Lee (Symphonic Heavy/Power Metal). Essas são algumas das minhas sugestões.


Aqui vai uma pequena homenagem aos mestres que tornaram tudo isso possível.


Espero que tenham gostado. Até mais, galera.

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