Olá amigos da Comissão! Hoje vamos estreiar o Comissão Downloads, o quadro de downloads da Comissão do Rock
Como manda o figurino, sempre se começa um quadro promissor com um grande post, e é isso que nós faremos hoje, com esse primeiro álbum, que é o Hemispheres, da banda de Rock Progressivo, Rush.
A seguir, vocês verão uma descrição do álbum e das música que o compõem, que estão disponíveis no fã clube do Rush.

Hemispheres (1978)
Letras traduzidas e comentáriosHemispheres é o sexto álbum de estúdio do Rush. Assim como seu predecessor A Farewell to Kings (1977), também foi gravado no Rockfield Studios, localizado no interior do País de Gales, Reino Unido.
Este álbum é, sem dúvidas, uma das obras mais imaginativas e ambiciosas da carreira do Rush. Considerado por muitos como o auge criativo do grupo e o ápice de seu lado progressivo, Hemispheres apresenta forte complexidade explicitada em todas as suas fantásticas linhas harmônicas, rítmicas e melódicas. Uma experiência verdadeiramente impressionante.
O início do álbum é marcado pela ainda presente tendência de Peart em utilizar fantasia e ficção científica em suas letras. Semelhante a 2112 (1976), Hemispheres também trazia uma peça central que na época tomava toda a metade do LP, enquanto o lado B trazia canções mais convencionais. Apesar de ainda mostrar toda inclinação sci-fi proposta por Peart desde que ingressou no Rush, este disco apresenta mudanças bastante significativas no que tange à direção lírica que seria tomada dali para frente. Depois de completar a história de Cygnus X-1 (iniciada em A Farewell to Kings), o baterista/letrista passaria a se concentrar em temas mais humanos, como o medo, o isolamento, pressões da fama, preconceito e perdas. Hemispheres iniciava, portanto, o encerramento do período clássico progressivo do trio canadense.
Temos aqui algumas influências da mitologia grega nas letras, além de Nietzsche, Adam Smith e Shakespeare.
Hemispheres traz as seguintes canções (clique nos títulos para traduções): 1. Cygnus X-1 Book II: Hemispheres


Essa grande canção é, na verdade, um rompante no qual explodem literalmente os talentos destes três ícones canadenses. Os tempos aqui mudam constantemente, sendo sempre guiados pelas guitarras geniais de Alex Lifeson, pelas as linhas de baixo firmes de Geddy Lee e pelas percussões exuberantes de Peart, que continuam desumanas em sua perfeição. Por fim, vocais extremamente emocionantes do Sr. Lee fazem desta uma verdadeira obra-prima que intensifica tanto a musicalidade quanto o liricismo da banda.
Apesar de Cygnus X-1: Hemispheres ser composta por seis capítulos – Prelude, Apollo: Bringer of Wisdom, Dionysus: Bringer of Love, Armageddon: The Battle of Heart and Mind, Cygnus: Bringer of Balance e The Sphere: A Kind of Dream – ela é lindamente coerente, sendo mais do que uma simples música. É um conto dos melhores.


Peart sintetiza Cygnus X-1 Book II: Hemispheres:
"O mundo deixado pelo herói é governado por dois deuses que representam forças opostas – Apolo e Dionísio. Apolo defende a força da razão e da racionalidade e Dionísio defende a força do instinto e da intuição. Apolo concedeu às pessoas uma mostra de progresso, oferecendo todos os benefícios deste. A humanidade o seguiu, construindo cidades incríveis, envolvendo-se com ciência, porém fazendo tudo só por fazer. Ficaram entediados, não tinham uma conexão emocional com as coisas que estavam realizando. Assim, perderam inteiramente o talento e o interesse. Era como se todos tivessem que carregar um fardo pesado como um saco de areia nas costas. Assim, procuraram Dionísio, que lhes disse o que poderia oferecer, e é óbvio que este ofereceu coisas mais instintivas e artísticas como a música, a dança e o amor. E eles disseram 'Isso parece ótimo, depois de tudo o que passamos'. Todos se divertiram muito, deixaram a cidade e só deliravam. Mas com a chegada do inverno, perderam as habilidades que lhes permitiam estar aquecidos e todo aquele lado racional já não funcionava como antes. Então os lobos e o frio chegaram até eles, instaurando o caos total. Esta é a seção Armagedon da música, pois tanto Apolo quanto Dionísio aparecem aqui lutando pelo controle. Finalmente todo o problema é resolvido com chegada de Cygnus. Ele se opõe à desordem causada pela discussão entre Apolo e Dionísio, sendo eleito assim também como um deus – o provedor do equilíbrio".
Resumidamente, Peart utiliza dois deuses da mitologia grega para retratar uma dualidade: os seguidores de Apolo acreditam que a razão poderia guiá-los enquanto os seguidores de Dionísio acreditam que o amor faria isso. A guerra civil conseqüentemente se instaura até que o aventureiro vindo de Cygnus X-1 chega a este mundo. Após a viagem que culmina no buraco negro, o herói da canção tem seu corpo destruído, porém ele ainda podia enxergar e pensar, ficando perturbado com a guerra e lamentando-se com Apolo, com Dionísio e com os seres humanos. Todos ouvem suas lamentações, param de lutar, se unem e proclamam Cygnus o herói, o deus do equilíbrio. 2. Circumstances
Circumstances, a segunda canção de Hemispheres é, definitivamente, mais uma obra-prima na carreira do grande power-trio canadense. Caracterizada pelo seu forte instrumental e pelos belíssimos e impolgantes vocais de Geddy Lee, Circumstances traduz-se em uma das canções mais dinâmicas e complexas na carreira da banda durante os anos 70. Neil Peart propõe, como tema da canção, suas ponderações pessoais sobre o período em que viveu na Europa antes de retornar ao Canadá (assim como fez na canção Fly By Night, do álbum de mesmo nome lançado em 1975), para enfim se juntar ao Rush. O jovem Neil buscava em Londres seu sonho de tornar-se um músico reconhecido como seus ídolos Keith Moon e John Bonham, passando a viver na capital que era a cena quente da música na época, principalmente do rock and roll. Enquanto esteve na Inglaterra o jovem baterista não conseguiu ser bem sucedido em seu instrumento, sendo forçado a trabalhar numa loja de souvenires para sobreviver. Frustrado, Neil retornaria ao Canadá aproximadamente um ano e meio depois. Certamente que ele não poderia imaginar que estava prestes a iniciar uma grande jornada que o levaria a ser um dos maiores bateristas do rock de todos os tempos.
Temos abaixo duas imagens de Neil Peart em sua aventura pela terra da rainha. A primeira mostra o jovem baterista em seu Flat na capital inglesa. Já a segunda traz Neil com seus pais na Carnaby Street.

Circumstances, a segunda canção de Hemispheres é, definitivamente, mais uma obra-prima na carreira do grande power-trio canadense. Caracterizada pelo seu forte instrumental e pelos belíssimos e impolgantes vocais de Geddy Lee, Circumstances traduz-se em uma das canções mais dinâmicas e complexas na carreira da banda durante os anos 70. Neil Peart propõe, como tema da canção, suas ponderações pessoais sobre o período em que viveu na Europa antes de retornar ao Canadá (assim como fez na canção Fly By Night, do álbum de mesmo nome lançado em 1975), para enfim se juntar ao Rush. O jovem Neil buscava em Londres seu sonho de tornar-se um músico reconhecido como seus ídolos Keith Moon e John Bonham, passando a viver na capital que era a cena quente da música na época, principalmente do rock and roll. Enquanto esteve na Inglaterra o jovem baterista não conseguiu ser bem sucedido em seu instrumento, sendo forçado a trabalhar numa loja de souvenires para sobreviver. Frustrado, Neil retornaria ao Canadá aproximadamente um ano e meio depois. Certamente que ele não poderia imaginar que estava prestes a iniciar uma grande jornada que o levaria a ser um dos maiores bateristas do rock de todos os tempos.
Temos abaixo duas imagens de Neil Peart em sua aventura pela terra da rainha. A primeira mostra o jovem baterista em seu Flat na capital inglesa. Já a segunda traz Neil com seus pais na Carnaby Street.


3. The Trees

Superficialmente, temos em The Trees uma fábula que retrata uma luta na floresta entre duas espécies de árvores específicas: os carvalhos e os bordos. Na história, os bordos, mais baixos, competem pela luz solar com os carvalhos, que são por sua vez mais altos. No fim não há vencedores, sendo estes mantidos iguais através de machados, machadinhas e serras.
A princípio temos em The Trees mais uma das famosas histórias fantásticas de Peart. Porém, inevitavelmente, a canção acaba por denotar algo bem maior. Teríamos aqui apenas uma singela história sobre a luta das árvores por um lugar ao sol na mata fechada ou um comentário político sobre a influência de poderes governamentais na vivência da humanidade?

Podemos perceber que a música, ao longo dos séculos, tem sido usada para expressar emoções, contar histórias e filosofar, espalhando mensagens de seus compositores de forma artística e de entretenimento. As canções do trio canadense geralmente conseguem trazer todas essas características, com a particularidade de serem compostas, gravadas e executadas por três homens extraordinários (não apenas músicos virtuosos, mas também pessoas munidas de inteligência e discernimento que sobressaem a muitos dentro do mundo do rock). The Trees retrata tudo isso.
Iniciada por um violão clássico solitário, a canção segue com Geddy dividindo os holofotes através de uma poderosa linha vocal que combina perfeitamente com uma belíssima passagem intrumental hard. Trechos progressivos e temáticos surgem, sempre compostos em torno de três compassos: 6/8, o qual é utilizado na maioria das seções acústicas; o tradicional 4/4, usado nas seções de guitarra e solos pesados; e um incomum 5/4, utilizado em pontes instrumentais.
Apesar de parecer saturada de significados, Neil Peart quebrou o silêncio da banda acerca de definições oficiais sobre a canção em seu livro Roadshow, de 2006: "The Trees foi uma parábola sobre o coletivismo". 4. La Villa Strangiato (An Exercise in Self-Indulgence)
Hemispheres termina como um forte tufão trazendo a verdadeira primeira instrumental da carreira composta pelo Rush. La Villa Strangiato, subtitulada "An Exercise of Self-Indulgence" ("Um Exercício de Auto-Indulgência") retrata, de forma devastadora, as incríveis capacidades instrumentais do power-trio.
Baseada num pesadelo do guitarrista Alex Lifeson, La Villa traz várias partes que correspondem à sequência dos acontecimentos que ocorridos nesse sonho. A canção, na ocasião de sua concepção, teve que ser regravada várias vezes, pois o Rush insistiu em capturá-la em um único take. Em outras palavras, La Villa não foi registrada dentro dos moldes tradicionais, nos quais cada instrumento é capturado numa faixa em separado. A versão original que conhecemos foi, na verdade, uma supreendente gravação "ao vivo", uma vez que todos a tocaram simultaneamente até acertarem a mão. Curiosamente esta faixa traz muitos ruídos de fundo, algo que talvez tenha ocorrido devido a contínua re-utilização da fita de gravação. Versões remasterizadas lançadas posteriormente foram excepcionalmente bem feitas no que diz respeito à limpeza da faixa, porém apresentam ainda pequenos ruídos.
Disse Geddy Lee sobre La Villa Strangiato, no livro Visions: "Levamos mais tempo gravando 'Strangiato' do que o álbum Fly By Night inteiro. Foi gravada num só take, mas levou uns 40 para dar certo! Foi nossa primeira peça sem vocais até então. Cada seção traz um tema e uma estrutura musical própria".
Strangiato é também uma das poucas músicas nas quais Neil Peart é creditado como compositor, sendo normalmente citado nas demais canções apenas pelas letras que escreve.
De um começo delicado até um final distorcido, rápido e incrivelmente preciso, "La Villa Strangiato" é talvez uma das melhores instrumentais do rock de todos os tempos – do próprio Rush ou de qualquer outra banda. Como já mencionado, apesar de ser instrumental, a canção conta uma história completa com seqüência e personagens, sendo dividida em 12 partes, a seguir: I. Buenos Nochas, Mein Froinds! (0:00)
II. To sleep, perchance to dream... ( 0:27)
III. Strangiato theme (2:00)
IV. A Lerxst in Wonderland (3:16)
V. Monsters! (5:49)
VI. The Ghost of the Aragon (6:10)
VII. Danforth and Pape (6:45)
VIII. The Waltz of the Shreves (7:26)
IX. Never turn your back on a Monster! (7:52)
X. Monsters! (Reprise) (8:03)
XI. Strangiato theme (Reprise) (8:17)
XII. A Farewell to Things (9:17)
De acordo com o livro Visions, a possível tradução de La Villa Strangiato seria "Cidade Estranha". A seguir, confiram abaixo informações acerca das inspirações para algumas das partes que compõem a canção:




Powerhouse foi utilizada em vários outros cartoons, além de ter sido também trilha sonora do Cartoon Network e do filme Querida, Encolhi as Crianças (a Disney foi inclusive ameaçada de processo na justiça por não ter dado créditos a Scott. O caso acabou sendo resolvido fora dos tribunais). O Rush também não acabou não creditando o compositor original pela utilização da música e, quando o empresário de Scott notificou os agentes da banda sobre a irregularidade, as limitações autorais já haviam expirado. Porém vale citar que os empresários do Rush, sendo cordiais com o Sr. e a Sra. Scott (Raymond ainda era vivo na época), ofereceram um pagamento pelo deslize, sentindo ser o mais ético a ser feito. Todos os envolvidos ficaram satisfeitos com a solução e o Rush não teve grandes obrigações financeiras. Sobre o acordo, a banda canadense não precisou ceder os créditos a Scott.

Geddy Lee, sobre La Villa Strangiato (livro Visions): "Foi algo bem pesado pra gente (...) Tínhamos um monte de idéias musicais diferentes e queríamos colocar tudo isso dentro de uma única canção. Queríamos realizar uma música bastante complexa que apresentasse muitas mudanças de tempo e também variações bem radicais de clima e ritmo. Há um pouco de humor nela também".
Lista de Músicas
1 – Cygnus X-1 Book II “Hemispheres” 18:05
I. Prelude 4:27
II. Apollo: Bringer of Wisdom 2:36
III. Dionysus: Bringer of Love 2:00
IV. Armageddon: The Battle of Heart and Mind 2:55
V. Cygnus: Bringer of Balance 5:01
VI. The Sphere: A Kind of Dream 1:02
2 – Circumstances 3:41
3 – The Trees 4:46
4 – La Villa Strangiato (An Exercise In Self-Indulgence) 9:36
I. Buenos Nochas, Mein Froinds! 0:27
II. To sleep, perchance to dream… 1:33
III. Strangiato Theme 1:16
IV. A Lerxst in Wonderland 2:27
V. Monsters! 0:26
VI. The Ghost of the Aragon 0:36
VII. Danforth and Pape 1:41
VIII. The Waltz of the Shreves 0:26
IX. Never turn your back on a Monster! 0:11
X. Monsters! (Reprise) 0:14
XI. Strangiato Theme (Reprise) 1:04
XII. A Farewell to Things 0:15
I. Prelude 4:27
II. Apollo: Bringer of Wisdom 2:36
III. Dionysus: Bringer of Love 2:00
IV. Armageddon: The Battle of Heart and Mind 2:55
V. Cygnus: Bringer of Balance 5:01
VI. The Sphere: A Kind of Dream 1:02
2 – Circumstances 3:41
3 – The Trees 4:46
4 – La Villa Strangiato (An Exercise In Self-Indulgence) 9:36
I. Buenos Nochas, Mein Froinds! 0:27
II. To sleep, perchance to dream… 1:33
III. Strangiato Theme 1:16
IV. A Lerxst in Wonderland 2:27
V. Monsters! 0:26
VI. The Ghost of the Aragon 0:36
VII. Danforth and Pape 1:41
VIII. The Waltz of the Shreves 0:26
IX. Never turn your back on a Monster! 0:11
X. Monsters! (Reprise) 0:14
XI. Strangiato Theme (Reprise) 1:04
XII. A Farewell to Things 0:15
Opção 1 – Rapidshare

Opção 2 – Easy-Share
Opção 3 – Depositfiles
Opção 4 – Megaupload
Opção 5 – Uploading
Impossível ler isso com essa fonte cinza
Matéria de cair o queixo.
Classuda e bem escrita.
Parabéns.
rush...rush...rush...R(reais) U(unicos)S(sensasionais)H(honrados)
Não só esse mais quase toda a discografia dessa maravilhosa banda,são perfeitos
espero que eles durem mto ainda em sua carreira musical